A água salgada é retirada do
poço e colocada, numa primeira fase, nos esgoteiros, depósitos
através dos quais a água vai evaporando. Daí segue para os talhos,
onde repousa durante seis dias, até evaporar por completo. Forma-se
então no local um autêntico manto branco. O sal está pronto para
ser colocado, em forma de pirâmide, nas chamadas eiras, onde fica a
secar durante cerca de 60 horas. Por fim, é recolhido, tratado e
guardado nas casinhas de madeiras existentes nas
Salinas.
Por cada litro de água
salgada, obtém-se uma mineralização de 220g sendo 213.3g de cloreto
de sódio, o que significa 97% da mineralização total. Daqui resulta
que, a água do poço tem uma percentagem insignificante de outros
sais de magnésio, apenas 0.49g por cada litro de água…
As Marinhas de Sal de Rio
Maior produzem, actualmente, cerca de 10 toneladas de sal por dia,
na altura da safra.
As Casas de madeira são
totalmente construídas em madeira inclusive as fechaduras e
respectivas chaves para evitar a corrosão do sal, e já antigamente
algumas destas casinhas serviam de tabernas, por onde passavam os
marinheiros depois do trabalho. Aqui surgiram as chamadas réguas de
escrita, feitas em madeira onde o taberneiro colocava, através de
sinais, a despesa que o cliente ia fazendo ao longo da safra e os
pagamentos efectuados. “Por exemplo, se o cliente bebesse um copo
de vinho, o taberneiro desenhava um tracinho na régua. Um litro de
vinho correspondia a uma bolinha e meio litro a uma bola com uma
cruzinha ao meio.
O pagamento era sempre feito
em sal.
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Esta
cache faz parte de uma sequência de 5 caches, colocadas ao longo do
percurso pedonal PR Marinhas de Sal (~3,5km), na zona envolvente às
salinas de Rio Maior.
Por
favor seja cuidadoso ao apanhar a cache e seja discreto.
Nota: clique sobre o
mapa à direita para o ver no tamanho original.
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