Sob o signo do grande rio do Sul vamos percorrer lado a lado com o
Rio Guadiana, deambulamos por entre salinas, sapais, montes e
vales, barragens, ribeiras e ancoradouros. Numa paisagem em que o
rio assoma a cada curva, a flora e a fauna reafirmam que se está
bem por ali. São as praias fluviais, as artes da pesca, os
ensopados de enguias, a apetitosa lampreia. O rio está por perto e
sempre amigo. São sinais de labuta simples, a cestaria em cana, as
rendas de bilros, as miniaturas em madeira. Seguimos ao encontro de
vestígios milenares de ocupação humana, desde o Neolítico à época
fenícia, romana ou árabe. Castelos, muralhas, torreões circulares e
torres quadrangulares. E o prazer da descoberta da arquitectura
rural à entrada de cada povoação... os fornos comunitários,
arramadas e palheiros. |
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Under the sign of the great river of the South we will go side by
side with the Rio Guadiana, we will walk by between salt, marshes,
hills and valleys, dams, rivers and anchorages. In a landscape
where the river shows up on every curve, flora and fauna reaffirm
that we are good around. The river beaches, fishing art, the soup
dishes of eels, delicious lamprey. The river is always close and
friend. These are signs of simple work, in cane baskets, bilros
rents, the wood miniatures. We follow the meeting of ancient traces
of human occupation, from the Neolithic period to Phoenician, Roman
or Arabic. Castles, walls, circulars turrets and quadrangular
towers. And the pleasure of discovering rural architecture at the
entrance of each village ... the Community ovens, arramadas and
haystacks. |