
Fruto de empreendimento do Estado Novo, a Barragem de Vilar é uma barreira artificial erguida no rio Távora, perto da aldeia de Vilar no concelho de Moimenta da Beira.
Com obra a cargo da empresa Luso - Dana, Ldª e direção da Companhia Portuguesa de Produção de Eletricidade, SA, a barragem foi inaugurada a 29 de Abril de 1965 pelo então Presidente da República, Almirante Américo Tomás.
Apresenta circuito hidráulico subterrâneo com uma extensão de cerca de 18 km e uma central elétrica (Tabuaço) em caverna, equipada com grupos Pelton, beneficiando de um desnível topográfico de mais de 400 metros.
Cum uma altura de 58 m acima da fundação e um comprimento de coroamento de 240 m, a barragem é de enrocamento, sendo o descarregador de cheias em canal, junto à margem direita.
A capacidade de regularização é de 95,5hm3 de volume útil, sendo o maior de entre os aproveitamentos portugueses da bacia do Douro. Tem uma potência instalada de 58 MW, correspondendo a uma produção anual de aproximadamente 138 GWh.
Atualmente a albufeira de Vilar é também utilizada para a captação de água destinada ao abastecimento público de diversos municípios da região.