No GZ é possível identificar diversos blocos
de granito da beira, alguns de forma arredondada, outros sem forma que ainda
não foram transformados em areia. Responde as seguintes questões!
1 - Procura um bloco/ rocha de granito num
raio de 10 metros do GZ, consegues encontrar vestígios de arenização por cima
do rochedo e a sua volta?
2 - Descrever por palavras tuas o que é a arenização?
3- Consideras esta zona, fortemente arenizada,
ou essa transformação ainda não é relevante?
Obrigatório:
Uma fotografia no GZ contigo ou com algo que te identifique sem mostrar informação que dê as respostas:
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O rio Távora nasce próximo a
Trancoso e corre para norte até desaguar no rio Douro, do qual é um afluente.
Tem como principais afluentes as ribeiras de Gradiz, Rio de Mel, Açores e da
Lezíria.
Nascendo no concelho de
Trancoso (distrito da Guarda) passa por várias localidades como a Ponte do
Abade, Vila da Ponte (Sernancelhe), Escurquela, Riodades, Granjinha, Távora,
Tabuaço, etc. indo desaguar na margem esquerda do rio Douro depois de ter
percorrido cerca de 47 quilómetros.
Dispõe de uma importante
albufeira, criada pela Barragem do Vilar localizada entre as freguesias de Vilar
(Moimenta da Beira) e Fonte Arcada (Sernancelhe). Esta albufeira ajuda a
normalizar os fluxos hidrográficos do Douro, serve para a produção de energia
elétrica e é também recentemente utilizada para captação de água para
abastecimento público.
Távora vem do latim tabula
que quer dizer tábua ou madeira para tábuas e por extensão castanheiros (que no
mundo antigo eram utilizados para fazer tábuas de excelência. Deste modo rio
Távora quer dizer rio das tábuas ou castanheiros, nome apropriado para o tempo,
pois no grande vale do Távora abundavam os castanheiros, sendo ainda hoje o
Concelho de Sernancelhe considerada a terra da castanha. |
A arenização consiste no processo de formação de
bancos de areia no solo, um fenómeno equivalente à desertificação,
diferenciando-se desta por manifestar-se em áreas de clima húmido e relativamente
chuvoso, além de ser comum em solos de composição previamente arenosa.
O processo de arenização é considerado um
problema de ordem ambiental e também socioespacial, pois é responsável pela
devastação de áreas de conservação e por tornar os solos voltados para a
agropecuária inférteis. Com isso, suas causas e efeitos necessitam de exato e
eficiente diagnóstico exato e eficiente com vista a evitar o seu prolongamento para outras áreas.
As principais causas da arenização dos solos
são de origem antrópica, como a retirada da cobertura vegetal e atuação
intensiva da agricultura ou pecuária em locais de solos com composição arenosa.
Com isso, há um empobrecimento da camada superficial e uma maior exposição à
lavagem causada pelo escoamento da água das chuvas (lixiviação), provocando o
acúmulo de sedimentos em forma de areais.
Desse modo, para conter o avanço do processo
de arenização, é preciso identificar as áreas cujos solos apresentam uma
predisposição para essa ocorrência e fazer o uso comedido deles, tomando medidas
para conter a erosão laminar. Essas medidas incluem a preservação da vegetação e
a adoção de técnicas de cultivo especificamente voltadas para esse intuito, como
por
exemplo as curvas de nível.
A maior parte dos sedimentos responsáveis
pelo acúmulo e formação dos areais que tornam os solos improdutivos advém de
áreas um pouco mais altas, o que explica o fato de a arenização ser mais comum
em regiões que registam a existência de desníveis nas formas de relevo. Além da
água das chuvas, outro importante agente responsável pela arenização são os
ventos, que também auxiliam no processo de erosão e envolvem o desgaste, o
transporte e a deposição sedimentar. |