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Projeto "Não lembra ao diabo" - Mossorovia Traditional Cache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá Sati.,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 05/02/2016
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Depois de lêr este texto, eu tinha que por umas caches em algumas destas terras. Sem querer ofender nínguém e por pura brincadeira, até porque também moro numa delas :)

Não aconselho a fazer este projeto de uma só vez, dado que as caches não se encontram perto umas das outras. Não é um PowerTrail.

Estas caches estão colocadas em povoações, é necessário algum cuidado com os muggles.

Não se esqueçam, pratiquem CITO!


Toponímia:
"Rabissaca. Rechaldeira. Lapaduços. Almónia. Mossorovia. Espiçandeira. Macalhona. E por aí adiante, numa única tarde. É só uma amostra do que passei numa tarde; uma amostra dos sítios por onde passei numa tarde. Tudo no Oeste. Pois parecia que estava noutro país. Parecia que tinha entrado num episódio da “missão impossível” dos anos sessenta. Mossorovia? Almónia? Lapaduços? Donde vêm estes nomes? Existirá vida inteligente nestas terras? Bem sei que sim, mas como pode uma pessoa decente sobreviver a estes nomes? Como pode uma pessoa dizer impunemente que vive na “Espiçandeira”? Que construiu lá uma casa? Ou que tem uma empresa que fabrica chips electrónicos na Macalhona? É impossível. Quantos contratos já não se desfizeram, quantas falências não se declararam já, só porque alguém disse que tinha uma loja aberta ao público na Rechaldeira? Sempre agradeci aos deuses ter nascido numa terra com um nome minimamente respeitável. “Viseu” é assim um nome aceitável. É como “Caldas da Rainha”. Toda a gente percebe por que razão se dá a uma terra o nome de “Caldas da Rainha”. Por causa das Caldas e da Rainha, está visto. Agora “Lapaduços”? Como é que se diz a alguém, sem ruborizar, que fixámos residência nos Lapaduços? Lapaduços parece uma coisa inventada pelo Jonathan Swift, para designar os habitantes de um subúrbio de Liliput.
Sempre tive uma genuína compaixão pelas pessoas que vivem em terras com nomes que não lembram ao menino Jesus. São nomes que parecem ter sido dados por conquistadores cristãos entediados com os almorávidas que nunca mais chegam e a gente aqui à espera. Deram estes nomes às terras e galoparam-se embora, a rir, a rir. É que isto de dar nomes às coisas tem mesmo que se lhe diga. Na maioria dos casos é para durar muito tempo, senão para sempre. É muita responsabilidade. E depois, como é que se chama o habitante da Rabissaca? Que nome tem o seu clube desportivo? O rabissaquense? O rabissacense? Como pode um jogador ter sucesso no desporto se treinou nas camadas jovens do mossorovianense futebol clube? É impossível. Não há talento que resista. Almónia parece o nome de uma substância química tóxica. “Esta maionnaise está carregadinha de almónias, pá.” Olá, o meu nome é Rui e sou almoniacense. Deve ser assim que começam as reuniões dos almoniacenses anónimos. Quando alguém diz “Vivo na Rabissaca”, parece que bebe demais todos os dias. Pessoal que anda há anos a querer libertar-se do vício, e não consegue. E que não se riam os mossorovianenses, porque Mossorovia parece o nome de um principado romeno dominado por um ditador corrupto que conseguiu o poder após a célebre batalha contra os lapaduços. Bem dizia o Miguel Esteves Cardoso aqui há uns dias que o português tem solução para tudo. Ou tem a mania que tem. Os gregos, quando emigravam, edificavam cidades inteiras à imagem da sua cidade natal e chamavam-lhe Nova Atenas, ou Nova Esparta. Os colonos ingleses fizeram o mesmo com New York, New Hampshire, New Haven. Nós não. Nós desatámos a inventar coisas novas. Somos um povo de poetas ou de inventores, que é mais ou menos a mesma coisa: Rabissaca. Rechaldeira. Lapaduços. Almónia. Mossorovia. Espiçandeira. Macalhona. Inventou-se. Está inventado. Acabou-se. E é para sempre. Mal ou bem, a história explica estas coisas todas, claro está. Mas como diz a minha colega, ninguém liga nenhuma à história. Querem lá saber da história. Aliás, falar de história ainda torna as coisas piores para o habitante da Espiçandeira: “Ah, sabe? “espiçandeira” era o nome dado pelos cultivadores… - Olha lá, ó espiçandeiro, se não te calas, ainda levas uma lapaduça”." (SIC)

Mossorovia:

“ José Leite de Vasconcelos, na sua Etnografia Portuguesa, tratando de focos de moçarabismo no território que veio a ser de Portugal, aponta a existência de dois lugares cujo topónimo, na origem, significava a moçarábica ou dos moçarábes: Monçarvia ou Moncervia, na freguesia de São João das Lampas, concelho de Sintra, e Monceravia ou Monçaravia, na freguesia de Aldeia Gavinha, concelho de Alenquer.

Segundo João Pedro Ferro, em Alenquer Medieval, após a conquista de Alenquer por D. Afonso Henriques, é possível que a localidade tivesse sido abandonada e os seus habitantes transferidos para a vila de onde teriam sido expulsos os muçulmanos. E conclui o mesmo autor: “A deserção do local pressupõe-se pelo facto de não ser mencionado uma única vez na documentação medieval que compulsámos.

Em 1911 contava apenas 6 fogos, onde residiam 27 indivíduos.”

Additional Hints (Decrypt)

Cynpn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)