A Estação de Azambuja é a estação terminal da Linha de Azambuja, uma das linhas que integra o sistema de comboios urbanos de Lisboa, juntamente com as linhas de Sintra, Cascais e do Sado. A estação também é servida por comboios da rede regional, sendo o principal ponto de acesso da população dos concelhos de Azambuja e Cartaxo ao transporte ferroviário para Lisboa.
Entrou em funcionamento em 31 de Julho de 1857, data em que foi aberto à exploração o troço da Linha do Norte entre as Estações de Carregado e Virtudes. O atual edifício foi projetado pelo arquiteto Cottinelli Telmo e inaugurado em 1935. A gare foi alvo de uma extensa renovação em 1995, por ocasião das obras de quadruplicação da Linha do Norte, com a construção de uma passagem aérea sobre a linha de comboio e a estrada nacional, que veio permitir um acesso em melhores condições de segurança à estação e ao Campo de Azambuja, substituindo a passagem de nível aí existente.
Passageiros na Estação de Azambuja aguardam a chegada do comboio para Lisboa
Junto da Estação está o Cais do Esteiro, um antigo local de ancoragem de barcos que navegavam no Tejo, ligado a Azambuja por um conjunto de canais (esteiros) artificiais, construídos para irrigação dos campos e criação de vias de transporte fluvial. No Cais do Esteiro estavam ancorados barcos de avieiros que pescavam no Tejo, e aqui chegavam várias mercadorias e matérias primas, especialmente o sal, que era transportado pelo rio até ao Armazém do Sal que ficava no local onde hoje se encontra a rampa de acesso à passagem pedonal.
O Cais do Esteiro, com barcos de avieiros amarrados e o Armazém do Sal ao fundo, onde está atualmente a passagem pedonal (e a cache)
Situando-se na entrada da Lezíria do Tejo, numa região de baixa altitude, é uma zona muito suscetível a grandes inundações, quando as grandes chuvas e as descargas das barragens espanholas fazem com que o Tejo galgue as margens e torne os campos ribatejanos num imenso mar, trazendo consigo grandes quantidades de matéria orgânica que se depositam na terra e a tornam a mais fértil de Portugal.
As cheias do Tejo chegavam ao Cais do Esteiro de Azambuja, e a água chegava mesmo a galgar a linha do comboio e a alagar a estrada nacional e as ruas de Azambuja.
A cache:
A cache é um recipiente de tamanho pequeno integrado na estrutura da passagem pedonal, no mesmo sítio onde esteve anteriormente a cache “Estação Azambuja”, do utilizador BunnyTeam, que tem um especial significado para mim, porque foi a primeira cache que encontrei.
No local é muito difícil a receção de sinal de GPS, pelo que deverão confiar no vosso instinto para a encontrar.
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