Skip to content

Auditório e Câmara Municipal * V.N. Paiva Traditional Cache

This cache has been archived.

dmelo: Chega ao fim.
Obrigado pelas visitas

More
Hidden : 05/25/2018
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


 

VILA NOVA DE PAIVA

A primitiva ocupação humana de Vila Nova de Paiva é sete vezes milenar.
Datam dessa era cerca de uma centena de túmulos monumentais– as antas ou dólmenes –, localmente conhecidas por orcas, que integram a tipologia de edifícios funerários comuns à fachada atlântica da Europa designados por megálitos.

O primeiro ciclo construtivo – o dos dólmenes simples –, corresponde à fixação das primeiras comunidades de pastores e agricultores neolíticos. Apresentam câmaras funerárias de reduzidas dimensões, sem entrada. A título de exemplo indicamos, em Vila Nova de Paiva, a Orca da Corga dos Moços, a Orquinha dos Juncais, o monumento de Rapadouro 4 e também a Orca do Aboleiro, em Alhais.
De 4000 a. C. a 3700 a. C. as construções funerárias colectivas adquirem maior dimensão e complexidade. Constroem-se então dólmenes abertos, de diferente tipologia, de corredor, de vestíbulo, entre outros. Constituem exemplo desta fase as orcas de Juncais, do Tanque (Queiriga), de Pendilhe, de Picoto do Vasco (Pendilhe) e Castonairas (Fráguas). Estas edificações por vezes evidenciam vestígios de arte, gravuras e pinturas (apreciáveis na Orca de Juncais, Monumento Nacional).
A partir de meados do IV milénio a. C. e durante o milénio seguinte, regista-se a reutilização dos dólmenes de grandes dimensões, a par da construção de novos túmulos: as cistas, pequenas sepulturas (pelas dimensões seriam individuais), de pouco destaque na paisagem. O ritual muda e começa-se a procurar outras formas de marcar a paisagem. Dos novos sepulcros deste período existem, entre mais, os monumentos de Travessas da Orca, em Pendilhe, e de Lenteiros, em Touro). 
Esta tendência, da construção de sepulcros individuais de menos visibilidade – se comparados com os monumentos de cronologias mais recuadas –, continua a verificar-se durante a Idade do Bronze (cerca de 2000/1800 a. C. a 800 a. C.). Este período é marcado por uma crescente hierarquização social a par com o desenvolvimento da metalurgia. A sua fase final, entre 1200 a. C. e 800 a. C., é caracterizada por uma intensificação dos intercâmbios comerciais e culturais supra-regionais no Ocidente europeu, do qual o Noroeste peninsular foi um dos eixos. Em Vila Nova de Paiva conhece-se um povoado deste período (que terá sido ocupado aproximadamente entre 950 a. C. e 800 a. C.) Os primeiros resultados de investigação nesse sítio e território envolvente apontam para a existência de comunidades relativamente pequenas que ocupariam locais destacados na paisagem, coexistindo, eventualmente, com pequenos aglomerados populacionais dispersos (casais). Dependiam de uma economia rural, onde o cultivo de cereais e leguminosas seria preponderante, a juntar à criação de gado. Os dados apontam para um fraco envolvimento dessas comunidades nas redes de trocas supra-regionais que se desenvolviam por toda a região atlântica, em parte devido ao isolamento relativamente às grandes vias de comunicação.
O período seguinte, a Idade do Ferro, caracteriza-se genericamente pela difusão deste metal em detrimento do bronze, e pelo uso da roda de oleiro. Os povoados, fortificados, implantam-se em zonas estratégicas fautoras de condições naturais de defesa e abastecimento. Ocorreu nessas condições a ocupação, a partir de 700 a. C., do Castro de Vila Cova-à-Coelheira, num esporão da margem do rio Côvo. Entre o espólio exumado destacam-se moinhos manuais e pesos provavelmente de tear. Da Idade do Ferro poderá ser ainda o santuário rupestre do Outeiro das Medidas (Fráguas)..

