O sagui pertence ao gênero Callithrix que é composto por 6 espécies presentes no Brasil, são pequenos primatas arborícolas encontrados na região central e oriental, algumas espécies foram introduzidas em diferentes regiões do país nos últimos anos.
Callithrix aurita (Sagui-da-serra-escuro), Callithrix flaviceps(Sagui-da-serra), Callithrix geoffroyi (Sagui-de-cara-branca) e Callithrix kuhlii (Sagui-de-wied) são típicas de Mata Atlântica, onde fica o Parque Anhanguera.
Os saguis são de hábitos diurnos, de pequeno porte, com peso variando entre 350 a 450 gramas, podendo ser maior em algumas espécies e menores em outras. A pelagem também varia conforme a espécie e normalmente são utilizadas a variação na coloração para nomeá-los pela população. Os comportamentos habituais dos saguis são: a catação social, a vocalização, a aproximação de indivíduos do mesmo grupo, o forrageio, o descanso, a alimentação e o deslocamento pelas árvores. Estes animais dificilmente descem ao solo para evitar serem presas fáceis, preferindo viver nos galhos intermediários e copa das árvores. Alimentam-se basicamente de insetos, moluscos, filhotes de aves e mamíferos, pequenos lagartos, pequenos anfíbios, ovos, sementes, frutas e flores, etc.
Sobre o Pq Anhanguera
INFRAESTRUTURA
Quadras poliesportivas, ciclovia, dois campos de terra, paraciclos, nove quiosques, aparelhos de alongamento, churrasqueiras, anfiteatro, playgrounds, espelho d’água, pista de caminhada, sanitários e entrada do parque adaptados para pessoas com deficiência, estacionamento gratuito e orquidário. Possui também o Bosque da Leitura realizado pela Secretaria de Cultura aos domingos e o Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS), em sua área de visitação restrita.
PARTICULARIDADES
O Parque Anhanguera é o maior parque municipal de São Paulo, com área total de 9.500.000 m²; destes, 400.000 m² destinam-se a visitação e o restante é restrito para a preservação do ecossistema e diversidade biológica. Está em zona de amortecimento e conectividade entre o Parque Estadual do Jaraguá e o Parque Estadual da Cantareira, pois tem grande importância como Corredor Ecológico e troca de fluxo gênico, permitindo a ligação e manutenção de espécies de fauna e flora dessas regiões.
Sua FLORA traz vegetação com predomínio de eucaliptal (Eucalyptus sp.), sub-bosque com espécies nativas, remanescentes de Mata Atlântica ao longo de cursos d’água, campos secos (espécies típicas de cerrado), brejos, áreas ajardinadas e horto de plantas medicinais. Na área de visitação, destaque para araribá-rosa (Centrolobium tomentosum), cabreúva (Myroxylon peruiferum), bambu-chinês (Bambusa tuldoides), bambu-imperial (Bambusa vulgaris), chal-chal (Allophylus edulis), chico-pires (Leucochloron incuriale), grevílea-gigante (Grevillea robusta), guaraíva (Cordyline spectabilis), jerivá (Syagrus romanzoffiana), mirindiba-rosa (Lafoensia glyptocarpa), palmeira-de-leque-da-china (Livistona chinensis), palmeira-imperial (Roystonea sp.), palmeira-rabo-de-peixe (Caryota urens), pau-brasil (Paubrasilia echinata), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), pau-rei (Basiloxylon brasiliensis), tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia), tipuana (Tipuana tipu), uva-japonesa (Hovenia dulcis) e washingtônia-do-sul (Washingtonia robusta). Já foram registradas 336 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: cedro (Cedrela fissilis), espinheira-santa (Maytenus ilicifolia), palmito-jussara (Euterpe edulis), pau-brasil (Paubrasilia echinata) e pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Destaques de ocorrência: Baccharis punctulata, Corchorus argutus e Pombalia parviflora (primeiros registros para o município depois de 60 anos sem registro).
Inventário de flora 2018.
O parque possui elevada riqueza de FAUNA. Das 382 espécies, 172 são de aves, com destaque para falcão-de-coleira, acauã, gralha-do-campo, tietinga, maitaca, jacuaçu, coró-coró, inhambu-guaçu e inhambu-chitã. Dentre as aves endêmicas de Mata Atlântica ocorrem papa-taoca-do-sul, arapaçu-rajado, tangará, e sanhaçu-de-encontro-amarelo. Possui grande diversidade de beija-flores, como o pequenino estrelinha-ametista, o beija-flor-preto e o beija-flor-de-fronte-violeta, que visitam as flores de malvavisco. À noite, brejos e lagos tornam-se bastante festivos com a “musicalidade” das 15 espécies de rãs, pererecas e sapos. Destaque para o sapo-martelo e a perereca-cabrinha, que coaxam fazendo jus a seus nomes, além da perereca-de-inverno que pode ser ouvida o ano todo. Distingue-se por sua beleza rara a perereca-de-folhagem, que pode ser observada durante o verão. Serpentes, cágado-pescoço-de-cobra e lagarto-teiú integram os 17 répteis observados no local. Entre as 32 espécies de mamíferos inventariadas constam morcegos, furão, quati, cachorro-do-mato, veado-catingueiro, capivara, tatu, preá, tapiti, sagui, cuíca e caxinguelê. Entre os felinos, foram registradas três espécies ameaçadas de extinção: a jaguatirica, a suçuarana e o gato-mourisco.
Fonte: https://www.infoescola.com/mamiferos/sagui/
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/programacao/index.php?p=5730
Av. Fortunata Tadiello Natucci, 1000 – Perus – (acesso pela saída km 25 da Rodovia Anhanguera) - Use este endereço no GPS
Inaugurado em 25/07/1979 - Subprefeitura de Perus -
Área: 9.500.000 m²
Funcionamento: 6h às 18h * sujeito a mudanças durante vigência do horário de verão
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