Gravuras de
Antigamente[Mangualde]

(A Zona esverdeada
corresponde à área onde se encontram as gravuras)
Complexo Rupestre da Quinta da
Ponte
O
Arqueossítio de Arte Rupestre implantado junto ao rio S. Pedro, nas
proximidades da localidade de Abadia de Espinho, conhecido por
"Complexo rupestre da Quinta da Ponte" é um
conjunto de gravuras
rupestres feito sobre um afloramento granítico junto a um moinho em
ruínas. Neste conjunto destaque para o grupo de antropomorfos de
interesse e inédito, onde ao contrário do que é normal, algumas
figuras apresentam um certo movimento caracterizado pela posição
dos membros superiores e dos pés. Localiza-se na margem direita do
rio nos terrenos do Passal, na Abadia de Espinho.

(Vista geral com algumas das zonas com gravuras
assinaladas.)
Trata-se, na
verdade, de um afloramento granítico, cuja superfície foi
aproveitada, durante a Idade do Bronze, para a gravação de
elementos cruciformes, quadrangulares e circulares, para além das
vulgares "covinhas" (bastante difundidas, aliás, em toda a zona
norte do país) e de alguns antropomorfos, sobressaindo estes
últimos pelo movimento dinâmico que lhes foi conferido mediante a
forma como os respectivos membros foram posicionados.
Cronologicamente inseridas na Idade do Bronze, as gravuras poderão
ser inseridas no contexto da tipologia do grupo I estabelecida para
a Arte rupestre pós-glacial, genericamente conhecido por
Antigo ou Clássico, em face da sua maior perduração
temporal e acentuada caracterização da denominada "Arte do Noroeste
Peninsular", abrangendo as especificidades formais normalmente
atribuídas às gravuras "Galego - Atlânticas", cuja distribuição
geográfica parece denunciar um predomínio claramente costeiro. E
apesar de surgirem neste agrupamento elementos tão diversificados
quanto meandros, linhas rectas e curvas e, ainda, zoomorfos, os
motivos prevalecentes revelam-se os círculos simples e, sobretudo,
concêntricos
(3 exemplos do que vai encontrar. O
sombreado a verde é digital para mais fácil
identificação.)
Foi
essencialmente graças aos excelentes recursos cinegéticos da
região, que o actual concelho de Mangualde foi ocupado por
diferentes comunidades humanas desde a Pré-história,
documentando-se uma intensa presença durante a denominada
"Pré-História Recente", através dos testemunhos megalíticos
identificados até ao momento, a par dos exemplares fortificados de
altura existentes no seu termo, estes últimos enquadrados na
realidade cultural historiograficamente entendida como "castreja",
embora a maioria dos vestígios do passado concelhio se reporte
essencialmente ao período de domínio romano. Uma realidade
perfeitamente compreensível perante a riqueza do amplo planalto
beirão, fronteiro à Serra da Estrela, em que o concelho se espraia,
com terrenos de grande qualidade agrícola banhados pelas águas dos
rios Dão e Mondego.
Textos
retirados daqui (site do IPPAR)
Ali perto existe também a
“Fonte da Ricardina” de construção seiscentista e que serviu
de inspiração para Camilo Castelo
Branco escrever um dos seus amorosos romances
"O Retrato de
Ricardina". Pena é
que esteja em propriedade privada. No entanto os
proprietários são simpáticos idosos que a educado pedido
certamente se disponibilizarão para uma visita guiada. A
entrada é um grande portão de ferro bem em frente à abadia
(Igreja). |
 |
A
Cache pretende dar a conhecer estas gravuras, desconhecidas até
da maioria das gentes de Mangualde, dada a inexistência de qualquer
placa indicativa ou informativa sobre a sua existência ou
localização. É uma Tupperware pequeno com Log-Book, Lápis, Caneta,
StashNote e objectos para troca. As fotos são de aspecto antigo
propositadamente, para que a descoberta individual seja mais
enriquecedora. Cuidado quando a laje está molhada, fica bastante
escorregadia (eu que o diga, pois fiquei com o traseiro marcado
a quando da colocação)
(Conteúdo original:
Bola de Rato, Roda de Bicicleta (Mini) Urso Dançante, Burro
"Shrek", Moeda de 100$00, Moscardo Gigante)
|