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Reserva Natural do Sapal de Castro Marim Traditional Geocache

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Lembro que o "desarquivamento" de uma cache, e a sua eventual consequente reactivação, passa pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Abraço e obrigado,

SUp3rFM
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer.

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Hidden : 6/1/2007
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:

Micro Cache que se encontra localizada na primeira reserva natural de Portugal Continental

O QUE PROPOMOS É UMA VISITA E PASSEIO PELO SAPAL DE CASTRO MARIM. LOCAL INTERESSANTE, NÃO APENAS PARA BIOLOGOS....
ESPEREMOS QUE GOSTEM!

"O sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António foi a primeira Reserva Natural criada no continente português (Decreto nº 162/75 de 27 de Março) . O interesse biológico da zona nos seus múltiplos aspectos ecológico, botânico, ornitológico e ictiológico; o valor arqueológico do aglomerado de Castro Marim; assim como a alta sensibilidade da área e a sua capacidade influenciadora de factores económicos regionais, designadamente da pesca, da salinicultura e do turismo, foram as razões invocadas no diploma que cria a Reserva.

Desse belo mirante que é o castelo de Castro Marim, mandado erguer por Afonso III em 1242 e em torno do qual cresceu a vila, pode admirar-se o curioso reticulado da paisagem, misto de estuário, sapais, corpos de água salobra, salinas, pastagens, charcos, esteios e extensões sem vegetação.

Uma geometria de terras e águas a que o espelho do salgado confere reflexos imprevistos. Actualmente, salinicultura, piscicultura, agricultura e pesca repartem entre si o essencial da exploração dos recursos naturais.

A Reserva Natural confunde-se com o sapal que se estende ao longo do Guadiana, entre Castro Marim e Vila Real de Santo António, área plana de cotas baixas, sulcada por uma rede de esteiros que asseguram a drenagem e se abrem à água salgada. O verde monótono dominante alinda-se na primavera com o vermelho com que o Mesembryanthemum nodiflorum cobre os taludes das salinas. As zonas mais elevadas possuem manchas de maquis mediterrânico.

Os esteiros são local privilegiado para a reprodução de peixes e crustáceos. Castro Marim serve de habitat ou simples refúgio a numerosa população de aves aquáticas, nomeadamente o Perna-longa e o Alfaiate. A Cegonha-branca sobressai pelo número de ninhos ocupados. Presentes também aves estivais, caso do Flamingo e da Andorinha-do-mar-anã, e invernantes, como o Maçarico-de-bico-direito e o Pilrito-comum.

Nas dunas litorais próximas regista-se a ocorrência do Camaleão, observável em certos troços da faixa litoral algarvia e até nas ilhas-barreira da Ria Formosa.

Localização

A Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António localiza-se no Sotavento Algarvio (37º12'N, 07º26'W), perto da foz do rio Guadiana, pertencendo à bacia hidrográfica deste rio e insere-se nos concelhos de Castro Marim e de Vila Real de Santo António. É limitada a Este pelo rio Guadiana, a sul pela linha de caminho de ferro, pela Estrada Nacional 125 e por Vila Real de Santo António, a oeste pelas Estradas Nacionais 125-6 e 122 e a Norte pelo caminho rural de acesso à sede da Reserva.
Região Biogeográfica: Mediterrânica



Cada uma das diferentes zonas da Reserva apresenta um tipo diferente de vegetação adaptada às condições do meio, fazendo-se a transição do sapal para a zona seca de forma gradual.

No sapal e nos muros das salinas cresce uma vegetação arbustiva adaptada ao elevado teor salino do solo. À medida que se caminha para zonas que sofrem menor influência das marés, vão surgindo progressivamente outras espécies típicas de sapal.
A vegetação dos terrenos secos envolventes é dominada por espécies cultivadas - trigo, aveia, cevada, etc, e por numerosas árvores de fruto. Nos cabeços florestados predomina o montado de sobro
e povoamentos mistos de sobreiro e pinheiro.

