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CONVENTO DE MAFRA – CORES DA HISTÓRIA EarthCache

Hidden : 04/05/2023
Difficulty:
3.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


CONVENTO DE MAFRA – CORES DA HISTÓRIA

Real Edifício


O Palácio Nacional, Convento e Basílica de Mafra, construídos no século XVIII por ordem de D. João V, na ocasião do nascimento de sua filha D. Maria Pia em 1717, impõem-se como elementos principais e de paragem obrigatória em Mafra, bem como principal elemento representativo do Barroco Joanino Português.

O Real Edifício é ainda Património Mundial classificado pela UNESCO.

O projeto inicial foi alterado após a contratação do arquiteto alemão João Frederico Ludovici e a sua dimensão foi ampliada, algo possível dadas as riquezas trazidas do Brasil no reinado de D. João V, e o monumento foi inaugurado em 1730 na data dos 41 anos do Rei.

A grandiosidade deste monumento resultou da necessidade de afirmação política da monarquia portuguesa, inserindo-a no quadro das grandes monarquias europeias, em estreita relação com a Santa Sé. Reforçou assim a grandeza imperial ultramarina e o poder absoluto de D. João V.

Todo este projeto, a sua grandiosidade e construção serviram de inspiração e foram o tema de uma das mais conhecidas obras de José Saramago, “Memorial do Convento”.

Anexa ao Convento, a Tapada de Mafra, adquirida pelo mesmo Rei foi usada como reserva de caça, estando atualmente aberta ao público.

 

Basílica de Nossa Senhora e Santo António

Os traços da Basílica foram inspirados nas grandes igrejas de Roma. Este templo de grandes dimensões, impôs-se como a obra de maior referência no reinado de D. João V.

O lançamento da primeira pedra da Real Basílica de Mafra ocorreu a 17 de Novembro de 1717 e foi sagrada a 22 de outubro de 1730, dia do 41.º aniversário do Rei D. João V, sendo dedicada à Virgem Maria (título genérico) e a Santo António.

Além da sua beleza arquitetónica, a Basílica é adornada por um dos maiores conjuntos de estatuária italiana fora de Itália, composta por 58 estátuas de vulto, 3 medalhões e um grande crucifixo com anjos em adoração, em mármore de Carrara.

Na Basílica existe um conjunto seis órgãos históricos, único no mundo, mandado executar por D. João VI.

Merecem também referência os dois carrilhões de 114 sinos - 57 em cada uma das torres, feitos em Antuérpia no séc. XVIII, e que são os maiores a nível mundial.

 

Palácio e Biblioteca

O Palácio Nacional de Mafra serviu de residência de Verão da família real. Possui diversas colecções de origem portuguesa, italiana e francesa executadas por encomenda real, incluindo pintura e escultura barrocas, paramentos e alfaias litúrgicas e pinturas murais de importantes artistas portugueses, como Cirilo Volkmar Machado e Domingos Sequeira.

A Biblioteca em estilo rocaille, situada na ala nascente do Convento de Mafra foi instalada na mais nobre sala do monumento.

No valioso espólio incluem-se obras nacionais e estrangeiras, impressas nos séculos XVI, XVII e XVIII, algumas das quais muito raras, como os 22 incunábulos estrangeiros e 41 cartas geográficas. Incluem-se nesta biblioteca ainda partituras de músicos famosos como Marcos Portugal e João José Baldi compostas para os 6 órgãos da basílica acompanhados de coro e solistas e que apenas nesta basílica podem ser executados.

Fontes: Turismo de Portugal. CM Mafra

 


Junto GZ poderá visitar todo o Real Edifício e participar nas celebrações da missa na Basílica. Aconselhamos vivamente a sua visita!


 

COLORAÇÃO DAS ROCHAS DA BASÍLICA DE MAFRA

A Basílica, Real Edifício e Convento de Mafra foram construídos com recurso a calcários sedimentares e a mármores (ou calcários cristalinos). É da utilização de vários tipos destas rochas que resulta a multiplicidade de cores observáveis neste monumento nacional.

