Skip to content

Indiana joom e a Caveira Perdida Mystery Cache

Hidden : 09/02/2023
Difficulty:
4 out of 5
Terrain:
5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


 

 

Reza a lenda que há pelo menos mais de dois milénios atrás se conhece a existência de uma caveira capaz de devolver um sorriso na cara a quem a fitava e ao mais cenhoso dos mortais. Não era de humano, nem humanoide, mas sim de um ruminante ungulado. O vulgar bovino da serra da Groba. Não era obviamente o que inspirou o dito popular “… a olhar para um palácio”, mas sim um carregado de poderes mágicos imbuídos pelos druidas celtas. Para além de transmitir felicidade, daí a propriedade de colocar sorrisos a quem a admirava, albergava um tesouro ao seu cuidado.

Indiana joom soube da existência desse caveira com peculiares características enquanto procurava algo sobre o mecanismo de Anticítera na biblioteca Britânica em Londres, uma das duas maiores bibliotecas existentes a nível mundial. Na altura ficou levemente curioso, mas como tinha outras prioridades deixou a sua procura para outra oportunidade ou até para outros aventureiros. No entanto ficou a saber algumas coisas sobre o objecto: a sua origem era incerta, talvez da actual Galiza, mas era cobiçada pelo grego Políbio. Este interesse levou-o a acompanhar Cipião Africano Menor aquando da conquista de Numância em 133 a. C. Segundo os historiadores romanos a caveira era uma arma secreta, tal como o raio da morte de Arquimedes, mas ao contrário da arma grega não trazia o manto negro do fim dos dias. Trazia assim uma felicidade imensa a quem a via e era assim que os habitantes de Numância contavam acabar com o cerco de onze meses que o exército romano sitiava a população.

Este era o último bastião celtibero a resistir à invasão romana da Península Ibérica e havia uma certa esperança com a utilização do crânio guardado numa arca a sete chaves em Lutia. Um dia Retógenes conseguiu escapara do cerco e para além de ir procurar aliados nas cidades vizinhas foi também tentar trazer o crânio para Numância. Conseguiu levar a sua avante, mas não foi bem-sucedido. Na altura ainda era desconhecido a importância do gccode e não conseguiu desbloquear o poder mágico da cabeça do bovino. Segundo a história, Retógenes foi o último a morrer num suicídio em massa colocando um ponto final no cerco e na conquista da Península Ibérica pelo Império Romano.

Mas antes de se suicidar, Retógenes colocou a arca com a relíquia nas águas do rio Douro que não passava não muito longe das muralhas de Numância. Perdia-se assim e durante 2055 anos rasto à arma secreta celtibera.

Só muito mais tarde, em Fevereiro de 1922, a caveira reapareceria perto da Ínsua na foz do rio Minho nos salvados do malogrado cargueiro Antinous. No meio dos pertences de Edward P. Fishwick, o capitão da embarcação, havia para além do diário de bordo um caderno com algumas referências à caveira perdida e aos seus mágicos poderes. Esteve durante uns séculos guardado no convento da Ínsua e que continuou depois de 1649 dentro do forte que ainda hoje existe. Estava assim encontrada a justificação para o desvio na rota do navio a caminho de Vigo.
Sabe-se que foi entregue a peregrinos de Santiago a 15 de Fevereiro de 1809 ao temer-se a travessia dos exércitos de Soult aquando da Segunda Invasão Francesa. Estes peregrinos ficaram de a esconder, de forma a irradiar felicidade, deixando instruções cifradas de como se obtém a sua localização exacta. Sabe-se também que ficou no lado de cá da fronteira e em local só acessível a aventureiros capazes de seguir as pisadas dos valentes peregrinos. Segundo consta o brasão de Caminha tem informação relevante.

Serão capazes de aceitar o repto lançado por Indiana joom encontrando a actual localização da caveira perdida?

 

 

 

A cache não está nas coordenadas iniciais. Essas são a da morada de um antigo albergue, ainda visitável, e usado como base pelos peregrinos enquanto exploravam a zona à procura de uma localização segura para a caveira. A cache não tem tamanho para trocas nem tem ferramentas de escrita.
Todas as informações necessárias para a descoberta das coordenadas finais estão nesta página. Alguns factos relatados na história são verdadeiros. Espero que se divirtam na procura da cache e que regressem à base muito mais enriquecidos com o sorriso na cara, proporcionado pela caveira perdida, e com o sorriso no mapa.


Aconselha-se o máximo cuidado na exploração do local e cada um avalia o risco inerente no acesso à cache.

 

Additional Hints (No hints available.)