Uma das coisas mais estranhas da física é que existem praticamente duas físicas diferentes: a da relatividade geral, que explica o comportamento da gravidade e corpos gigantescos do universo, como estrelas e planetas; e a mecânica quântica, que explica as menores partículas conhecidas até hoje, como os quarks e o léptões (que formam os protões, neutrões e eletrões).
As duas físicas são irmãs gêmeas, mas não se tocam. Cada uma explica muito bem o campo em que trabalha, mas, quando são combinadas, estas simplesmente não funcionam.
A ligação entre as duas teorias está nos famosos “buracos de minhoca” — aquele tipo de atalho que liga dois lugares no espaço-tempo)
Os buracos de minhoca são atalhos no espaço e no tempo. Ou seja, teoricamente, se se cair num deles, não só se surge noutro lugar do espaço, como também noutro tempo. Já o entrelaçamento quântico descreve como duas partículas diferentes podem interagir de forma que dividam a mesma existência, como um irmão gêmeo que pressente o que há de errado com o outro. Isto é, tudo o que acontece com uma partícula, teoricamente, poderia acontecer também com a outra, mesmo que elas se encontrem a anos-luz de distância.
O resultado seriam dois buracos negros diferentes ligados por um buraco de minhoca gigante. Esta seria a ligação dos dois campos diferentes da física, que poderia servir de base para a Teoria de Tudo com a qual Einstein sempre sonhou.
Para terminar a Perseguição Planetária vamos celebrar a Teoria de Tudo das 16:00 as 16:30, nas coordenadas, revendo as aventuras nesta jornada de geocaching.