Mourão é uma vila portuguesa, no Distrito de Évora, região Alentejo
é sede de um município com 278,54 km² de área e 3 230 habitantes
(em 2001).
Conquistado aos mouros, entrou no poder da coroa
portuguesa (1271-73) como dote de casamento de D. Beatriz de Gusmão
com D. Afonso III de Portugal. O filho deste, D. Dinis, confirmou a
carta de foral em 1296.
Espaços Verdes
A
margem esquerda do Guadiana é uma das regiões mais bem conservadas
do nosso país do ponto de vista dos habitats naturais e de maior
importância para a fauna.
Mata de S. Bento – parque equipado com parque
infantil e juvenil, parque de merendas, edifício de recepção e
W.C.
Jardim da Praça da República – “pequeno pedaço
de paraíso”, situado no coração da Vila, é um dos locais mais
estimados e vividos da Vila de Mourão.
Largo Rogério Bação Barreto – este pequeno
jardim emoldurado pelas moradias, surge como um espaço de lazer,
amenização e valorização do bairro.
Castelo
Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), a vila de
Mourão recebeu novo foral (1296), confirmado em 1298. Neste
período, o primitivo castelo foi reformado, passando a contar com
três torres.
O actual castelo foi começado a construir no
reinado de D. Afonso IV, sendo responsável pelos trabalhos Mestre
João Afonso, conforme atesta a inscrição junto da porta principal:
"ERA DE MIL CCC OITENTA E I ANOS PRIMO DIA DE MARÇO DOM AFONSO O
QUARTO REI DE PORTUGAL MANDOU COMEÇAR E FAZER ESTE CASTELO DE
MOURÃO E O MESTRE QUE O FAZIA HAVIA NOME JOÃO AFONSO (...)".
Implantado num ponto altaneiro e fronteiriço, o
castelo de Mourão conheceu, ao longo dos tempos, as investidas de
forças inimigas que levaram à sua reconstrução e
redimensionamento.
Em 1343, D. Afonso IV procedeu ao levantamento
da torre de menagem, com cerca de 20 metros.
No século XVI, a edificação da igreja matriz,
no interior do recinto amuralhado.
O castelo é composto muralha medieval, erguida
em um curioso aparelho que combina pedras de xisto, mármore e
granito, reforçada por seis torres de planta quadrangular. Nela se
rasgam as portas, flanqueadas por torreões, algumas em arco ogival
no estilo gótico. Entre as torres destaca-se a de menagem, em
estilo gótico, com porta abrindo-se para a praça de armas.
No interior da cerca subsistem os vestígios da
Casa da Guarda e dos antigos Paços do Concelho.
As remodelações do século XVII incluíram
baluartes nos quatro ângulos da muralha e revelins em frente às
cortinas.
As muralhas do castelo de Mourão são um local
privilegiado para observar as Gralhas-de-nuca-cinzenta que habitam
o castelo e que toleram invulgarmente bem a presença de
pessoas.
Do alto das muralhas a vista é digna de nota.
Para Norte, vê-se o castelo de Monsaraz e parte do lago criado pela
barragem do Alqueva. Para Este, pode ver-se ao longe Espanha, a
fronteira de São Leonardo e as extensas planícies cerealíferas.
Estas são ricas em aves estepárias como a Abetarda que aqui durante
o Inverno forma frequentemente bandos com mais de uma centena de
indivíduos, ou os Cortiçois, os Sisões, os Alcaravões e os
Grous.
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