Na construção deste monumento, todas as rochas utilizadas nos pavimentos e ornamentação são de natureza calcária, pelo que a sua composição mineralógica é muito semelhante. As rochas de natureza calcária podem ser calcários propriamente ditos (rochas sedimentares carbonatadas, podendo ter de origem biológica) ou mármores/calcários cristalinos (rochas metamórficas, com maior ou menor grau de metamorfismo respetivamente) (Pereira, M., 2006).

As diferentes cores das rochas carbonatadas são explicadas por pequenas variações na sua composição e pela presença de impurezas. Estas rochas são compostas sobretudo por carbonato de cálcio (80 a 90% no caso do calcário), bem como por carbonato de magnésio (caso da dolomita). É também possível a presença de argila nestas rochas, podendo dar origem a margas (calcário argiloso com >50% argila). Estas pequenas diferenças na sua composição e a presença de impurezas são o que lhes confere as suas cores e texturas.

Os mármores são formados por processos de metamorfismo exercidos sobre calcário, levando à recristalização da calcite (carbonato de cálcio) que forma uma estrutura cristalina e compacta. Consoante a rocha de origem (protólito) que sofre o metamorfismo, poderão dar-se origem a diversas rochas metamórficas. Os novos minerais formados não resultam da fusão das rochas pré-existentes, mas sim de rearranjos dos componentes minerais ou reações com fluidos presentes durante esse processo. A título de exemplo, um calcário que passe por este processo de metamorfismo dará origem a mármore, enquanto a argila dará origem a xisto.

As diferenças de composição dos calcários previamente referidas (percentagens de carbonato de cálcio, argila e impurezas) que lhes conferem cores e texturas diferentes, são, deste modo, também o principal fator que justifica a sua metamorfização em mármores com texturas e cores diferentes.

 

As variedades dos mármores e calcários utilizadas na construção são facilmente distinguíveis a olho nu e fazem-se corresponder mais comummente ao seu nome comercial que tende a indicar o seu local de origem.

No caso deste monumento, as rochas utilizadas na construção e ornamentação foram extraídas das pedreiras de Pêro Pinheiro e de Sintra, cujas características se abordam em seguida.

 

Variedades de Calcários e Mármores utilizados em Mafra

 A

 B

 C

 D

 E

Biblioteca

Sala da Benção

A – Liós (um dos calcários mais usados nos monumentos da região de Lisboa) (Cretácico)

 

B – Encarnadão (Cretácico)

 

C – Amarelo de Negrais (Cretácico)

 

D – Negro Mem Martins (Jurássico Superior)

 

E – Azul de Sintra (este tipo de mármore tem como particularidade o facto de ter um cheiro fétido quando percutido) (Jurássico Superior)

Locais de extração dos calcários e mármores (Pereira, M., 2006)

         

Estas rochas apresentam semelhanças na sua composição (quadro 1), dada a sua origem comum. Há, no entanto, que distinguir os 2 calcários presentes neste monumento (Lióz e Encarnadão), dos mármores que foram submetidos a metamorfização. Esta diferença é também observável nas suas composições:

Tipos litológicos

Mineralogia

Análise química sumária

Calcite
(%)

Quartzo

SiO2
(%)

Al2O3
(%)

Fe2O3
total
(%)

MnO
(%)

CaO
(%)

K2O
(%)

TiO2
(%)

MgO (%)

Na2O (%)

Negro de Mem Martins

98

Presente

7,50

4,97

2,30

0,04

40,60

1,60

0,08

-

0,05

Amarelo de Negrais

94

Presente

1,59

0,25

0,37

-

53,02

0,02

0,00

1,29

0,07

Azul de Sintra

94

Presente

1,16

0,59

0,13

-

50,74

0,17

0,00

2,52

0,24

Encarnadão

100

0

0,14

0,31

0,02

0,00

55,41

0,04

0,00

0,24

0,04

Lioz

100

0

0,20

0,41

0,02

0,00

55,54

0,05

-

0,39

0,04

Quadro 1 - Composição dos Calcários e Mármores utilizados na construção do Real Edifício de Mafra.

A presença de quartzo rochas é resultado dos processos de recristalização decorridos durante o seu metamorfismo e é tanto maior quanto maior a duração desse processo. Assim, traduz-se num aumento da percentagem de SiO2 e numa redução da de CaO (a verde no quadro 1). Por outro lado, a presença de MgO (no Amarelo de Negrais e Azul de Sintra) traduz a presença de dolomita nestes mármores.

