Parapente
O parapente (parapente, em inglês) é semelhante a um paraquedas, pois também tem uma estrutura flexível e o utilizador está suspenso. O voo de parapente é uma modalidade de voo livre que pode ser praticado tanto para recreação quanto competição, sendo considerado um desporto radical.
Enquanto o paraquedista se limita passivamente a diminuir os riscos de uma aterragem violenta, o parapentista tem um voo dinâmico, onde o piloto pode controlar a sua direção e, em circunstâncias favoráveis de correntes de ar ascendentes, a sua descida, podendo manter-se a voar por períodos longos.
Histórico
A história do parapente começa em 1965 com a velasa criada por Dave Barish que chamou de inclinação subindo (voo de talude) a prática de salto com esta vela. Paralelamente, Domina Jalbert inventa um paraquedas cujo velame é composto por células, para gerar o efeito asa de avião. Este paraquedas com dorso e intradorso, separados pelas células, foi o ancestral dos atuais paraquedas, parapentes e pipas (como velas do kitesurf).
A razão
O parapente foi criado no Parachute Club d'Annemasse (França), em 1978 para servir de treino aos paraquedistas na precisão na chegada sem necessidade de utilizar um avião. Em 1980, foi criado o primeiro estágio de vol de pente e três anos mais tarde o nome mudou para parapente. Em 1985, é reconhecido como desporto pela "Fédération Française de Vol à Voile". [1]
Desde então, passou a evoluir separadamente e, atualmente, a diferença mais importante entre paraquedas e parapente é em relação ao chamado L/D (em inglês, Lift and Drag), ou razão de planeio, que significa a distância horizontal que se pode atingir quando se parte de uma certa altura certa. Por exemplo: com um parapente de L/D 7, se a am é feita de uma altura de 1 quilômetro, atingem-se 7 quilômetros de distância horizontal. Nos parapentes básicos atuais, os L/Ds são superiores a 9, já os L/Ds dos paraquedas são muito inferiores a este valor. Os parapentes de competição já possuem L/D maior que 11.
Construção
O parapente é feito de materiais como o nylon e o poliéster não porosos e impermeabilizados, para que o ar que entra não saia através do tecido, mantendo assim a pressão interna e o velame inflamado. Quanto mais horas de voo e exposição ao Sol, mais desgastado fica o velame, causando a perda da impermeabilidade e aumentando a porosidade, tendo assim uma diminuição da performance.
O velame varia de tamanho de acordo com o peso do piloto e com a modalidade (voo duplo, longa distância, acrobacias etc).
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