TEATRO GARCIA DE RESENDE
A exemplo de outros teatros construídos no séc. XIX, a construção do TGR resultou de uma iniciativa das elites locais, destinada a conter o desemprego e a criminalidade daí resultante. O grande proprietário José Ramalho Dinis Perdigão dinamizou a criação de uma Sociedade e, em 31 de Outubro de 1881, foi lançada 1ª. pedra.
Só em 1890, no entanto, o Teatro estaria pronto a funcionar, após vários contratempos, entre os quais a morte, em 1884, de Ramalho Perdigão. A viúva, D. Inácia Fernandes de Barahona, viria mais tarde a casar com o benemérito Dr. Francisco Barahona, que deu continuidade à obra.
Os acabamentos seriam, aliás, influenciados pelo seu gosto requintado, pois contrataram, para o efeito, uma equipa de pintores e artífices de grande qualidade. Luigi Manini, cenógrafo titular do S. Carlos, colaborou na dotação do cenário e na realização do pano de boca.
O TGR seria inaugurado em 1 de Junho de 1892, na presença do infante D. Afonso, com uma peça de E. Schwalbach, “O Íntimo”, levada à cena pela Companhia de Teatro do D. Maria II.
Em 1941, um vendaval destelhou-o, e, tendo permanecido assim durante todo o Inverno, as pinturas foram danificadas. Para além disso, durante os trabalhos de recuperação foi roubado o revestimento interior em chumbo da cobertura, que garantia o isolamento térmico e acústico. Em 1943, a Câmara arrendou-o como teatro e cinema, autorizando alterações na plateia, que foi descaraterizada. Em 1969, uma intervenção desastrada alterou irremediavelmente a sua imagem original (fachada principal).
O TGR chegou a ser utilizado como depósito de lixo, até que, em 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, foi ocupado pelo Centro Cultural de Évora, que a partir dali deu início à primeira experiência de descentralização teatral. * Mas depois de profundas reformas levadas a cabo pelo município nos últimos 20 anos, mantém-se hoje como um espaço cultural de referência, gerido pelo CENDREV – Centro Dramático de Évora.
O Teatro Garcia de Resende faz parte da Rota Europeia de Teatros Históricos.
In: https://www.cm-evora.pt/
Nota: Mesmo “ocupado” durante o triste período da Reforma Agrária, independentemente de eventuais boas intenções, a verdade é que o TGR definhou durante as décadas seguintes, sem reformas significativas, até chegar a um estado de inutilização e abandono prático. Valeu a recente reforma em boa hora levada a cabo pela autarquia que restituiu algum do caracter e nobreza de outros tempos ao Teatro Garcia de Resende, apostando agora numa agenda regular.
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