Em relação às cores que estes mármores apresentam, são as percentagens crescentes de substâncias como o Al2O3, Fe2O3, MnO, K2O, MgO e Na2O (a vermelho no quadro 1), bem como as interações químicas entre estes elementos e o ambiente, que justificam toda a palete de cores que adquirem. A título de exemplo, no caso de um mármore Negro de Mem Martins, a redução do Fe2O3 e oxidação do Al2O3 são a principal justificação para a sua coloração negra/azulada, sendo que a presença de MnO e de K2O (de colorações acinzentadas) também contribuem para esta coloração. Já no caso de um Amarelo de Negrais, a presença de Fe2O3 justifica a sua coloração amarela/alaranjada.

 

Geologia do Concelho de Sintra

A área do concelho de Sintra inclui rochas sedimentares, magmáticas e metamórficas.

A formação geológica mais antiga corresponde à formação sedimentar, que data do Jurássico Superior (Oxfordiano Superior) (São Pedro, Ramalhão, Mem Martins e Farta Pão – “J3”, “J4” e “J5” do mapa abaixo) e se estende ao Cretácico (calcários e margas com A. Lusitânica, Vale de Lobos, Maceira, Cabo Raso, Guincho e Caneças – “C1” a “C4”).

No final do Cretácico e início do Terciário, dá-se a intrusão do Maciço Eruptivo de Sintra (MES), que se encaixou nas formações sedimentares já existentes. A exposição destas rochas a altas temperaturas e pressão pelo magma desta intrusão resultou no processo de metamorfismo de contacto de que advém o anel de rochas metamórficas que se formou em volta da intrusão ígnea.

Este anel que circunscreve o MES é formado sobretudo pelos já referidos Calcários de São Pedro (mármores) e Xistos do Ramalhão (margas xistificadas e a calcários compactos). Assim, tomando como exemplo o caso de São Pedro encontraremos “calcários compactos, cristalinos, metamorfizados em mármore branco a cinzento-azulado, em bancadas espessas, que passam ao topo em calcários cristalinos alternando com camadas margosas xistificadas”.

Imagem: Mapa geológico de Sintra. KULLBER, M. C. & KULLBERG, J. C.: 2000

 

 

Bibliografia:

Paulo, D. F., 2015. A EVOLUÇÃO TERRITORIAL DA SERRA DE SINTRA, Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Arquitectura Paisagista. Universidade de Lisboa

Kullberg, M. C & Kullberg, J. C., 2000. Tectónica da região de Sintra. In Tectónica das regiões de Sintra e Arrábida, Mem. Geociências, Museu Nac. Hist. Nat. Univ. Lisboa, nº 2, 1-34.

Pereira, M., 2006. História da pedra ou pedra com história?, Revista da Associação de Professores de História

Silva, Mário A. P.; Santos, Paula A. M.; Grácio, Rui. PALEOMEMORIAL DO CONVENTO: O Património Geológico do Palácio e Convento de Mafra. Departamento De Geologia Faculdade De Ciências Universidade De Lisboa

Gabinete do Plano Diretor Municipal, outubro 2014. TEMA 2 e 3 - Caracterização Biofísica, Paisagística e do Estado do Ambiente Relatório de Caracterização e Diagnóstico do Concelho de Sintra. Câmara Municipal de Sintra

Fábio, J. G. R., 2016. CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DE CALCÁRIOS UTILIZADOS NA CALÇADA PORTUGUESA, Mestrado Em Engenharia Geológica E De Minas, FCTUC

 

CONVENTO DE MAFRA – COLORS OF HISTORY


Real Edifício


The National Palace, Convent and Basilica of Mafra were built in the XVIII century by order of D. João V, king of Portugal, by the birth of his daughter D. Maria Pia in 1717. This building is a must stop in Mafra as well as the most representative element of the Portuguese Baroque Architecture “Joanina”.

The Royal Building is classified as World Heritage by UNESCO.

