As escolas primárias clássicas de Portugal
Em frente a Óbidos, mas a 2,5km, a aproximadamente 150m de altura encontra esta cache.
Mas encontra também uma escola primária de meados do séc. XX.
Esta escola de Casais Brancos, em 2007 foi recuperada por uma pessoa apaixonada pela literatura infantil, que adaptou para livraria de livros para crianças dos 0 aos 200 anos, por vezes a escola apresenta sinais de necessidde de manutenção, mas é algo que não será fácil ser constante.
Esta cache também tem o objetivo de mostrar que nem tudo se tem de fechar e abandonar, muito pode ser reconvertido e adaptado a novos tempos e realidades. Tudo é história !
História das escolas
O Plano dos Centenários foi lançado pelo governo de Salazar, em 1940, sendo a sua elaboração atribuída a uma Comissão Central que funcionava junto da Direcção-Geral do Ensino Primário do Ministério da Educação Nacional, com representantes dos ministérios do Interior e das Obras Públicas e Comunicações e com a colaboração dos diversos presidentes de câmaras municipais, diretores escolares dos distritos e delegados escolares dos concelhos. O Plano tinha como objetivo abranger a organização e a instalação de todos os estabelecimentos de ensino primário necessários à instrução do Povo Português, de modo que nenhuma criança deixasse de ter escola ao seu alcance e que cada escola tivesse edifício próprio e devidamente apropriado para o seu funcionamento.
A construção das escolas foi levada a cabo pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais do Ministério das Obras Públicas. No âmbito do Plano dos Centenários, até ao final da década de 1950, foram construídos mais de 7000 edifícios escolares novos, que incluíam um total superior a 12 000 salas de aula. A construção de escolas em larga escala continuou até meados da década de 1960. Quase todas as cidades, vilas e aldeias de Portugal passaram a dispor de uma ou mais escolas do Plano dos Centenários, o que permitiu diminuir acentuadamente o analfabetismo e aumentar o ensino obrigatório de três para quatro anos em 1960 e para seis anos em 1967.
Grande parte das escolas do Plano dos Centenários ainda estão hoje em funcionamento como escolas básicas do 1º ciclo. Na década de 1990, no entanto, muitas começaram a ser desativadas, por um lado devido à falta de alunos decorrente da desertificação das regiões do interior e por outro no âmbito da política de concentração dos alunos do 1º ciclo do ensino básico em escolas de maior dimensão. Algumas das escolas desativadas foram convertidas para outros fins, sendo transformadas em museus, restaurantes, estabelecimento hoteleiros e outros.
Arquitetura
As escolas do Plano dos Centenários, com a sua arquitetura típica, acabaram por se tornar numa imagem de marca de Portugal, existindo pelo menos um exemplar em quase todas as povoações do país.
As escolas foram construídas, segundo o estilo arquitetónico conhecido como "Português Suave, incorporando caraterísticas da arquitetura tradicional. Foram estabelecidas tipologias-base, que seriam adaptadas às condições locais, segundo o número de alunos a receber e o clima da região. Normalmente, cada escola englobava duas ou quatro salas de aula, uma cozinha, instalações sanitárias e um alpendre.
* Nesta escola existem 2 cabras e 1 ovelhas de estimação que vão logo ter com as pessoas!
Se for fazer esta cache em um dia limpido, não só vê Óbidos lá ao fundo, mas até vê o mar!
Escolha preferencialmente o inicio ou fim do dia. Se estiver um dos dias de vento do Oeste, cuidado para não voar!
A colocação desta cache pretende assinalar 3 coisas:
A História das escolas primárias clássicas do Séc:XX em Portugal.
O projeto bonito de transformar uma escola em uma livaria infantil.
E os 20 anos do Geocaching no mundo!