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Santuário do Senhor do Socorro - Labruja Traditional Geocache

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Bitaro: Olá A&J team,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 8/23/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Santuário do Senhor do Socorro

 

Monumento Nacional escondido numa encosta do Concelho de Ponte de Lima


O Santuário do Senhor do Socorro foi uma vigararia de renúncia da apresentação do arcediago de Labruja, da Sé de Braga, e anteriormente do arcediago do mesmo título da Sé de Tui. Aproveitou do foral de S. Martinho, dado por D. Manuel a 2 de Junho de 1515. É povoação muito antiga, e se não existia já no tempo dos Romanos, existia com toda a certeza no tempo dos Godos. A tradição faz remontar os seus primórdios ao século IX, afirmando ter tido origem num mosteiro beneditino, fundado por D. Hermóigio, bispo de Tui. O mosteiro veio a ser extinto em 1460. A freguesia ostenta considerável riqueza patrimonial, impondo-se, todavia, dois destaques: A Ponte do Arquinho e o Santuário do Senhor do Socorro. A Ponte do Arquinho, dos séculos XIII-XIV, sobre o rio Labruja. Tem apenas um arco, redondo e de quatro metros de lado, com aduelas características localiza-se à entrada da freguesia na estrada que liga Ponte de Lima para Paredes de Coura. O Santuário do Senhor do Socorro, foco de uma afamada romaria, possui um conjunto arquitectónico que exprime o gosto cenográfico que no século XVIII caracterizou tal género de edificações. A data de 1773 inscrita na portada oferece-nos um elemento cronológico a ter em conta, relativo à época principal da construção do templo. Mas as obras continuaram, sem dúvida, por bastantes anos mais sobretudo no exterior do santuário. O amplo adro fronteiro à igreja, murado a toda a volta, apresenta uma entrada de certa ênfase, dominada por larga escadaria precedida de estátuas de anjos tocando trombetas. Varandas de balaústres, animadas por fogaréus, acompanham o lanço dos degraus. E nos muros que ladeiam a escadaria dispõem-se, em linha, estátuas alegóricas de pedra, entremeadas de vasos e fogaréus. Ao fundo do adro ergue-se a fachada nobre da igreja, com as suas duas torres flanqueando o corpo central, no qual se desenha a cornija pontiaguda do rococó. Sob a cornija ficam as armas reais; e logo abaixo delas, por cima do pórtico do templo, rasga-se uma janela com balcão, acolitada pelas estátuas de S. Pedro e, presumivelmente, do papa Clemente XIV, em nichos. Na igreja há talha "rocaille" do último quartel de Setecentos (nos retábulos da capela-mor, púlpitos, sanefas e grade do coro) e bem assim talha neoclássica (no sanefão do arco triunfal e no trono do retábulo-mor). Trata-se, de resto, de um templo muito simples, de uma única nave, ainda que a capela -mor possua uma pequena cúpula e lanternim. A construção actual teve uma outra a antecedê-la, donde procedem até algumas das interessantes tábuas votivas, dos séculos XVIII e XIX, que hoje vemos penduradas nas paredes. Também se encontra na nave um projecto, aguarelado, de uma reforma do santuário, apresentado em 1854 por António Augusto Pereira, "condutor de trabalhos da Direcção de Obras Públicas de Braga". Sem originalidade, o estudo inspira-se no escadório do Bom Jesus de Braga e na igreja do Hospital de S. Marcos, na mesma cidade. No exterior, atrás do santuário, estão a Casa da Mesa da Irmandade e o edifício dos quartéis dos romeiros que se dirigiam a Santiago de Compostela pois como se sabe Labruja está, desde sempre, no roteiro dos Caminhos de Santiago. Junto da última construção começa um escadório de vários lanços e patamares, neoclássico, que vai terminar num terreiro situado sobre uma colina. Na fachada desse escadório, dentro de uma espécie de gruta (datada de 1893), observa-se uma monumental escultura de Abel, de pedra, em que a bíblica personagem aparece coberta de peles e encostada a uma enorme maça. Fora do recinto murado do santuário, no caminho que o contorna, restam ainda sete fornos em pedra, alguns já arruinados, onde os peregrinos de outrora assavam os tradicionais cabritos. Ainda no que diz respeito a história da freguesia, no Inventário Colectivo dos registros Paroquiais Vol. 2 Norte Arquivos Nacionais /Torre do Tombo pede ler-se textualmente: «O mosteiro beneditino de São Cristóvão de Labruja deve a sua fundação ao bispo de Tui, D. Hermoígio, que o mandou construir numa herdade, localizada no lugar de Labruja, pertencente ao monarca Ordonho II. Este monarca, a quem D. Hermoígio cedera o convento, veio a doá-lo à Sé de Lugo, em 915. Em 1125, D. Teresa fez doação do mosteiro e seu couto à Sé de Tui. Na divisão das igrejas e arcediagados desta diocese, em 1 de Dezembro de 1156, foram anexadas ao mosteiro as igrejas de Cepões, Rendufe e metade da de Romarigães. Em 1242, informa ainda o Padre Avelino J. da Costa, o bispo de Tui D. Lucas criou o arcediagado de Labruja, que ficou a ter cadeira na Sé de Tiu e o mosteiro por cabeça. Nas Inquirições de 1258 figura como sendo do padroado real. O mosteiro acabou por ser extinto em 1460, Cerca de 1520, no Censual de D. Diogo de Sousa, refere-se que o mosteiro fora reduzido a igreja paroquial. Era, então, cabeça do arcediagado de Labruja. Em 1546, sendo arcebispo D. Manuel de Sousa, Labruja foi avaliada com a sua anexa Cepões em 70 mil réis. O Censual de D. Frei Baltasar Limpo, na cópia de 1580, considera Labruja como paróquia, anexa perpétua ao arcediagado de Labruja e tendo anexa a metade sem cura de São Tiago de Romarigães. Segundo Américo Costa, São Cristóvão de Labruja era vigairaria de renúncia da apresentação do arcediago de Labruja da Sé de Braga e, em tempos mais remotos do arcediago do mesmo título da Sé de Tui.»  

A cache contém no seu interior um notebook + caneta e é possível realizarem-se trocas.

Additional Hints (Decrypt)

Rapbageb-zr an nepnqn fbo n cbegn cevapvcny n ivtvne n ragenqn qr gbqbf bf peragrf.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)