The original project was altered after the arrival of the german architect João Frederico Ludovici and the dimension of the palace was enlarged, something which was possible due to the wealth gained from the exploration of Brazil. The monumento was inaugurated in 1730 by the King’s 41st birthday.

The greatness of this building came from the necessity the Portuguese monarchy had of political affirmation in Europe and increasing its tight connections with the Vatican. Thus, reinforcing the imperial power of Portugal and the absolute power of D. João V.

The whole project, its greatness and building were also the inspiration and theme of one of José Saramago’s novels “Memorial do Convento”.

The Tapada de Mafra was acquired by the same King and used as a hunting area. Nowadays, it is open to the public.

 

Basílica de Nossa Senhora e Santo António

The lines of the Basílica were inspired by the great churches of Rome. This large temple was the major architecture achievement during the reign of D. João V.

The first stone of the Basílica was placed in the 17th of November 1717 and was sacred in the 22nd of October 1730, being dedicated to the Virgin Mary and to St. António.

Besides its architectonic beauty, the Basílica is adorned by one of the çargest sets of Italian sculpture outside Italy, with 58 statues, 3 medallions and a great cross with angels, all in marble from Carrara.

In the Basílica there’s a 6-organ set, unique in the world, ordered by the king D. João VI. A reference must be made, as well, to the 2 “carrilhões” with 114 bells, made in Antwerp in the XVIII century which is the biggest in the world.

 

Palácio e Biblioteca

The National Palace of Mafra served as summer residence for the portuguese royal family. It possessed numerous portuguese, italian and french colections that included baroque paintings, sculptures, liturgical implements and murals created by importante portuguese artist such as Cirilo Volkmar Machado and Domingos Sequeira.

The Library in rocaille style is located on the east wing of the Convent and was installed in the most noble room of the building.

Within its valuable assets there are numerous national and foreign works, printed in the XVI, XVII and XVIII centuries, some of which of extreme rarity, such as the 22 incunabula and 41 geographical letters. Music sheets from famous portuguese composers Marcos Portugal e João José Baldi, made for the basilica’s 6-organ set are also in this library and may only be executed on this basilica.

Sources: Turismo de Portugal. CM Mafra

 


By the GZ you may visit the Royal Building and participate in the holy mass in the Basilica!

 

COLORS OF THE BASILICA’S ROCKS

The Basilica, Real Edifício and Convent of Mafra were built using sedimentary limestones and marbles (or crystalline limestones). It is due to the use of these different types of rocks that multiple colors may be seen on this national monument.

During its construction, all the rocks used on the pavement and ornamentation are from limestone nature, this meaning that its mineral composition is very similar. Rocks with limestone nature may be limestones (carbonate sedimentary rock) or marbles/crystalline limestones (metamorphic rocks, with a higher or lower degree of metamorphism respectively) (Pereira, M., 2006).

The different colors of carbonate rocks are explained by small variations in their composition and by the presence of impurities. These rocks are constituted mostly by calcium carbonate (80 to 90% in the case of limestone), as well as magnesium carbonate (in the case of dolomite). It is also possible to find clay in their constitution forming loams (clayey limestone with >50% clay). These small differences on their composition and the presence of impurities are what gives color and texture to these rocks.

Marbles are formed due to the metamorphism suffered by limestone, leading to the recrystallization of calcite (calcium carbonate) which creates a crystalline and compact structure. According to the origin stone (protolith) which undergoes metamorphism, different metamorphic rocks may be created. The new minerals forms do not come from the fusion of the protoliths, but from rearrangements of the mineral components ou reactions with fluids present during this process. As an example, a limestone which undergoes contact metamorphism will originate marble, while clay will originate schist.

The different compositions of the primary limestones (percentages of calcium carbonate, clay and impurities) which give them their colors and textures, are also the main factor justifying their metamorphism into marbles with different colors and textures.

 

The different varieties of limestone and marble used in the construction of this monument are easily distinguishable and are usually identified by their commercial name, which commonly refers to their place of origin.

In this monument, the rocks used were extracted from the quarries of Pêro Pinheiro and of Sintra.

