No reino da loucura, sob um céu de papel,
Reina a Rainha de Copas, de coração tão cruel.
Com cartas na manga, sua ordem é fatal,
Num jogo de xadrez, onde tudo é surreal.
Nos jardins de flores que falam e dançam,
Ela brandiu sua raiva, sem uma só balança.
“Cortem as cabeças”, o eco ressoou,
Mas em cada golpe, um novo mundo brotou.
Alice, a sonhadora, com olhos de espanto,
Descobriu entre páginas um mágico encanto.
Em livros que brilham como estrelas no céu,
Cada história é uma chave, cada verso um anel.
Com cada virar de folha, portas se abrem,
Reinos de fantasia onde os sonhos não cabem.
A Rainha, com sua coroa de espinhos,
É só uma sombra em mundos tão divinos.
São fábulas, lendas, e contos de encantar,
As chaves que abrem o coração do sonhar.
E mesmo a tirania da Rainha feroz,
Não pode apagar a magia da voz.
Assim, em cada livro, um caminho se traça,
Um convite à aventura, uma doce ameaça.
Pois em cada palavra, um portal se revela,
E a Rainha de Copas, no fundo, é apenas uma tela.
Então, sigamos com Alice, valentia em mão,
Descobrindo os universos que dançam na canção.
Que os livros sejam chaves,da imaginação,
O reino eterno onde reina a criação.
Rainha de Copas é uma personagem icônica de Alice no País das Maravilhas, conhecida por sua personalidade autoritária e violenta. Mas o que ela representa além disso?A Rainha de Copas simboliza a dualidade da justiça. Retratada como uma governante que decide as sentenças com base em suas próprias emoções, e não na lógica ou na lei. Porém, ao mesmo tempo, ela é a única personagem que reconhece que Alice não é um membro do seu reino e permite que ela vá embora. Essa dualidade sugere que a justiça é subjetiva e pode variar de acordo com a perspectiva de cada um.