Num belo parque natural, cercado por
montanhas verdes e riachos cristalinos, havia um pastor chamado Barnabé. Ele
passava os dias a cuidar do seu rebanho, sempre acompanhado da sua ovelha
preferida, Algodão, e o seu cão fiel, Luke.
Num dia soalheiro de maio, enquanto
organizavam o redil, Barnabé apercebeu-se que a chave que trancava a porta do
redil havia desaparecido.
“Sem a chave, não podemos garantir a
segurança das ovelhas à noite,” disse Barnabé, preocupado. Luke, com seu focinho
curioso, começou a farejar o chão, como se já soubesse que a aventura estava
apenas a começar. Algodão, sempre alegre, balançava a cabeça, como se quisesse
ajudar.
“Vamos procurar, então! A chave pode estar
em qualquer lugar,” decidiu Barnabé, e os três partiram em busca da chave
perdida. Eles exploraram cada canto do parque: as flores do campo, as pedras
perto do riacho e até mesmo a sombra das grandes árvores.
Enquanto caminhavam, Luke parou
abruptamente em frente a um arbusto espesso e começou a cavar. “O que
encontraste, Luke?” perguntou Barnabé, curioso. Algodão aproximou-se, dando
pequenos saltos de excitação.
Após alguns minutos de escavação, Luke
finalmente revelou um brilho metálico. Era a chave!
“Conseguimos!” gritou Barnabé, apanhando a chave do chão. “Agora podemos voltar
para o redil e garantir que todas as ovelhas estejam seguras!”
Ao retornarem, o sol já se começava a pôr,
tingindo o céu com tons de laranja e rosa. Barnabé inseriu a chave na fechadura
do redil e, ao girá-la, a porta abriu-se com um leve rangido. As ovelhas,
apercebendo-se que eles estavam de volta, correram para o interior, confortáveis
e seguras.
“Obrigado, Luke! E a ti também, Algodão!
Sem vocês, eu jamais teria encontrado a chave,” disse Barnabé, acariciando os
dois com carinho.
Naquela noite, enquanto o vento suave
soprava e as estrelas brilhavam no céu, Barnabé sentou-se em frente ao redil,
rodeado de seu rebanho, Luke deitado ao seu lado e Algodão descansando aos seus
pés. Ele sorriu, sabendo que a verdadeira chave para a felicidade estava na
amizade e na lealdade que compartilhavam. |
Redil é entendido como um aprisco que, através de grades,
paus, malhas ou redes, se encontra fechado. Um aprisco (ou curral), por sua vez,
é um terreno que permite aos pastores reunir os animais e protege-los.
Os redis, por conseguinte, servem para resguardar as cabras,
as ovelhas e as vacas e, desta forma, defendê-las dos ataques de animais
selvagens ou de possíveis ladrões. Estes redis podem ser fabricados de maneira
precária e provisória, utilizando ramos e plantas, ou ter uma estrutura mais
firme.
Aliás, há redis que dispõem de refúgios cobertos (com teto)
para que os animais estejam protegidos das condições climáticas. Em geral, um
redil tem uma única porta para entrar e sair, que é custodiada pelo pastor.
A noção de redil é semelhante ao conceito de curral, que também são espaços que
dispõem de um trinque para conter os animais. Existem currais abrigados e outros
ao ar livre: inclusive, há casas que, em zonas rurais, dispõem de um curral
junto ao edifício principal. |