Skip to content

Moorish River Traditional Geocache

Hidden : 5/19/2005
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

ENGLISH: If you need a description in english please contact us by email.


Esta cache leva-lo-á ao canhão do Rio dos Mouros (ou Rio de Mouros) que delimita a Sul as Ruínas de Conímbriga. Actualmente o vale do canhão de Rio dos Mouros caracteriza-se pelo leito seco, e mesmo em períodos de ocorrência de precipitação raramente o caudal se torna significativo devido à forte inflitração originada pelo tipo de materiais existentes. Apenas com episódios de precipitação extraordinária é que se verificará uma escorrência significativa temporária que impedirá o acesso à cache. O acesso poderá ser efectuado de duas formas diferentes que proporcionarão experiências e níveis de dificuldade também bem diferentes. Assim, a proposta para esta cache é um passeio pelo leito seco do rio que neste sector corre na direcção Este-Oeste, sendo o vale aberto e de fácil acesso a Oeste, e fechado com escarpas verticais a Este. Também a vegetação que se desenvolveu no leito é mais cerrada a montante do que a jusante. Acesso OESTE: Dirija-se à ponte localizada em N40º05.893' W008º30.319'. Estacione e entre no leito dirigindo-se a montante. Os primeiros metros são feitos facilmente aumentando o grau de dificuldade gradualmente mas sem nunca ser necessário grande aptidão física para chegar à cache. Da ponte ao local da cache são pouco mais de 500 metros mas em que a paisagem muda rapidamente adensando-se a vegetação e elevando-se aos poucos as paredes das escarpas do canhão. Acesso ESTE: Estacione no parque das Ruínas de Conímbriga em N40º05.938' W008º29.369' e procure o caminho que dá acesso ao fundo do vale e à ponte que atravessa o rio neste sector. Junto à ponte está o acesso ao leito propriamente dito. Daqui para a frente não há que enganar. Se vir escarpas enormes, rochas perigosamente escorregadias devido à humidade, vegetação cerrada que acha impossível de transpor, então é porque está no caminho certo! Depois de iniciar o percurso, à sua direita e bem lá em cima verá "as traseiras" e o anfiteatro das Ruínas de Conímbriga. Se o acesso OESTE pode ser feito por quase toda a gente (sempre com cuidado - também há rochas escorregadias por esse acesso!), já a opção pelo lado ESTE não é de todo recomendada a qualquer pessoa; exige-se experiência em terrenos acidentados e boa forma física. Andar no leito de um rio não é tão fácil como possa parecer! No entanto a recompensa de optar pelo acesso Este é uma experiência única que vale bem o esforço do geocacher mais afoito - paisagens de cortar a respiração num vale que parou no tempo aliada a um alto índice de dificuldade e a um excelente trilho quase virgem. Devido à densa vegetação e às escarpas que fecham o vale no sector junto à cache o sinal de GPS é fraco, mas depois de entrar no leito, seja por Oeste ou por Este só há um caminho a seguir. Irá perder o sinal do GPS várias vezes mas este servirá essencialmente para ter uma noção da distância a que está da cache. As coordenadas fornecidas não são da cache propriamente dita, mas quando chegar ao local vai perceber porquê. A foto "Spoiler" não indica o spot da cache mas permite-lhe ter a noção de onde é que deve parar e procurar. A carta militar da área é a 251 (o acesso Oeste está na 250). A cache é um pequeno tuperware envolto num saco plástico branco com os "souvenirs" do costume, logbook e restantes adereços EXCEPTO... algo para escrever! Mea culpa (Geógrafo)! Assim pedia-mos a quem lá fosse primeiro que fizesse o obséquio de deixar um lápis com menos de 7 cm de comprimento para que possa caber na caixa. Tão cedo nós não teremos oportunidade de lá voltar para corrigir essa falha. Para fazer a "Moorish River" isto é tudo o que precisa saber. No entanto, para quem quiser uma explicação mais académica sobre o canhão do Rio de Mouros recomenda-se o texto que se segue. Boa caçada (e muito cuidado!) Geógrafo e Grade CANHÃO DE RIO DOS MOUROS Junto a Conímbriga, do lado Sul, desenvolve-se um vale encaixado nos calcários do Batoniano - o canhão do Rio dos Mouros. Este, além de ser uma forma relacionada com a carsificação do sector, pelo que usaremos o termo canhão no sentido canhão cársico, é, pela sua relação com o depósito de tufos dos 90-100 m, um relevante indicador morfológico. A garganta estreita e profunda, de paredes quase verticais, está entalhada nas bancadas