🐸 O Mistério de Lirvan 🌫️
"Nem tudo o que desaparece está perdido."
Há lugares que não aparecem nos mapas. 🌍
Lugares que não se procuram — apenas se tropeça neles.
Entre raízes contorcidas, névoa cerrada e o som lento da água parada, existe um fragmento de silêncio antigo. 🕯️
Ali, onde o tempo hesita e a noite se adensa,
viveu algo.
Ou alguém.
Chamavam-lhe Lirvan. 🐸
Não era propriamente um sapo, diziam.
Mas também nunca o negaram.
Para alguns, era uma criatura nascida sob um eclipse sem nome. 🌒
Para outros, uma maldição viva, selada na lama por gestos esquecidos e promessas quebradas.
As versões variam — como a memória dos que sobrevivem. 🌀
Há relatos de um coaxar profundo que ecoa durante certas tempestades. ⚡
Sons que não deviam existir em noites sem lua.
E há quem tenha sonhado, vezes sem conta, com uma pedra coberta de musgo.
Sempre a mesma. Sempre à espera.
🔁 Há quem diga que o som vem de trás.
Não no espaço... mas no tempo.
Que há respostas que não se encontram ao avançar, mas...
quando se volta atrás por onde se veio.
Mas só os atentos percebem o que nunca mudou. 👁️
Ninguém sabe o que aconteceu a Lirvan.
Alguns acreditam que foi levado por um velho pescador que falava sozinho à beira da água.
Outros dizem que Lirvan nunca existiu — que o nome é um eco antigo, uma palavra com peso demais para ser pronunciada em voz alta.
Ou talvez uma advertência deixada por alguém que viu mais do que devia. 🕳️
No coração do pântano, onde a vegetação se curva à vontade da água, repousa uma pedra.
Está lá. Sempre esteve.
Musgosa. Imóvel. À espera. 🪨

E nela… algo gravado.
✍️Dois elementos.
Duas marcas.
Talvez uma memória.
Talvez um aviso. ⚠️
Dizem que essa pedra aquece em noites muito específicas 🔥.
Que há mãos que a fazem pulsar.
E que certas palavras — precisas, esquecidas — podem acordá-la. 📜
Mas ninguém sabe quais.
E os que sabiam… já não estão entre nós para contar. 💀
Esta é uma geocache mistério.
Nada será dito.
Nada será óbvio.
Mas tudo...
está onde deve estar.