O Guadiana é vê-lo calmo, sereno, ondulando por entre as pontes, a de ferro, centenária, por ela passavam até há cerca de 30 anos, a automotora, todo o tipo de veículos, pessoas e gado. Enquanto uns passavam ou outros tinham de interromper a sua marcha, não só para passar o comboio, como também para passar á vez, de Beja para Serpa ou de Serpa para Beja, pois não podiam cruzar-se a velhinha ponte não tinha largura para isso. E havia o apeadeiro. O edifício do apeadeiro do Guadiana não só servia de entreposto para entrada e saída de passageiros na automotora que fazia o percurso do ramal de Beja a Moura, como era morada da pessoa ou pessoas que controlavam a passagem dos veículos, que atravessavam a ponte, de uma margem para a outra. Então, no princípio da década de 70 deu-se início à construção da ponte rodoviária de que se sentia a falta há muito tempo.
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