Quando se fala do Alentejo, imaginamos um quadro com planícies
quentes e secas rasgadas por longas estradas que ligam pequenas
aldeias transformadas em centros de dia para idosos com homens
sentados em bancos ao longo das estreitas ruas e mulheres à porta
de casa em conversa com a vizinha.
Este cenário nostálgico esconde o que outrora eram localidades
cheias de vida, homens e mulheres que em sofrimento, mas cheios de
força, lutavam contras as mais duras condições de vida que a
planície oferecia, para revelar estações de correios fechadas,
centros de saúde condenados, esquadras de policia sem utilização,
estações de comboio em derrocada e montes alentejanos outrora
carregados de vida agora abandonados à erosão do tempo presente e
do futuro incerto.
Felizmente, apesar de
não ser este o exemplo, as populações deslocadas para as grandes
cidades procuram nesta terra o refúgio da loucura do dia a dia
convertendo antigos símbolos de luta pela sobrevivência em
excelentes paraísos de descanso.
|
|
When we talk about Alentejo, we picture paint with hot and dry
plains torn by long roads that link small villages turned into
centers of day for elderly with men sitting in banks along the
narrow streets and women at their house door chatting with their
neighbor woman.
This nostalgic scenario hide what once were villages full of life,
men and women who in suffering, but full of strength, fought
against the most harsh conditions of life that the plains offered,
to reveal closed post office, health centers convicted, police
squads without use, train stations in collapse and alentejan hills
once loaded with life now abandoned to the erosion of the present
and the uncertain future. Fortunately, despite this is not an
example, the displaced populations for large cities, are seeking in
this land refuge from the madness of everyday life converting old
symbols of struggle for survival in excellent havens of
rest.
|