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A cultura do... Tabaco Traditional Geocache

Hidden : 3/13/2015
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   large (large)

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Geocache Description:


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A cultura do... Tabaco

A cultura do tabaco na ilha de São Miguel

Desde o início de oitocentos, as experiências efectuadas pelo desembargador Vicente José Ferreira Cardoso da Costa tinham aconselhado a introdução da cultura do tabaco na ilha de São Miguel, mercê da riqueza do seu solo e do seu clima.

O tabaco foi introduzido em S. Miguel em 1815. Inicialmente o seu local de produção foi nas Furnas, mais tarde com o declínio do ciclo da laranja, o tabaco surge como uma nova esperança a nível económico. Um dos grandes impulsionadores desta nova indústria foi José Bensaude que em 1866 funda a primeira fábrica.

Esta cultura teve grande expansão nos Açores, originando o surgimento de cerca de 19 fábricas. Apesar de haver muita produção, eram poucos os consumidores, pois muitos agricultores produziam para consumo próprio. Tornou-se então necessário exportar para o Continente e para a Madeira, mas a lei de 18 de Agosto de 1887, veio prejudicar a Região, pois os tabacos açorianos exportados para o reino passaram a ser tributados com os mesmos direitos dos tabacos estrangeiros, dificultando assim o acesso ao mercado do continente e com o excesso de produção, muitas fábricas fecharam por falta de mercado.

Actualmente existe em Ponta Delgada duas fábricas. Na Maia zona de grande produção de tabaco antigamente, existe ainda uma fábrica que apesar de não laborar está transformada num núcleo museológico, dando assim o seu contributo para a preservação deste nosso património para as gerações futuras.


A sua produção:

São as fábricas que semeiam o tabaco a partir de sementes colhidas no ano anterior, as plantas são cedidas aos agricultores para manter a qualidade do tabaco, são transplantadas em Março ou Abril. Durante o período de desenvolvimento da planta o agricultor tem de manter o terreno limpo de ervas e arejar o solo com sachas. Vai fazendo a desponta (corte dos ramos e flores terminais) e esladroamento ou desneto  (retirar os rebentos nascidos depois da desponta).

As plantas atingem a maturação em Julho ou Agosto, são então cortadas e estendidas no chão um a dois dias e depois colocadas a secar em lugar abrigado e arejado os “secadores”, aí com o passar do tempo as folhas vão mudando de cor, ficando num tom acastanhado ao fim de 25 dias, secas e sem humidade, depois as folhas são retiradas dos caules e seleccionadas por tamanho e agrupadas em molhos, seguindo depois para a fábrica para serem trabalhadas mecanicamente para o fabrico de diversos produtos como os cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, rapé e para ser mascado.

Museu do tabaco da Maia

A Fábrica de Tabacos da Maia, considerada uma das mais antigas da ilha de São Miguel, laborou na freguesia da Maia entre 1871 e 1988. Esta fábrica foi fundada por Manuel Bento de Sousa, tendo os seus filhos e netos dado continuidade a sua obra, por morte do seu fundador. A partir dos anos 80, e devido a concorrência por parte de outras empresas do sector bem como ao fraco investimento que, nos últimos anos, se tinha vindo a fazer na fábrica, esta começa a entrar numa fase de declínio, fechando as suas portas em 1988. A estrutura dos edifícios dissociou-se das respectivas funções mas permaneceu viva a memória dos processos técnicos da produção agrária e industrial do tabaco. Desta forma, a Fábrica de Tabacos da Maia, para além de ser um marco insubstituível da memória colectiva da Comunidade Local é, também, um elemento fortemente caracterizador e identificativo para todo aquele que visita a Zona Oriental do Concelho da Ribeira Grande.

O Museu do Tabaco da Maia (MTM) é um organismo científico - cultural da Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo da Maia, vocacionado para a investigação, a documentação, a conservação, a interpretação e a divulgação da agro-indústria do tabaco, numa perspectiva de desenvolvimento social e local. O MTM resultou da recuperação e da reconversão de um conjunto de construções e de espaços de cultivo da antiga Fábrica de Tabacos da Maia, com base nas perspectivas da Antropologia das Técnicas, da Eco museologia e da Musealização de Sítios.


Horário:

de segunda a sexta das 9:00h as 16:20

Sábados das 9:30h as 12:00 e das 12:30 as 16:00

Encerra aos domingos e feriados

 A cache encontra-se dentro da propriedade do museu com a devida autorização da Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo da Maia

Additional Hints (Decrypt)

Sbgb Fcbvyre

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)