LUSITANI: Entre Douro e Vouga
|
Entre Douro e Vouga
O Entre Douro e Vouga é uma sub-região estatística portuguesa (NUT III), parte da Região Norte e do Distrito de Aveiro; por alguns chamada "Terras de Santa Maria". Confina a norte com o Grande Porto e o Tâmega, a leste com o Dão-Lafões e a sul e a oeste com o Baixo Vouga. Tem uma área de 859 km² e uma população de cerca de 276 814 (censos 2001). Existem grandes diferenças entre os municípios do Entre Douro e Vouga, sendo que a área mais dinâmica e industrial corresponde aos concelhos da faixa ocidental, i.e., o eixo urbano constituído por Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, enquanto que os municípios de Vale de Cambra e Arouca são caracterizadas por povoamentos mais dispersos, menores densidades populacionais e uma dinâmica industrial menos evidente. A parte ocidental regista grandes crescimentos populacionais, enquanto que no interior o fenómeno é o oposto.Compreende cinco concelhos: |
AROUCA |
OLIVEIRA DE AZEMÉIS |
SANTA MARIA DA FEIRA |
SÃO JOÃO DA MADEIRA |
VALE DE CAMBRA |
|
|
|
|
|
Arouca é uma vila portuguesa no Distrito de Aveiro, região Norte e subregião do Entre Douro e Vouga, com cerca de 3 100 habitantes.
É sede de um município com 327,99 km² de área e 23 874 habitantes (2006) [1], subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Castelo de Paiva e Cinfães, a leste por Castro Daire, a leste e a sul por São Pedro do Sul, a sul por Vale de Cambra, a sudoeste por Oliveira de Azeméis e a noroeste por Santa Maria da Feira e por Gondomar. |
Oliveira de Azeméis é uma cidade portuguesa, situada na Grande Área Metropolitana do Porto, região Norte e NUTIII de Entre Douro e Vouga, a cerca de 208 metros de altitude, e com cerca de 15.300 habitantes (2001). A cidade estende-se pelas freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, São Roque e Macinhata da Seixa, embora as duas últimas em pequena percentagem.
É sede de um município com 163,41 km² de área e 70 722 habitantes (2001), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Arouca, a leste por Vale de Cambra e Sever do Vouga, a sul por Albergaria-a-Velha, a oeste por Estarreja e Ovar e a noroeste por Santa Maria da Feira e São João da Madeira. |
Santa Maria da Feira é uma cidade portuguesa do Distrito de Aveiro, situada na região Norte e subregião de Entre Douro e Vouga, com cerca de 12.000 habitantes.
É sede de um município com 213,45 km² de área e 135 964 habitantes (2001), subdividido em 31 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Vila Nova de Gaia e de Gondomar, a leste por Arouca, a sueste por Oliveira de Azeméis e São João da Madeira, a sul e a oeste por Ovar e a oeste por Espinho. O município de Santa Maria da Feira inclui 3 três cidades (Fiães, Lourosa e Santa Maria da Feira) e diversas vilas (actualmente 13, entre as quais a destacar: Argoncilhe, Arrifana, Lobão, Mozelos, Nogueira da Regedoura, Paços de Brandão, Rio Meão, São João de Vêr, São Miguel do Souto, São Paio de Oleiros e Santa Maria de Lamas) |
São João da Madeira é uma cidade portuguesa no Distrito de Aveiro, situada na região Norte e sub-região de Entre Douro e Vouga, com cerca de 21 102 habitantes (2001).
É sede do mais pequeno município português, possuindo apenas 8,11 km² de área, correspondendo à área da cidade, o que lhe confere uma elevada densidade populacional: 2601,97 hab/km².
O município é limitado a norte pelo município de Santa Maria da Feira e e em todas as outras direcções por Oliveira de Azeméis.
São João da Madeira é um dos cinco municípios de Portugal com uma única freguesia. Tornou-se um município autónomo da vizinha Oliveira de Azeméis em 11 de Outubro de 1926, tendo sido elevado ao estatuto de cidade em 28 de Junho de 1984, pela lei n.º 13/84.
O seu forte desenvolvimento na 2ª metade so Séc. XX, levou a que a área urbana da mesma ultrapassasse os seus reduzidos 8 km², levando a que freguesias de concelhos vizinhos vissem a sua população aumentar desmesuradamente. A sua verdadeira área urbana possuiu cerca de 40 mil habitantes, fruto da população de freguesias como Cucujães (11.000); São Roque (5.000); Milheirós de Poiares (4.000); Arrifana (8.000). Tornando esta cidade industrial um dos maiores e melhores centros urbanos de Portugal. |
Vale de Cambra é uma cidade portuguesa no Distrito de Aveiro, situada na região Norte e subregião de Entre Douro e Vouga, com cerca de 4 100 habitantes.
É sede de um município com 146,21 km² de área e 24 798 habitantes (2001), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Arouca, a leste por São Pedro do Sul, a sueste por Oliveira de Frades, a sul por Sever do Vouga e a oeste por Oliveira de Azeméis. |
|
Geografia:
A sua geografia é diversificada e estende-se desde o litoral das regiões mais a Oeste até às zonas mais montanhosas dos concelhos mais do interior como Arouca e Vale de Cambra. A vegetação destas zonas caracteriza-se sobretudo por um meio florestal, onde actualmente domina o pinheiro-bravo e nalguns casos o eucalipto, que vai apresentando manchas residuais de carvalho-roble, que outrora cobria toda esta região. Este maciço florestal é intensamente recortado por vales fluviais, em que se pode observar a mudança gradual da agricultura da planície aluvial para uma agricultura em socalcos, o mosaico agrícola.
