Viagens na Minha Terra
Estação de Livração
Linha do Douro
O Rio Douro constituiu, ao longo da história, uma importante estrada natural, tendo sido, até ao Século XIX, a única via de comunicação na região; com efeito, os mais antigos registos da sua utilização datam da ocupação romana.[1] No entanto, este curso de água sempre foi difícil de navegar, até que surgiram os barcos rabelos, cuja maior preparação para vencer as dificuldades naturais do rio possibilitou o trânsito de mercadorias e passageiros, desenvolvendo, assim, esta região.[1] Um outro passo importante foi a demolição do Cachão da Valeira, entre 1780 e 1791, que permitiu a navegação do Douro até Barca d’Alva e a fronteira com Espanha.[1]
Planeamento[editar | editar código-fonte]
Em 1867, o Estado Português apresentou às Câmaras os projectos para as ligações ferroviárias, em bitola ibérica, unindo o Porto ao Pinhão, a Braga, e à fronteira com Espanha no Minho; apesar do empenho que as populações e o próprio governo tinham na construção destas linhas, devido à sua necessidade, só em 14 de Junho de 1872 foi decretado o início das obras na Linha do Minho e a realização de estudos para o traçado da Linha do Douro, que devia passar por Penafiel.[2]
O principal propósito da Linha do Douro foi, além de providenciar transporte para as povoações ao longo da via, transportar adubos, sementes e outros produtos para o interior, e escoar a produção agrícola destas regiões; por outro lado, iria fornecer uma alternativa ao transporte fluvial, bastante limitado pela então reduzida capacidade de navegação no Rio Douro, e permitir um melhor acesso ao interior transmontano.[4] Devido à sua importância, a construção da Linha do Douro adquiriu uma maior prioridade em relação a outros projectos ferroviários em Portugal, nomeadamente a continuação do Caminho de Ferro do Sul até ao Algarve.[5]
Troço entre Ermesinde e o Pinhão[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Linha do Minho
Os trabalhos da Linha do Minho iniciaram-se no dia 8 de Julho de 1872, tendo o primeiro troço, até Braga, sido aberto à exploração em 20 de Maio de 1875.[2] As obras na Linha do Douro principiaram em 8 de Julho de 1873, tendo o primeiro tramo, entre Ermesinde e Penafiel, entrado ao serviço no dia 30 de Julho de 1875[2] O troço seguinte, até Caíde, foi inaugurado em 20 de Dezembro do mesmo ano, e a linha chegou ao Juncal em 15 de Outubro de 1877.[6]
A linha foi aberta à exploração até Régua em 15 de Julho de 1879, ao Ferrão em 4 de Abril de 1880,[6] e ao Pinhão em 1 de Junho de 1880.[6]
Troço entre o Pinhão e Barca D'Alva e ligação internacional [editar | editar código-fonte]
Com a abertura do troço até ao Pinhão, concluiu-se o principal propósito da Linha do Douro, que era estabelecer uma ligação ferroviária até esta região; no entanto, já nesta altura se planeava a continuação da linha até à fronteira com Espanha em Barca d’Alva, pelo que, em 23 de Julho de 1883, foi decretada a construção deste troço.[2] A linha foi aberta, assim, até ao Tua em 1 de Setembro de 1883, e até ao Pocinho no dia 10 de Janeiro de 1887.[2] O troço entre esta estação e Barca d’Alva foi inaugurado em 9 de Dezembro de 1887,[7] e no mesmo dia é inaugurada a Linha Internacional de Barca d’Alva a La Fregeneda e a Salamanca, permitindo a ligação da Linha do Douro à rede ferroviária espanhola, tendo-se, desde logo, iniciado o serviço directo entre o Porto e Salamanca.[3] Esta foi a quinta ligação ferroviária internacional aberta, tendo sido construída pela Compañia de Ferro-Carril Salamanca à la Fronteira de Portugal, e financiada por um grupo de estabelecimentos bancários da Praça do Porto, denominado de Sindicato Portuense.[9][10] Também em 1887, foi inaugurado o primeiro lanço da Linha do Tua, de Foz Tua a Mirandela.[11]
A conclusão da ligação internacional foi um dos motivos para o declínio do tráfego fluvial no Rio Douro.[1]
Formação dos Caminhos de Ferro do Estado[editar | editar código-fonte]
Uma lei, promulgada em 14 de Julho de 1899, criou os Caminhos de Ferro do Estado, uma organização governamental, mas com uma certa independência, que tinha como propósito gerir as linhas que eram propriedade do governo português;[12] a Linha do Douro foi integrada na Divisão do Douro e Minho desta operadora.[13]
Fases da Construção[editar | editar código-fonte]
Entre as Estações
|
Extensão
|
Inauguração
|
Encerramento
|
Ermesinde – Penafiel
|
30,311 km
|
30 de Julho de 1875
|
|
Penafiel – Caíde
|
07,328 km
|
20 de Dezembro de 1875
|
|
Caíde – Juncal
|
18,818 km
|
15 de Setembro de 1878
|
|
Juncal – Régua
|
38,371 km
|
15 de Julho de 1879
|
|
Peso da Régua – Ferrão
|
15,813 km
|
4 de Abril de 1880
|
|
Ferrão – Pinhão
|
07,611 km
|
1 de Junho de 1880
|
|
Pinhão – Tua
|
12,993 km
|
1 de Setembro de 1883
|
|
Tua – Pocinho
|
31,678 km
|
10 de Janeiro de 1887
|
|
A Cache não se encontra na coordenada publicada
Na coordenada publicada, observa a fachada principal da Estação, e vê quantas janelas existem, Esse vai ser o valor X
Agora só necessitas de completar o seguinte Formulário:
N 41º [(X*4)]. [(X*3)(X*2)(0)] W008º [(0)(X*3)]. [(X-1)(X*3)(X-2)]
(É simples. Não é?)
A CACHE:
A cache não é uma embalagem tradicional. Cotem logbook e stashnote. NÃO ESTÁ EM MUROS. NÃO É PRECISO ESTRAGAR NADA.
Deixem como encontraram.
Sempre que possível façam C.I.T.O. ('cache in trash out' que é como quem diz 'faz a cache recolhe lixo') e divirtam-se.
Espero que gostem
|