Cruzeiro do Alto do
Forte - Rio de Mouro
Rio de Mouro - um pouco da sua
história
No ano de 1147, D. Afonso Henriques conquista Santarém e Lisboa aos
muçulmanos, que entregam, sem luta, Almada, Palmela e Sintra.
Segundo a lenda, é por esta altura que, o governador mouro do
castelo de Sintra, de nome Albarraque, ao fugir dos cristãos, caiu
morto no rio de Oeiras (também chamado ribeira da Lage), dando
assim origem ao nome Rio de Mouro. Albarraque (Albarrak = "o
brilhante" ou al-barraque, plural de al-barca = "solo duro") é
também o nome de uma povoação da actual freguesia de Rio de
Mouro.
Durante o século XV, a corte começa a frequentar mais assiduamente
o Paço de Sintra sendo desta época alguns documentos, na forma de
contratos de arrendamento de terrenos agrícolas, pertencentes a
residentes em Rio de Mouro.
A povoação vai crescendo em volta da Igreja de Nossa Senhora de
Belém, erigida no século XVI a mando do Cardeal D. Henrique,
tio-avô do Rei D. Sebastião, para repouso dos frades do mosteiro
belense e assim é criada a antiga freguesia de Nossa Senhora de
Belém de Rio de Mouro.
Segundo o Visconde de Juromenha, existiam em 1838, 44 fogos em Rio
de Mouro, a povoação possuía "optimas aguas ferreas" e nela se
produzia "fructa de espinho, de caroço, e vinho".
A zona sul da freguesia(Albarraque e Rio de Mouro Velho) ainda não
foi totalmente invadida pelo betão e ainda podemos observar o
antigo núcleo habitacional e algumas quintas.
(in http://cynthia.no.sapo.pt/rio_de_mouro.htm)
O Cruzeiro
Segundo a tradição, o cruzeiro foi mandado construir no século XIX
pelos filhos de uma viúva que indo com a filha de Lisboa a Sintra
morreu de repente. Na base do cruzeiro está a seguinte
inscrição: "Aqui chamou Deus d’esta vida / Orae pela sua alma / Em
sua saudosa memoria / Erigiram seus filhos / Este
cruzeiro".
A Cache
É uma micro e será a primeira de um série dedicada a Rio de Mouro.
Divirtam-se.