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A Grande Armação II Multi-cache

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btreviewer: Archived

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Hidden : 2/15/2009
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


A Grande Armação
As Armações



Desde as almadrabas atuneiras, que vinham do período árabe da Península Ibérica, passando pelas primeiras armações portuguesas, até às que tiveram a designação técnica de “armações com copo à valenciana”, existentes em Sesimbra até aos primeiros anos da década de 60 do século XX, as vulgarmente chamadas armações constituíram, durante séculos, as principais artes de pesca e as que mais riqueza geraram pela quantidade e pelo rendimento da pescaria que recolhiam. Curiosa a circunstância de em Portugal se chamarem, a partir da sua introdução no século XIX, de armações com copo à valenciana, por serem do tipo das que então se usavam em Valência e, neste porto espanhol, serem denominadas por almadrabas de bucho à portuguesa. Como atuneiras já tinham existência na nossa terra em pleno século XVI, como se prova pela seguinte referência inserta no livro “Grandeza e Abastança de Lisboa em 1552”: “… vem nos meses de Abril, Maio e Junho muito pescado das armações dos atuns de Sesimbra e Algarve”. Esta citação evidencia desde logo como, para além de muito antigo, foi sempre relevante o contributo da piscosa Sesimbra no abastecimento de peixe à capital do país. Também se conhece que, até ao século XVIII, armavam na nossa costa seis dessas antiquíssimas artes de pesca, que tinham os nomes de Água Branca, Baleeira, Cavalo, Mina, Risco e Varanda, que ainda não seriam fixas e eram conhecidas como “armações redondas”.

Havia a armação grande, que era a principal, e a pequena, que armava na rabeira daquela. Por isso se designava oficialmente “armação à valenciana dupla para a pesca da sardinha”. Compreendendo quatro partes principais, ou sistemas de redes de diferentes malhagens, que eram presas às entrelhações que constituíam o esqueleto da armação e tinham os nomes de copo, bucho, rabo e boca, eram aparelhos fixos ou armadilhas de grandes dimensões num conjunto de formato poligonal, instalado próximo da costa e em fundos limpos, entre quinze a vinte braças de profundidade. No seu todo, o corpo da armação era mantido à superfície por flutuadores, cortiças, barricas estanques ou bóias de ferro, e fixado por meio de âncoras (ou “ferros”) fundeadas com amarras de cairo ou de correntes. Utilizavam dois tipos, característicos, de embarcações: a barca e o batel.

Cada armação mantinha em serviço efectivo, no mínimo, três barcas e um batel. As barcas designavam-se como barca das portas, barca da gacha de terra e barca da gacha do mar, conforme o lugar que ocupavam e as tarefas que nelas se executavam ao levantar das redes. O batel, ou batel da testa, nome que provinha da posição fixa que tomava no corpo da armação, distinguia-se das barcas por conter dois gavietes, um na proa e outro na popa, em cujos roletes se apoiavam os cabos de suspensão das redes da testa nas levantadas, ou do largar ou elevar os ferros durante os trabalhos de armar ou desarmar o aparelho. As barcas e batéis de cada empresa ou armação eram pintadas, nas duas faces (ou “caras”) da proa, com cores e sinais ou siglas que as identificavam e distinguiam das demais. Em síntese, as armações eram constituídas por uma extensa “parede” vertical de rede fina chamada rabeira. A sua aresta final, perpendicular ao fundo do mar, entrava numa câmara de rede que era o bucho. O peixe, que nadava ao longo dessa “parede”, enfiava no bucho e daqui passava para o copo, o grande depósito que chegava a ter cem metros de comprido e quarenta de largo. Seguia-se o grande e emocionante momento da faina das armações, que era a “levantada” das redes, operação que se fazia duas vezes por dia, uma antes do nascer do sol, outra ao entardecer, retirando-se ou copejando-se o peixe por meio de “xalavares” para as barcas, que depois o transportavam até à lota de mar, próxima da praia, e junto das chamadas “barcas da amostra” onde era licitado, entrando depois nos habituais circuitos de comercialização. Com a morte das armações, que foram expoente de épocas de abundância na vida sesimbrense, ou símbolo de um mundo ultrapassado em que o exercício da pesca tinha em conta a preservação das espécies, foram também desaparecendo os antigos e amplos espaços à beira mar (“arraiais das armações”) onde as empresas armadoras tinham os seus escritórios, estaleiros, armazéns de redes e apetrechos e “lojas de companha”. .

Cuidado com as Crianças

A Cache: A cache é composta por 3 pontos, leva-vos numa pequena aventura com cerca de 6km (ida e volta) onde vão passar por pequenos armazens de pesca e disfrutar de uma vista magnifica.

LEVEM BUSSOLA

Additional Hints (Decrypt)

1- An rfdhvan 2-Qb ynqb qvervgb qn cbegn 3-Onvkn-gr, Nsnfgn r Cebphen

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)