Na área da Reserva encontram-se registadas 462 espécies de plantas, das quais se destacam, pelo seu estatuto de conservação, as espécies Picris algarbiensis, endemismo lusitânico considerado "vulnerável"; Limonium diffusum, espécie "ameaçada", e Beta macrocarpa, espécie também "vulnerável". Na Directiva Habitats estão incluídas 3 espécies que aqui ocorrem: Melilotus fallax, no anexo II, o briófito Riella helicophylla, também no anexo II (Castro Marim é a única localidade conhecida em Portugal onde este ocorre) e Picris willkommii, no anexo IV, endemismo ibérico presente apenas nas colinas junto à foz do Guadiana.

No Sapal, as espécies mais comuns são: Spartina maritima, Arthrocnemum perenne, Atriplex portulacoides, Spartina versicolor, Arthrocnemum glaucum e Suaeda vera.

Nos Sapais secundarizados, o elenco florístico apresenta algumas semelhanças com o do sapal, diferindo principalmente nas espécies dominantes e na densidade de vegetação. Nestes, a espécies mais comuns são Frankenia laevis, Lolium rigidum, Centaurium tenuiflorum tenuiflorum, Spergularia salina e Mendicago nigra, espécies que são, na sua maioria, típicas de meios mais secos.

Nas Áreas Florestais encontram-se montados de sobro Quercus suber, povoamentos mistos de sobro e pinheiro bravo Pinus pinaster e pinheiro-manso Pinus pinea, com subcoberto pouco desenvolvido. As espécies dominantes do subcoberto são: Genista hirsuta, Ulex parviflorus parviflorus, Lavandula luisieri e Cistus crispus.

A vegetação característica dos matos é constituída sobretudo por espécies anuais, vivazes ou xerofíticas, adaptadas a condições edáficas e climáticas hostis. As espécies mais comuns são: Cistus monspeliensis e Genista hirsuta.

Fauna


O sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António é reconhecido pela sua importância para a reprodução de várias espécies de peixes - funciona como um viveiro natural - e como local de passagem, invernada e nidificação de numerosas espécies da avifauna. Dentre os restantes grupos faunísticos estão referenciadas várias espécies de invertebrados aquáticos, que habitam os esteiros, salinas e charcos temporários.
O sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António é reconhecido pela sua importância para a reprodução de várias espécies de peixes - funciona como um viveiro natural - e como local de passagem, invernada e nidificação de numerosas espécies da avifauna. Dentre os restantes grupos faunísticos estão referenciadas várias espécies de invertebrados aquáticos, que habitam os esteiros, salinas e charcos temporários.

Mamíferos

Estão referenciadas para a área 16 espécies de mamíferos, destacando-se a presença da lontra Lutra lutra, espécie considerada “insuficientemente conhecida” e incluída no Anexo II da Directiva Habitats.



Aves

Ocorrem regularmente na área da RNSCMVRSA 169 espécies de aves, na sua maioria aves aquáticas invernantes e migradoras. Existem ainda registos de mais 17 espécies que ocorreram de forma ocasional.



A zona húmida é assim a unidade ecológica onde ocorre um maior número de espécies, predominando as espécies de limícolas Charadrii, os patos Anatidae e os galeirões. Esta unidade ecológica assume uma importância especial durante as migrações pós-nupciais que ocorrem nos meses de Agosto e Setembro, quando a diversidade e abundância de espécies de aves aquáticas são maiores. No Inverno, esta zona húmida alberga uma proporção elevada de algumas espécies que invernam no nosso país, nomeadamente de cagarraz Podiceps nigricollis, tadorna Tadorna tadorna, galeirão-comum Fulica atra e pilrito-pequeno Calidris minuta.



Destacam-se ainda, devido à sua abundância, os flamingos Phoenicopterus ruber e os colhereiros Platalea leucorodia, que ocorrem durante todo o ano, atingindo maiores densidades no período pós-reprodutor.

