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Pastoreando pela Serra - Capitulo III - A Ovelha Traditional Cache

Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
4 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


 
A História de uma aventura!
 

Num belo parque natural, cercado por montanhas verdes e riachos cristalinos, havia um pastor chamado Barnabé. Ele passava os dias a cuidar do seu rebanho, sempre acompanhado da sua ovelha preferida, Algodão, e o seu cão fiel, Luke.

Num dia soalheiro de maio, enquanto organizavam o redil, Barnabé apercebeu-se que a chave que trancava a porta do redil havia desaparecido.

“Sem a chave, não podemos garantir a segurança das ovelhas à noite,” disse Barnabé, preocupado. Luke, com seu focinho curioso, começou a farejar o chão, como se já soubesse que a aventura estava apenas a começar. Algodão, sempre alegre, balançava a cabeça, como se quisesse ajudar.

“Vamos procurar, então! A chave pode estar em qualquer lugar,” decidiu Barnabé, e os três partiram em busca da chave perdida. Eles exploraram cada canto do parque: as flores do campo, as pedras perto do riacho e até mesmo a sombra das grandes árvores.

Enquanto caminhavam, Luke parou abruptamente em frente a um arbusto espesso e começou a cavar. “O que encontraste, Luke?” perguntou Barnabé, curioso. Algodão aproximou-se, dando pequenos saltos de excitação.

Após alguns minutos de escavação, Luke finalmente revelou um brilho metálico. Era a chave!
“Conseguimos!” gritou Barnabé, apanhando a chave do chão. “Agora podemos voltar para o redil e garantir que todas as ovelhas estejam seguras!”

Ao retornarem, o sol já se começava a pôr, tingindo o céu com tons de laranja e rosa. Barnabé inseriu a chave na fechadura do redil e, ao girá-la, a porta abriu-se com um leve rangido. As ovelhas, apercebendo-se que eles estavam de volta, correram para o interior, confortáveis e seguras.

“Obrigado, Luke! E a ti também, Algodão! Sem vocês, eu jamais teria encontrado a chave,” disse Barnabé, acariciando os dois com carinho.

Naquela noite, enquanto o vento suave soprava e as estrelas brilhavam no céu, Barnabé sentou-se em frente ao redil, rodeado de seu rebanho, Luke deitado ao seu lado e Algodão descansando aos seus pés. Ele sorriu, sabendo que a verdadeira chave para a felicidade estava na amizade e na lealdade que compartilhavam.

 

Capítulo III - A Ovelha

Há seis raças de ovelhas portuguesas à beira da extinção. Porquê?
Quando pensamos num animal em vias de extinção, a maioria imagina uma espécie selvagem, exótica e distante. Dificilmente nos lembraríamos de um animal doméstico, muito menos de uma raça autóctone de ovelhas. Como poderíamos?

Quantos somos capazes de dizer quantas existem em Portugal ou debitar-lhes os nomes? Das 16 raças autóctones de ovinos registadas atualmente no país, todas estão classificadas com algum grau de “ameaça de erosão genética”, incluindo seis definidas como raras, de acordo com o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum 2023-2027 (PEPAC). Tão-pouco é um fenómeno exclusivo dos ovinos: das 51 raças autóctones portuguesas, entre ovinos, bovinos, caprinos, equídeos, suínos e avícola, 28 surgem classificadas como raras. Todas as outras estão “em risco”.

 
De extinta a rara
A churra-do-campo chegou a ser dada como extinta nos anos 1990. “Não havia referenciadas”, recorda Carlos Andrade, secretário técnico que gere o livro genealógico e que acompanhou o processo de recuperação da raça desde o início. Em 17 anos, o efectivo tinha caído de 62.215 cabeças para apenas 400, segundo um levantamento da Direcção-Geral de Pecuária feito em 1989. Poucos anos depois, não havia qualquer animal registado.

A história da badana quase poderia ser decalcada da churra-do-campo. Nos anos 1940, chegaram a existir mais de 200 mil animais, mas com a introdução de novos cruzamentos e raças estrangeiras mais produtivas, os números caíram a pique. Tanto a badana como a churra-do-campo são raças de tripla aptidão: dão carne, leite e lã, mas não são especializadas em nenhum dos três produtos. A lã, no entanto, já não gera receita. “Os borregos são pequeninos, nascem com 1,5 kg, enquanto um borrego convencional nasce com cinco ou seis quilos”, compara Ricardo Estrela. A churra-do-campo, por exemplo, dá 0,3 litros de leite por ordenha; outras raças dão quatro ou cinco.

Como o criador “recebe exatamente o mesmo” por quilo de borrego ou litro de leite, independentemente da raça, a escolha tem sido simples para muitos: desistir das autóctones e “ir para raças mais produtivas”

Há seis raças de ovelhas portuguesas à beira da extinção. Porquê?

 

 
É importante protegê-las da extinção?
Para percebermos a mais-valia destas raças, regressamos aos cerros áridos onde encontrámos a churra-do-campo. “É um património genético que foi desenvolvido ao longo de centenas de anos e estão muito bem-adaptadas à região. Conseguem tirar um proveito máximo das nossas pastagens e dos nossos recursos. São raças rústicas, de uma “resiliência enorme” a “doenças, problemas de partos, alimentação”.

Há seis raças de ovelhas portuguesas à beira da extinção. Porquê?

Não só “se aguentam mesmo que haja pouca comida e de fraca qualidade”, mas também “aproveitam muito mais os subprodutos da exploração”, como giestas, restolhos, rama de oliveiras, de amieiros e carvalhos. “Agarram-se a tudo...”

https://www.publico.pt/2023/03/11/azul/reportagem/ha-seis-racas-ovelhas-portuguesas-beira-extincao-2041536

 

 

Additional Hints (Decrypt)

Byun cnen pvzn!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)