A história que estamos prestes a contar-vos, diz respeito, curiosamente, a um casal do Casal do Baraçal, e relata-nos o seguinte:
No tempo da Maria Cuchucha (talvez não tão atrás assim), a ribeira da Nossa Senhora da Orada, que ainda hoje atravessa o bairro do Casal do Baraçal, separava duas margens. Essas duas margens, pertencentes ao mesmo bairro e à mesma vila, não estavam de modo algum unidas, o que dificultava a vida da população daquela zona. Sem nenhuma ponte, caminho, ou qualquer outro elo de ligação, os habitantes viam se obrigados a viajar à volta de toda a aldeia para atingirem o lado oposto do que se encontravam.
Um dos casais mais antigos do bairro, o Tó e a Trindade, eram também eles gravemente prejudicados pela separação das duas margens, uma vez que a Trindade precisava de carregar fardos pessadíssimos de farinha para seu próprio alimento e sustento, enquanto Tó trabalhava como cantoneiro pelas estradas vizinhas. Assim, era mesmo necessário atravessar a aldeia, quando a outra margem estava já ali.
Posto isto, o Tó, nosso relatador, decidiu ele próprio e com a ajdua de alguns amigos construir uma ponte nas ditas margens para facilitar o trabalho tanto da sua mulher, como dos seus vizinhos. No entanto, a sua experiência em estradas não lhe proporcionava a mesma andança em relação a pontes, e como resultado disso, a ponte ruiu na primeira enxovada de inverno. O mesmo se sucedeu às suas outras tentativas, acabando Tó por parar de insistir, pelo menos daquela forma.
Passado não muito tempo, foi colocado naquela zona umas bombas de água que se alimentavam da ribeira, e que tratavam de fornecer água à aldeia. Esse projeto, liderado pela Junta de Freguesia, prossupôs a criação de uma ponte, para que fosse então possível chegar às bombas através de meios de transporte, para facilitar a sua manutenção. Projeto aprovado, materiais e pedreiro pago, ponte construída, ponte destruída. A primeira ponte oficial de Casal do Baraçal fora também destruída pelas águas torrenciais daquele inverno chuvoso. Assim ficou por uns tempos, sem resolução à vista.
Eis que, não muito tempo depois, a política surge, como sempre, para a fácil resolução de problemas, bem como a fácil angariação de votos. Quer fosse por esse motivo, quer fosse pela extrema necessidade de se chegar perto das bombas de água com os devidos transportes, foi uma vez mais mandado construir um pontão pelo então Presidente da Junta de Freguesia João Pratas.
Reza a lenda que esse pontão é o que se encontra lá até hoje, tal como o casal que ali se formou!
Atenção: Toda a história carece de informação oficial e legitimada. A história foi nos narrada pelo ainda morador do Casal do Baraçal há uns tempos atrás, pelo que poderá ter pormenores erróneos. Pedimos desculpa se ofendermos alguém, não é de todo a nossa intenção. Iremos manter a informação atualizada tanto quanto conseguirmos.
SOBRE A CACHE
Não é necessário nenhum tipo de material adicional para a conseguirem alcançar ou logar. Levem material de escrita. O container não tem espaço para troca de materiais. Deixem na tal e qual como a encontraram.
Por favor não revelem através de fotos onde e como está escondida.
É possível lá chegar através de carro ou de outro meio de transporte. Se preferirem ir a pé, deixem o carro junto ao campo de futebol e sigam pela descida de terra que fica do lado esquerdo do campo. É uma descida rápida e não muito difícil que vos conduzirá à dita ponte.
Boas cachadas!