 

Limestones and Marbles used in Mafra

 A

 B

 

 C

 D

 E

Library

Benediction Room

A – Liós (one of the most used limestones in the region of Lisboa) (Cretaceous)

 

B – Encarnadão (Cretaceous)

 

C – Amarelo de Negrais (Cretaceous)

 

D – Negro Mem Martins (Late Jurassic)

 

E – Azul de Sintra (this type of marble has the particularity of having a fetid smell when struck) (Late Jurassic)

Extraction locations of the marbles and limestones in the Region of Lisboa (Pereira, M., 2006)

 

These rocks are similar in composition (table 1), given their common origin. However, the two limestones present in this monument (Lióz and Encarnadão) must be distinguished from marbles that have undergone metamorphization. This difference can also be seen in their composition:

 

Lithological types

Mineralogy

Summary chemical analysis

Calcite
(%)

Quartz

SiO2
(%)

Al2O3
(%)

Fe2O3
total
(%)

MnO
(%)

CaO
(%)

K2O
(%)

TiO2
(%)

MgO (%)

Na2O (%)

Negro de Mem Martins

98

Present

7,50

4,97

2,30

0,04

40,60

1,60

0,08

-

0,05

Amarelo de Negrais

94

Present

1,59

0,25

0,37

-

53,02

0,02

0,00

1,29

0,07

Azul de Sintra

94

Present

1,16

0,59

0,13

-

50,74

0,17

0,00

2,52

0,24

Encarnadão

100

0

0,14

0,31

0,02

0,00

55,41

0,04

0,00

0,24

0,04

Lioz

100

0

0,20

0,41

0,02

0,00

55,54

0,05

-

0,39

0,04

 

The presence of quartz in rocks is the result of the recrystallization processes that took place during their metamorphism and is greater the longer this process lasts. This means that the percentage of SiO2 increases and the percentage of CaO decreases (green in Table 1). On the other hand, the presence of MgO (in Amarelo de Negrais and Azul de Sintra) reflects the presence of dolomite in these marbles.

Regarding the colors that these marbles display, it is the increasing percentages of substances such as Al2O3, Fe2O3, MnO, K2O, MgO and Na2O (red in table 1), as well as the chemical interactions between these elements and the environment, that justify the entire palette of colors that they acquire. For example, in the case of a Negro marble from Mem Martins, the reduction of Fe2O3 and the oxidation of Al2O3 are the main reasons for its black/blue color, while the presence of MnO and K2O (which have a greyish color) also contribute to this color. In the case of Amarelo de Negrais, the presence of Fe2O3 explains its yellow/orange color.

Geology of Sintra

The area of the county of Sintra includes sedimentary, magmatic and metamorphic rocks.

The oldest geological formation found here is the sedimentary one, dating from the Late Jurassic (Late Oxfordian) (São Pedro, Ramalhão, Mem Martins and Farta Pão – “J3”, “J4” and “J5” on the map bellow) which extends to the Cretacious (limestones and loams with A. Lusitânica, Vale de Lobos, Maceira, Cabo Raso, Guincho and Caneças – “C1” to “C4”).

By the end of Cretacious and beginning of Tertiary, the Sintra Eruptive Massif (MES) intrudes, penetrating the pre-existing sedimentary formations. The exposure of these rocks to the high temperatures and pressure of the intruded magma resulted in the contact metamorphic process from which derived a slim ring of metamorphic rocks.

The ring surrounding MES is formed mainly by the “Limestones of São Pedro” (marbles) and “Schists of Ramalhão” (schist-like loams and compact limestones). Thus, in the example of São Pedro we will find metamorphosed, crystalline and compact limestones into white/blueish-gray marbles, in thick layers, which, near the top, become crystalline limestones alternating with schist-like loams.

Imagem: Mapa geológico de Sintra. KULLBER, M. C. & KULLBERG, J. C.: 2000

 

Bibliography:

Paulo, D. F., 2015. A EVOLUÇÃO TERRITORIAL DA SERRA DE SINTRA, Dissertação para a obtenção do Grau de Mestre em Arquitectura Paisagista. Universidade de Lisboa

Kullberg, M. C & Kullberg, J. C., 2000. Tectónica da região de Sintra. In Tectónica das regiões de Sintra e Arrábida, Mem. Geociências, Museu Nac. Hist. Nat. Univ. Lisboa, nº 2, 1-34.

