Em memória dos romeiros da "Francesa"
Todos os anos no dia 15 de agosto celebra-se, na ilha do Corvo, as festas em honra de Nossa Senhora dos Milagres. A maior festa da ilha que, felizmente, traz muita gente para a ilha, nomeadamente crentes da nossa ilha vizinha, a Ilha das Flores.
“ No dia 13 de agosto de 1942, saiu do porto das lajes das Flores, a lancha “Senhora das Vitórias” mais conhecida como “Francesa”, escalando os portos de Santa Cruz e da Fajã Grande e transportando 34 passageiros e 5 tripulantes, rumou à ilha do Corvo para a festa de Nossa Senhora dos Milagres.
Contrariando a vontade do mestre, António de Almeida, já avisado pelo cabo do Mar de Santa Cruz que deveria chegar ao Corvo antes do anoitecer, o dono da embarcação, António André de Freitas, achou que, devido ao excelente tempo que se fazia sentir e à vontade dos passageiros de assistir à festa não havia qualquer perigo, mesmo que chegassem ao Corvo já depois do anoitecer. Assim, após uma excelente viagem, a “Francesa” aproximou-se do Corvo por volta das 21 horas, quando na ilha se realizava a procissão de velas, provocando todas aquelas velas acesas um lindo efeito para quem se aproximava da ilha pelo mar.
Quando se preparava para acostar na ilha, o mestre da lancha, influenciado pelas luzes de archotes utilizadas por corvinos que se encontravam a apanhar caranguejos nas rochas ao norte do Porto do Boqueirão, encalhou a embarcação numa baixa, confundindo o local dos archotes com o porto que julgava estarem eles a iluminar.
No início, o roncar da lancha na rocha deu a impressão aos passageiros que haviam encostado ao cais, até porque estava extremamente escuro. Só momentos depois se aperceberam do que realmente havia acontecido. Houve então uma grande gritaria e confusão, com todos a tentarem salvar-se. Um marinheiro, nadando para terra, consegui pedir socorro. Mal se aperceberam de tão terrível tragédia, os corvinos juntaram-se no porto do Boqueirão e, apesar de incrédulos com tudo o que se estava a passar, reagiram de imediato. Da terra foi lançada ao mar uma embarcação que, para além de recuperar os vivos, recolhia os mortos.
Como balanço final do ocorrido, registaram-se nove mortos e oito desaparecidos. Os corpos foram levados para a Casa do Divino Espírito Santo, onde foram solenemente velados, tendo sido sepultados, no dia seguinte, no cemitério do Corvo.
Apesar de nunca mais ter sido esquecida esta grande tragédia e, como forma de a perpetuar no tempo, a partir de 2006, por iniciativa do padre Alexandre Medeiros, todos os anos no dia 14 de agosto a imagem de Nossa Senhora dos Milagres sai em procissão da igreja até ao porto do Boqueirão, onde é tirada uma coroa de flores como forma de homenagear todos os que naquele fatídico dia perderam a vida.” In “Nossa Senhora dos Milagres Padroeira do Corvo”
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GZ:
N 3A° 40.2B7
W03C° 0D.699