As salinas albergam também importantes populações reprodutoras de perna-longa Himantopus himantopus, alfaiates Recurvirostra avosetta e andorinha-do-mar-anã Sterna albifrons.
Nas zonas de sapal degradado junto ao rio Guadiana ocorre ainda a calhandrinha-das-marismas Calandrella rufescens, população única no país.
Nas áreas mais secas nidificam o sisão Tetrax tetrax e a calhandra-real Melanocorypha calandra.


Peixes

Estão referenciadas para a área 31 espécies de peixes, a maioria associadas aos meios marinhos e estuarinos. Os esteiros da Lezíria e da Carrasqueira e as zonas de sapal são de elevada importância para a reprodução de algumas espécies de elevado valor económico, como a dourada Sparus aurata, o robalo Dicentrarchus labrax e o sargo Diplodus sargus. Todas estas espécies, assim como mais 4 das espécies que aqui ocorrem são consideradas “comercialmente ameaçadas”. A espécie Rutilus alburnoides é a única que está incluída no anexo II da Directiva Habitats.



Anfíbios e Répteis

Embora estes grupos estejam insuficientemente estudados na área da Reserva, destacam-se nos anfíbios o sapo-parteiro- ibérico Alytes cisternasii e o tritão-de-ventre-laranja Triturus boscai por serem endemísmos ibéricos e, nos répteis, a osga-turca Hemidactylus turcicus, o camaleão Chamaeleo chamaeleon, ameaçado de extinção, e o cágado Mauremys leprosa, incluído no anexo II da Directiva Habitats.



Invertebrados

A maioria dos estudos efectuados na RNSCMVRSA sobre a fauna de invertebrados debruçam-se essencialmente sobre as espécies aquáticas.



Da fauna aquática podem destacar-se as espécies de valor comercial, como os crustáceos Penaeus kerathurus e Artemia franciscana. Esta última espécie está intimamente relacionada com as salinas, sendo uma das únicas espécies de invertebrados que tolera salinidades muito elevadas. Da fauna das zonas intertidais destacam-se, pela sua abundância, Nereis diversicolor e Hydrobia ulvae.

Nas lagoas temporárias que se formam nos meses de inverno foram ainda encontradas espécies de elevado interesse, como Branchipus schafferi, que a nível nacional apenas foi encontrada nestas lagoas, e Tanymastix stagnatilis, que apenas surge em mais um local em Portugal. O facto de ocorrerem nestas lagoas temporárias de água salobra espécies típicas de meios dulciaquícolas, eleva o valor conservacionista destes biótopos.
Zonas húmidas
Esta unidade ecológica é dominante na Reserva e abrange a zona de sapal (primário ou secundarizado), as salinas, o rio Guadiana e os seus esteiros e as lagoas de água doce ou salobra, de carácter temporário, naturais e artificiais. Ocupa cerca de 1385 ha, o que corresponde a 66% da área total da Reserva.

Sapal
O Sapal caracteriza-se pela sua vegetação halofítica, sujeita a condições extremas de salinidade e encharcamento periódico pela água das marés. Os sapais têm um elevado valor natural, sendo dos biótopos de maior produtividade que actualmente se conhece. Encontram-se tipicamente junto aos estuários dos grandes rios e albergam uma fauna e flora características e diversas.

Inicialmente muito mais extensas, as zonas de sapal ocupam actualmente apenas uma pequena área da Reserva. Grande parte destas foram convertidas em salinas e em terrenos de cultura de cereais. A distribuição actual restringe-se às margens do rio Guadiana, dos esteiros principais (Lezíria e Carrasqueira) e dos pequenos esteiros em que estes se subdividem, por uma área de 365 ha (26% da Zona Húmida).

