Porquê esta cache:
Um grupo de 10 pessoas caminhava do longo do Trilho do Castelo (PR2). Haviam partido do lugar do Calvário, em Covide, rumo a Santa Isabel, para regressarem, no final, ao ponto de partida. Em Santa Isabel do Monte, neta e avô, conversam e decidem deixar ali uma cache sobre o Reino Fungi. E, assim, tendo em conta a cache mais próxima – Trilho dos Moinhos - lameiros e um bosquete de carvalhos, sugerem um sítio. Local e cache são fotografados e as coordenadas registadas.
A pesquisa e a partilha continuam e eis o resultado, em jeito de conversa:
- Sendo os fungos organismos carentes de clorofila ou seja incapazes de produzir compostos orgânicos, quais são então as suas formas de alimentação?
- São três: micorrízicos ou simbióticos, saprófitas e parasitas.
- Ou seja?
- Micorrízicos ou simbióticos, aqueles fungos que se associam com outros organismos como as plantas, estabelecendo uma relação de mútuo benefício. Nesta relação, o fungo envolve a raíz da planta e forma a micorriza. Assim a árvore proporciona ao fungo os hidratos de carbono que necessita e o fungo facilita à árvore a absorção de água e de sais minerais. Por exemplo: o “boletos” (Boletus edulis, seu nome científico) associa-se com os carvalhos.
- E os saprófitas?
- Estes, são recicladores pois, alimentando-se de matéria orgânica morta, ao decomporem-na fica disponível para plantas e animais. Exemplo: o “centieiro” (Macrolepiota procera, nome científico).
- E os parasitas?
- Porque vivem à custa do seu hospedeiro, debilitam-no ou podem provocar mesmo a morte do mesmo. Exemplo: o “isqueiro” das bétulas (Piptoporus betolinus, nome científico).
A cache
É do tipo tradicional, pequena, contém logbook com stashnote e algumas prendas para troca. Levar material de escrita. Por favor, feche bem o container e recoloque o mesmo como o encontrou.
É isso você sabe que a durabilidade da cache depende muito da sua melhor atenção.
Faça CITO, se possível.
Obrigado.