dos calcários do Dogger, os quais são encimados por tufos, que dominam quase só na margem norte. Apenas um pequeno retalho na margem sul. Com uma extensão de cerca de 2 mil metros, o canhão enceta-se na base da vertente NE de Alconere, por um meandro encaixado (de motivação estrutural), depois de passar dos calcários liássicos aos batonianos. Primeiramente, com direcção geral NNW-SSE, toma junto a Conímbriga um rumo WSW-ENE, para depois de cerca de três centenas de metros se orientar aproximadamente segundo Este-Oeste. O talvegue apresenta, para além destas três orientações gerais pequenos troços paralelos entre si e às direcções dos afluentes. Estes, com direcção Norte-noroeste-Sul-sudeste, possivelmente ligados a fracturas, terminam em vales suspensos que se despenham no canhão segundo declives que atingem dezenas de metros de queda vertical ou quase, e que, na sua maioria, actualmente se apresentam secos. Só uma queda pluviométrica anómala trará a escorrência ao seu leito, já que as águas resultantes das precipitações de altitude elevada habituais são na quase totalidade infiltradas. Os respectivos vales são preenchidos por solos de argila avermelhada, onde se pratica alguma agricultura de sequeiro. O vale do Rio dos Mouros, quase todo o ano seco, apresenta-se torrencial durante pouco tempo, por altura de fortes precipitações. As suas águas acumulam-se, principalmente, no sector dos calcários margosos, nas proximidades de Fonte Coberta e a montante desta povoação. O facto de provir do sector dos calcários liássicos leva-nos a considera-lo um curso alógeno, relativamente aos calcários batonianos que atravessa por um canhão, considerando a diferença que se estabelece quanto à permeabilidade entre os calcários sublitográficos, onde a circulação subterrânea toma maior importância e aqueles, mais margosos, especialmente na depressão submeridiana do Zambujal em que esta circulação toma uma importância com menor significado. Mas, a maior relevância atribuída ao canhão do Rio dos Mouros, como se disse, resulta da sua relação com os tufos e travertinos. O acontecimento destes, junto com a existência de uma cobertura conglomerática de natureza quartzosa, na Mata de Abofada, que se sobrepõe aos arenitos cretácicos e aos calcários jurássicos, levanta a discussão da cronologia e da expressão morfológica. A configuração topográfica da área, com altitudes decrescentes para Norte, a direcção dos vales que, nas proximidades de Conímbriga, afluem na margem esquerda daquele rio, jnto com as características petrográficas de depósito lagunar, os conglomerados e os tufos, levar-nos-ia, admitindo a inexistência do vale do Rio dos Mouros, a considerar a hipótese de estarmos perante a área marginal de uma bacia de sedimentação lagunar. Os depósitos grosseiros seriam carregados e depositados em períodos de escorrência maior e de menor cobertura vegetal. Os tufos, pelo contrário, depositando-se em ambientes mais calmos, corresponderiam a uma cobertura vegetal abundante, hipótese reforçada pelas características carbonatadas da sedimentação, ou, então, a uma ausência prolongada de precipitações capazes de garantir escorrências torrenciais. Ora a hipótese de inexistência do canhão de Rio dos Mouros, durante a deposição do tufo é tão plausível que somos levados a tomá-lo como um facto.../. Portanto o canhão de Rio dos Mouros ter-se-á formado posteriormente à deposição do nível superior. Os especialistas do carso puseram em evidência a excepcional agressividade das águas frias, muito carregadas de CO2 de origem atmosférica. Devido a tal agressividade processa-se uma forte corrosão superficial e uma dissolução subterrânea mais poderosa ainda. Encontramos as águas frias procuradas para a formação de uma carsificação activa, na vigência, durante o Quaternário, de climas alternadamente quentes e frios, respectivamente correspondentes aos períodos interglaciários e glaciários. Parece, pois, que a inserção e cavamento do vale do Rio dos Mouros está ligada a climas frios de pluviosidade importante, posteriores à disposição do tufo do nível superior. Extraído de: "Os tufos de Condeixa - Estudo de Geomorfologia" - António Gama Mendes, in Cadernos de Geografia nº4, Instituto de Estudos Geográficos, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1985.

Additional Hints (Decrypt)

Gur pnpur "fyrrcf" va n ubyr jvgu n (ovt) fcvqre (ernyl ovt!)

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)