Sapal secundarizado: Os sapais secundarizados eram sapais típicos que deixaram de sofrer a influência da maré devido à construção de diques de protecção junto ao rio Guadiana, para impedir a entrada das águas salgadas, tornando assim possível o cultivo dos cereais. Com o ruir das políticas cerealíferas, a maioria destes terrenos foi utilizada para pastagem para o gado, sendo a carga animal relativamente baixa. Os sapais drenados pelo Homem são mais pobres em biodiversidade e o seu interesse para a conservação da natureza é muito reduzido. Na Reserva, o sapal secundarizado ocupa uma área de cerca de 268 ha e distribui-se principalmente ao longo do rio Guadiana, numa faixa que vai desde o Posto Fiscal da Rocha até às salinas do Cepo-Velho, com excepção da área situada no Sapal de Venta Moinhos, entre o Centro de Interpretação da Reserva e o rio Guadiana, que foi objecto de uma intervenção de regeneração do sapal levada a cabo pela RNSCMVRSA em 1999.

Salinas: As Salinas de Castro Marim são uma componente de extrema importância dentro da Reserva e ocupam uma área de 583 ha. Existem diferentes tipos de exploração do sal nesta região: a artesanal, a semi-industrial e a industrial. As salinas artesanais localizam-se junto à Vila de Castro Marim e na zona leste da Reserva, encontrando-se actualmente uma grande parte abandonadas. As salinas semiindustrializadas localizam-se no sapal de Hortas d’el Rei e junto a Castro Marim. As salinas industriais localizam-se na zona oeste da Reserva.

Rio Guadiana e Esteiros: A RNSCMVRSA abrange as margens do rio Guadiana, assim como os seus esteiros. Estes encontram-se a descoberto na baixa-mar, expondo uma faixa de vasas e de outros sedimentos relativamente extensa. As suas margens são particularmente importantes como zona de alimentação de aves. No total, esta unidade ecológica ocupa uma área de 186 ha.

Ribeiras e lagoas temporárias de água doce ou salobra: A principal linha de água dentro dos limites da RNSCMVRSA é a ribeira do Rio Seco, que comunica com o esteiro da Lezíria junto do limite Noroeste da Reserva. No Inverno surgem em diversos pontos lagoas de pequena dimensão e de carácter temporário, alimentadas apenas pela pluviosidade. Devido à elevada salinidade do solo, a maioria destas lagoas temporárias apresenta água salobra e não doce.

Existem ainda duas lagoas de maiores dimensões, construídas artificialmente quando das obras de regeneração do sapal de Venta Moinhos, realizadas pela RNSCMVRSA. No conjunto, as ribeiras, as lagoas temporárias e as lagoas recentemente construídas artificialmente perfazem uma área de 22 ha.

Áreas Florestais
As áreas florestais ocupam apenas uma pequena área da Reserva - 31 ha - o que corresponde aproximadamente a 1,5 % do total e localizam-se na extremidade sudoeste. São constituídas por montados de sobro (Quercus suber) ou povoamentos de pinheiro (Pinus pinaster e Pinus pinea), com subcoberto pouco desenvolvido.

Matos
Os matos povoam essencialmente as colinas localizadas entre os postos fiscais da Rocha e do Seixo e junto à Vila de Castro Marim. A área total ocupada por esta unidade é de apenas 5 ha.

Zonas Agrícolas
As áreas agrícolas ocupam uma parcela relativamente grande da Reserva (668 ha; 32% do total), e compreendem tanto culturas de sequeiro de trigo, cevada e aveia como plantações diversas. O cultivo dos cereais foi outrora muito mais extenso mas a fraca rentabilidade (essencialmente por se localizarem em terrenos demasiado salinos) levou ao abandono da maioria das plantações. Já as plantações de árvores são muito mais extensas, surgindo oliveiras, amendoeiras, alfarrobeiras e figueiras nas encostas mais secas e laranjeiras, pessegueiros, ameixeiras e outras árvores de fruto nos terrenos de melhor qualidade e de maior abundância de água. A vinha ocupa também uma parcela relativamente grande da área."

in (visit link)

Additional Hints (Decrypt)

N ZVPEB RFGN QRONVKB QB ONAPB WHAGB NB CYNPNEQ

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)