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As bruxas viajantes Traditional Cache

This cache has been archived.

Bitaro: Olá luisramosfonseca,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 11/16/2020
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


As bruxas viajantes 

As Bruxas Viajantes - Vila Nova de Cerveira 
O António andava de uns tempos a esta parte preocupado com 
o que lhe vinha acontecendo! Ele era um pobre pescador de Lovelhe, ainda 
jovem, que não fazia mal a ninguém, nem queria mal à mais triste alma. 
Porque é que haviam de se meter na sua vida? Todos os dias, quando 
chegava junto do seu pequeno barco para ir à pesca, nunca o encontrava no 
local onde o havia deixado!
Aquilo parecia coisa do diabo! António andava desconfiado de um grupo 
de amigos, que, certamente, lhe estavam a pregar uma brincadeira. Mas ele 
não era homem de brincadeiras! Naquele dia bem olhava para os 
companheiros a ver se um sorriso, uma palavra, uma atitude os denunciava. 
Mas nada! A coisa repetia-se de dia para dia e nenhum sinal dos autores. 
Aquilo não podia continuar! Não só a pescaria andava perdida, como o sono 
não o visitava há já algum tempo. Tinha de tomar medidas urgentes!
Depois de arquitectar um plano para descobrir os tratantes, resolveu 
levá-lo por diante: mal se tinha posto o sol, viera pela calada da noite para 
dentro do barco, deitando-se por baixo das travessas. Depois foi só resistir ao 
sono e manter os ouvidos alerta ao mínimo ruído ou movimento.
As horas foram passando, e nada de estranho acontecera. No sino da 
torre da Igreja já estava a soar a meia-noite. Era tarde demais! António 
estava para desistir do seu posto de vigilância quando começou a ouvir umas 
vozes ao longe. Mas aquelas não eram vozes de homem! O que ouvia era um 
grande alarido de mulheres que falavam em voz alta e riam a bandeiras 
despregadas. Mas que raio era aquilo, perguntou para si mesmo o pobre do 
pescador! Ficou cheio de curiosidade, mas não saiu do seu lugar, para nãodenunciar o plano que tinha, e até porque as vozes vinham na direcção do 
seu barco.
As mulheres entraram para o barco em grande festa e algazarra. 
Pegaram aos remos e gritaram:
- Vamos irmãs, vamos aos Brasis, terra do nosso contentamento!
E continuaram a rir e a dizerem as coisas mais disparatadas. Bem 
escondido, o António nem teve tempo para entender bem o que se passava, 
pois logo o barco estava a parar e as mulheres, que agora o António entendeu 
só poderem ser bruxas por remarem assim tão depressa, apesar de as 
conhecer a todas, lá partiram para o meio da floresta. Olhando pela borda, 
António viu-as desaparecerem pelo meio da folhagem, cantando e dançando, 
enquanto levantavam as saias em gestos tresloucados.
Entretanto fez-se silêncio e o pescador saiu do barco para ver aquela 
terra que desconhecia, e aquelas plantas e flores que nunca vira antes! Mas 
com receio das bruxas, logo regressou ao barco, mas não sem antes tirar 
uma flor que ali estava, cheia de frescura e de beleza. Novamente escondido 
no fundo do barco, sentiu António o regresso das bruxas e a viagem de volta. 
Mais uma vez o barco parou, e as bruxas despediram-se até ao próximo 
encontro. António resolveu ficar mais um pouco de tempo, até que nenhum 
ruído lhe chegasse aos ouvidos. No silêncio total, ainda noite naquela manha 
de domingo, correu o pobre do pescador para casa, com a flor que recolhera 
no Brasil.
Estava na hora de ir cumprir a obrigação da Santa Missa de Domingo, e 
António vestiu o melhor fato, colocando no bolso do casaco uma vistosa flor! 
Era a que recolhera durante a noite! Na igreja todos, notaram a flor de 
António, mas ninguém estava tão preocupado como um grupo de mulheres 
que estava no canto esquerdo, mesmo ao fundo da Igreja. No fim da devoção, 
já quando regressava a casa, uma delas foi ter com o pescador, e avisou-o:
- Se contas a alguém quem somos, o que viste ou ouviste, és um 
homem morto!
Aquilo assustou deveras o pobre do António! Depois daquele dia nunca 
mais o seu barco mudou de sítio, mas também ele nunca disse a ninguém o 
que se passara. Só quando a última das bruxas morreu é que resolveu contar 
aquela estranha aventura e o nome das bruxas.
(Associação de Municípios do Vale do Minho. 2002. Lendas do Vale do Minho.

 

A cache contém inicialmente logbook, lápis e stashnote. Aproveitem a vista e boas cachadas.

 

Additional Hints (Decrypt)

Qrageb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)