Jardim Botânico da Universidade de Coimbra foi criado em 1772, no âmbito da Reforma Pombalina, para acolher uma coleção de plantas vivas que auxiliasse o ensino das ciências médicas.
Atualmente, o Jardim Botânico, estende-se por 13 hectares - incluindo o Jardim clássico, com a Estufa e os canteiros temáticos e a Mata – sendo um dos espaços verdes mais emblemáticos da cidade de Coimbra.
A investigação científica, a conservação da biodiversidade e a educação são os pilares da missão do Jardim Botânico. Pelo seu valor patrimonial, edificado e vegetal, o Jardim Botânico está inscrito na lista de Património Mundial da Humanidade da UNESCO.
A Mata do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, que esteve encerrada nas últimas décadas, reabriu recentemente ao público.
“O património vegetal desta área de mais de nove hectares é composto maioritariamente por árvores centenárias, vegetação em crescimento livre e o bambuzal, sendo possível ainda encontrar património edificado, do qual se destacam a Estufa-fria, a Capela de São Bento e a Fonte dos Três Bicos. É ainda possível ver, por exemplo, “o antigo reservatório de águas da cidade e vestígios da Muralha de Coimbra”.
Com a abertura da Mata, a Baixa e a Alta da cidade de Coimbra ficam ligadas não só por um caminho pedonal, mas também pela Linha do Botânico, servida por um autocarro híbrido que fará o percurso ascendente entre o portão da Rua da Alegria (Águas de Coimbra) e o Portão da Rua do Arco da Traição (frente à cave das Químicas).
Capela de São Bento
Esta pequena construção, localizada no meio da Mata do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra da do século XVII.
Pertenceu à Ordem de S. Bento, proprietária dos terrenos que nos séculos seguintes viriam a ser cedidos á Universidade de Coimbra par aí construir o então designado Horto Botânico. Este edifício seria uma casa de fresco, aproveitando uma fonte existente no interior da capela, tendo sido usada como oratório pelos Monges Beneditinos.
Bambuzal
O início da plantação desta mancha de bambus data de 1890 e foi conduzida por Júlio Henriques, botânico e diretor do Jardim Botânico durante 40 anos.
Atualmente, o bambuzal ocupa cerca de 1 hectare, sendo dominada pela espécie Phyllostachys Bambusoides, o Bambu gigante ou Bambu-Madake.
Esta planta atravessa várias fases de desenvolvimento do colmo (a cana) ao desenvolvimento de ramos e folhas. Em condições ideias podem crescer até 5 cm por hora e atingir 8 metros de altura.
Estufa Fria
Construída na década de 50, sob direção do então diretor e ilustre botânico Prof. Dr. Abílio Fernandes. Aqui habita uma flora adaptada a ambientes húmidos e sombrios. As plantas estão rodeadas por uma cascata mural e um pequeno riacho que atravessa toda a estufa. Pode apreciar ainda uma estátua dessa época, de nome “Botânica”, um nu feminino do escultor Martins Correia, que simboliza a Ciência das Plantas.
Infelizmente este espaço encontra-se em reabilitação e só brevemente se estima que esteja disponível para visita pelo público.
A cache
Trata-se de uma geocache tradicional, com logbook e sem material de escrita. A cache está dentro da Mata do Jardim Botânico, o acesso é feito exclusivamente a pé, bicicleta ou de transportes públicos. Nunca saiam dos trilhos ou caminhos, a cache é simples e está junto ao caminho principal. Ver Spoiler.
Atenção:
Para aceder a esta geocache, consulte os horários de funcionamento da Mata:
Verão – Abril a setembro
8h00 às 20h00
Inverno – outubro a março
9h00 às 17h30
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