 

:: Dos Muçulmanos à Reconquista Cristã

A reocupação de povoados fortificados, de origem proto-histórica, e os novos encastelamentos, foram uma reacção generalizada de defesa das populações entre os séculos VIII e X. O núcleo habitacional medievo em redor da muralha pétrea do Castro de Vila Cova-à-Coelheira corresponderá à estratégia de aproveitamento das características de invisibilidade oferecidas pela orografia local.
Malgrado Viseu e Lamego se assumirem como cidades estratégicas de acesso a Galiza e a Leão, tendo sido intermitentemente conquistadas por Muçulmanos, sobretudo entre os séculos X-XI, o Alto Paiva terá passado marginalmente ao domínio islâmico efectivo, mais identificado com o modo de vida mediterrânico, sustentáculo da sua vocação urbana e comercial. O avanço cristão, liderado por Fernando I, recuperaria em 1057 aquelas capitais beirãs, e em 1064 Coimbra. À maneira dos seus predecessores, o rei leonês estimulou a presúria, participada então pelos infanções e pequena nobreza local. No Alto Paiva, as famílias de Ribadouro e Garcia Rodrigues (do couto de Leomil) foram os principais agentes senhorializadores da região, em prejuízo do processo municipalista, primeiro sob vassalagem dos monarcas leoneses, depois fidelizando-se à realeza lusa.
Apesar de os assentamentos populacionais estarem testemunhados na documentação escrita somente a partir do século XII, tal não invalida a sua existência anterior. Em abono dessa proposição, é possível que a pressão produtiva associada, desde o século X, à estabilização do povoamento e apropriação feudalizante de espaços anteriormente livres de obrigações tenha estado na origem da exploração de energia hidráulica, podendo conjecturar-se sobre uma tradição medieval do uso de moinhos no Concelho. Equacionáveis com a ocupação do território durante a primeira fase da Reconquista existem importantes vestígios funerários, que prevalecem na forma de sepulturas escavadas na rocha. Dois sítios de grande relevo são a necrópole rupestre de Carvalhais (V. N. de Paiva), com os seus doze sepulcros de morfologia heterogénea, e a necrópole de S. Martinho de Almoneixe (Touro), original concentração de dez sarcófagos monolíticos de tipologia arcaica junto do templo da mesma invocação. A tumulação nas dependências do local de culto beneficiava os mortos das preces dos vivos e da protecção do espaço sagrado. Entre os séculos X a XII é frequente outro género de cemitérios, não rupestres, que se associam a um templo, por desejo de inserção no lugar santo. Os sarcófagos encontrados na Igreja Matriz de Vila Cova-à-Coelheira sugerem a origem pré-nacional da paróquia, entre os séculos X e XII.

 

:: Tempo de Vila Nova de Paiva

‘Já não se apresentam tão inóspitas estas serras, como antigamente. É diferente a configuração das zonas urbanizadas, pois a modernidade também trouxe progresso e riqueza. Mas as águas das mil e umas nascentes continuam a irrigar o concelho, onde se espraiam e estrangulam os caudais do Vouga, do Paiva e do Côvo. As serranias conservam seu manto telúrico, esfarripado desde as fraldas da Nave; lá de cima, douradas de soberania, acompanham o agricultor no cultivo do terrunho e orientam o viandante perdido nos caminhos de Deus. A paisagem continua salpicada de ancestrais moinhos de água ou de monumentos megalíticos, num testemunho fero de tempos remotos. Aqui e além ainda se encontram mulheres com capuchas de burel, como as pinta Aquilino.’ (H. Almeida, 2003)

Como é uma zona de muito movimento, apenas peço que tenham o máximo de atenção na procura, para não serem vistos.

Publiquem fotos 

Additional Hints (Decrypt)

Zntaégvpn.Qrvkrz ghqb vthny cbe snibe;Zákvzn qrfpevçãb an Cebphen.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)