Nas zonas de maior altitude, como a serra da Freita, encontram-se ainda zonas abertas onde os elementos dominantes são a pedra nua e os matos rasteiros, sendo a pastorícia uma actividade importante.
Esta panóplia de diferentes paisagens faz com que todos encontrem zonas do seu agrado. |
Os Rios:
Correndo da montanha em direcção à Ria e ao Mar, na região de Entre Douro e Vouga encontramos diversos cursos de água, que dão vida e enchem de cor a paisagem. O Rio Paiva, já foi considerado um dos rios menos poluídos da Europa e percorre o concelho de Arouca e de Castelo de Paiva, até desaguar tranquilamente junto à Ilha do Castelo, no Rio Douro. Ao longo do seu tortuoso e irregular caminho, surgem magníficas praias fluviais e velhas aldeias de xisto, marcadas pelos traços da ruralidade e algumas vezes do êxodo das populações. O afluente do Paiva, o Ardena, ainda move o cereal nos Moinhos do Rego do Boi, em Alvarenga.
Na encosta da Senhora da Mó, em Arouca, nasce, também, o pequeno Rio Arda , que irriga produtivos campos de milho, de batata e de vinhedos.
Numa paisagem ímpar, o Caima precipita-se dos 70 metros de altura da Frecha da Mizarela, na Serra da Freita, em Arouca, percorrendo cenários calmos e tranquilos nos concelhos de Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis, que atravessa, e Albergaria onde se alia ao Vouga para entrar na Ria de Aveiro.
Vindas de S. João da Madeira, as águas do Rio Ul são a força motriz dos moinhos que, ainda hoje, moem o trigo das estaladiças padas de Ul, tão famosas na gastronomia de Oliveira de Azeméis. No concelho de Estarreja, une-se ao Antuã, em direcção aos esteiros que guardam barcos típicos da Ria. |
Gastronomia:
Existe um sem número de doces capazes de seduzir a mais forte das vontades de resistir aos prazeres da boa doçaria. Desde doces de ovos, caladinhos, beijinhos, zamacóis, queijadas de cenoura, folares, rosca, raivas, bolo de 24 horas, papas de carolo, leite creme, melindres, cavacas, fuzis, sequilhos, suspiros, turcos... A doçaria da região é composta por receitas antigas, muitas delas transmitidas em segredo. Nas cozinhas conventuais surgiu a famosa doçaria de Arouca (morcelas e castanhas doces, fatias húmidas, barrigas de freira, roscas e charutos de amêndoa, bôlas de S. Bernardo, manjar de língua). Em Santa Maria da Feira existem também as fogaças, um pão doce feito com farinha, açúcar, manteiga, ovos, limão e sal, cuja forma arredondada, encimada por quatro bicos, representam as quatro torres do castelo da Feira. É este pão doce que as fogaceiras transportam a cabeça na procissão da Festa das fogaceiras.
Nas zonas do interior, como Arouca e Vale de Cambra, a confecção de carnes é feita de várias formas, mas constituindo sempre pratos irresistíveis: vitela assada, posta arouquesa, costela arouquesa, bife de Alvarenga, entre outros.
Informações Rota da Luz (adaptadas) |
O local da cache:
Esta cache levá-lo-á junto à capela da Senhora da Laje, na Serra da Freita (Arouca). É um local agradável e todos os anos no início de Maio é feita a romaria da Festa das cruzes. Apreciem o local e aproveitem para juntar uma simples informação para ir ao local final, um miradouro natural, sobre uma parte do território da região de Entre Douro e Vouga e ainda, no horizonte, locais onde existem outras Lusitani para encontrar. |
|
|
|
As informações a recolher:
Devem ir ao waypoint fornecido, que vos levará à parte de trás da capela, onde existem duas datas inscritas nas paredes: uma está na placa da parede nascente (oposta à da entrada) e outra está junto à porta da sacristia lateral.
Terão de subtrair à data maior (XXXX) a data menor (YYYY) para encontrar um número composto por 2 algarismos (ZZ), que terão de somar à esta coordenada (N 40º 52.707 / W 008º 18.126) para encontrar a coordenada final. |
|
Recapitulando:
(XXXX) – (YYYY) = ZZ
N 40º 52.(709+ZZ) / W 008º 18.(128+ZZ) = coordenada final |
|
A cache:
É um contentor plástico, dentro dum saco de plástico preto. O seu conteúdo é uma Stashnote em Português/Inglês, um Logbook e um lápis, uma afia e uma borracha (não retirar). Também tem, como habitualmente, pequenos objectos para trocas.
Dentro da cache, além dos objectos habituais, vai encontrar uma folha especial com um número. Por favor anote este número e o nome da cache. Juntando todos os códigos das 30 caches parciais, conseguirá obter as coordenadas da localização da cache final Lusitani, que está escondida algures em Portugal.
Para dúvidas ou esclarecimentos relativos ao projecto global das caches Lusitani, pode contactar os responsáveis pelo projecto: GeoDuplaP&F.
|