Arte na praia de Barrelas
A praia
A Praia das Barrelas, na costa de Portugal, no concelho de Esposende, é uma praia oceânica banhada pelo Atlântico. Também chamada Praia da Foz da Ribeira de Barrelas, revela um areal amplo, pontuado por rochas que surgem junto à água, criando recantos de encanto natural.
O acesso faz-se por um passadiço de madeira que atravessa as dunas, dividindo-se em dois caminhos ao chegar à areia. O caminho mais a norte passa sobre a Ribeira de Barrelas, que aqui se encontra com o mar, completando o quadro de harmonia entre rio e oceano.

Quando o dia se despede, a praia transforma-se. O pôr do sol colore o céu e o mar com tons quentes de laranja e dourado, reflectindo nas ondas e envolvendo tudo numa luz suave e mágica. É um momento de contemplação, onde cada detalhe da paisagem convida a parar, respirar e admirar.

A Arte e o Artista
Na beira do mar, onde as ondas sussurram segredos antigos e o vento leva memórias salgadas, há um artista que transforma o acaso em poesia.
Ele prefere o silêncio ao protagonismo. Não quer nome, nem rosto. Diz apenas que é do Sul — e que volta, sempre que pode, a esta praia que o inspira. Identifica-se como “Artista do Mundo”, talvez porque o seu trabalho não tem fronteiras, nem pertence a lugar algum em particular.

Ele caminha pela praia de olhos atentos, recolhendo tudo o que o oceano devolve — lousas de xisto, seixos lisos (ou godos, como lhes chamam por ali), fios, plásticos, cordas e redes perdidas. Onde outros vêem lixo, ele vê possibilidades.
Cada objecto, cada fragmento encontrado, é uma nova história à espera de ser contada. Nos seixos, grava pensamentos e nomes; nas placas de xisto, desenha sonhos e símbolos que parecem nascer do próprio mar. Assim, entre o som das gaivotas e o cheiro a maresia, vai criando arte efémera — bela e frágil como as ondas que a cercam.
Mas nem tudo é serenidade. O artista lamenta que haja quem, por maldade ou indiferença, destrua o seu trabalho — o fruto da sua entrega silenciosa. Ainda assim, ele volta, dia após dia, ao mesmo lugar, com a mesma ternura pelas coisas simples. Porque sabe que a arte não é apenas o que se vê, mas o gesto de transformar o que sobra do mundo em algo novo, puro e cheio de significado.

E assim, entre restos e marés, vai deixando o seu rasto: um testemunho de amor à natureza, à criatividade e à esperança de que até o que é perdido pode voltar a ser belo.
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A cache:
O recipiente é de tamanho pequeno.
Contem apenas logbook e stashnote; Levem material de escrita.
Coloquem a cache no mesmo local e container bem fechado. Mantenham-na na posição correcta para prolongar a sua longevidade.
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E, principalmente, divirtam-se!
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