1 - Que tipo de contacto Litológico temos
presente no GZ?
2 - Descreve a sua textura e dureza e a
altura do talude no GZ.
3 - O contacto existe na horizontal, vertical
ou diagonal?.
Obrigatório:
4 - Com o fenómeno geológico de frente para
ti, o miradouro a tua direita tens a aldeia Trinta a tua esquerda. Tira uma foto
com a aldeia nas tuas costas contigo ou algo que te identifique no local!
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Ao longo da história geológica do planeta, a
ação dos processo erosivos e a própria tectónica levaram a que estas rochas,
que anteriormente se encontravam no interior da terra, aflorem atualmente à
superfície. A própria geodiversidade resulta também neste setor, fruto dos
diferentes tipos de rocha, assim como de falhas e fraturas existentes.
Ao longo do percurso do Rio Mondego, é possível
observar uma grande diversidade geológica, da qual se destacam dois tipos de
rochas (litológicas) predominantes. Por uma lado metassedimentos (xistos e
metagrauvaques) com 541Ma, identificáveis pelas suas cores acastanhadas e pelos
variados dobramentos observáveis nos afloramentos.
O segundo tipo de rochas é o granito, com
idades entre os 320 e 290 Ma, formados pelo arrefecimento de massas magmáticas a
vários km de profundidade e diferenciáveis dos metassedimentos, por apresentarem
tonalidades mais claras e uma textura onde se diferenciam os minerais.
O brusco contacto entre os granitos variscos
e os metassedimentos neoprotezóicos observados neste local evidencia a presença
de uma zona de falha, não se observando evidências de uma auréola de
metamorfismo, como corneanas ou xistos mosqueados.
Isto mostra o processo que levou ao contacto
entre estas litologias ocorreu posteriormente à sua génese, estando
provavelmente relacionado com movimentos tectónicos mais recentes. Os indícios
desta ação tectónica são por demais evidentes em outros locais deste
afloramento, identificando-se outras falhas e fraturas no talude, nomeadamente
uma caixa de falha preenchida com material esmagado por esta movimentação
tectónica. |
Contacto em discordância angular entre as
formações xistosas do Paleozóico, dobradas, e os «Grés de Silves» triásicos,
tabulares e sub-horizontais.
(Praia do Telheiro - Portugal) |
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