Pereira, M., 2006. História da pedra ou pedra com história?, Revista da Associação de Professores de História

Silva, Mário A. P.; Santos, Paula A. M.; Grácio, Rui. PALEOMEMORIAL DO CONVENTO: O Património Geológico do Palácio e Convento de Mafra. Departamento De Geologia Faculdade De Ciências Universidade De Lisboa

Gabinete do Plano Diretor Municipal, outubro 2014. TEMA 2 e 3 - Caracterização Biofísica, Paisagística e do Estado do Ambiente Relatório de Caracterização e Diagnóstico do Concelho de Sintra. Câmara Municipal de Sintra

Fábio, J. G. R., 2016. CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DE CALCÁRIOS UTILIZADOS NA CALÇADA PORTUGUESA, Mestrado Em Engenharia Geológica E De Minas, FCTUC

 

 

 A CACHE

Para fazer o registo desta Earthcache terá de se deslocar ao GZ, responder às seguintes questões e enviar-nos as respostas pela App ou site do Geocaching.

PERGUNTAS:

1. Que tipos de rocha foram utilizados na construção deste monumento?

a) Metamórficas e sedimentares

b)Magmáticas e sedimentares

c) Magmáticas e metamórficas

d) Apenas rochas magmáticas

 

2. Explique por palavras suas e de acordo com o descrito na página desta cache porque têm estas rochas diferentes cores.


3. Que tipo de metamorfismo (contacto ou regional) deu origem aos mármores utilizados neste monumento?

 

No GZ estará à entrada da Basílica. Olhe para o chão em frente à porta principal.

4. Usando o quadro nesta página identifique que duas diferentes rochas estão presentes. Descreva a textura/aspeto de cada uma delas.

 

Atente agora à imagem seguinte e procure-a no GZ.

5. Recorrendo à tabela na página desta cache, complete com a opção correta a frase: “A rocha correspondente ao número 1 é … e data do período …, enquanto a rocha correspondente ao número 2 é … e data do período … .”

a) … um lioz … jurássico … um encarnadão … cretácico

b) … um azul de Sintra … jurássico … um amarelo de Negrais … cretácico

c) … um negro de Mem Martins … jurássico … um amarelo de Negrais … cretácico

d) … um azul de Sintra … jurássico … um lioz … cretácico

 

6. Anexe ao seu log uma foto sua ou de um elemento que o identifique como geocacher junto do GZ (sem dar nenhuma das respostas pedidas acima!)

 

Fotos que sejam anexadas aos logs e deem respostas às perguntas efetuadas serão apagadas.

Logs efetuados sem o envio das respostas ao owner serão prontamente eliminados.

 

THE CACHE

To log this Earthcache you need to go to the GZ, answer to the following questions and send us the answers through the Geocaching App or website.

QUESTIONS:

1. What are the types of rocks used in the construction of this monument?

a) Metamorphic and sedimentary rocks

b) Magmatic e sedimentary rocks

c) Magmatic and metamorphic rocks

d) Magmatic rocks only

 

2. Explain in your own words and according to the explanation on this cache’s page how these rocks have different colors.

 

3. What type of metamorphism (contact or regional) originated the marbles in this monumento?

 

On GZ you’ll be in front of the Basilica. Look at the floor in from of the main entrance.

4. Using the table on this page, identify the two different rocks in this floor. Describe their texture/look.

 

Look now at the image above and look for it on the GZ.

5. Using the table on this page, complete the sentence with the correct option: “Rock number 1 is … from the … period, while rock number 2 is … from the … period.”

a) … a lioz … Jurassic … an encarnadão … Cretacious

b) … an azul de Sintra … Jurassic … an amarelo de Negrais … Cretacious

c) … a negro de Mem Martins … Jurassic … an amarelo de Negrais … Cretacious

d) … an azul de Sintra … Jurassic … a lioz … Cretacious

 

  1. Attach a photo of you or an element that identifies you as a Geocacher by the GZ to your log (without exposing any of the answers required above!)

 

Photos that reveal any answers will be deleted.
Any logs made without sending the answers to the owner will be promptly deleted.

 

Additional Hints (No hints available.)