ENGLISH - This cache is located next to the Alfanzina lighthouse, near Carvoeiro.
From here you can enjoy a view to the Algarve coast (East and West) and a small hidden beach nearby.
You will also find a geological phenomenon called "ALGAR", formed by the erosion of the rock by rain and subterranean rivers, causing a huge natural 'well'.
Technical explanations in English available on site.
Fisherman can be found near hidding place. Please be discreet.
Faróis de Portugal
Lighthouses in Portugal

FAROL DE ALFANZINA / ALFANZINA LIGHTHOUSE (Carvoeiro, Algarve)
Informações técnicas
* Alcance Luminoso (milhas) 29
* Altitude (m) 63
* Altura da Torre (m) 23
* Ano de Estabelecimento 1920
* Estrutura Torre prismática quadrangular branca com edifício anexo.
* Latitude 37º 05´norte
* Localização Situa-se na Ponta de Alfanzina, Carvoeiro (Lagoa)
* Longitude 008º 26.5´oeste
* Luz Branca
* Sistema Iluminante Óptica rotativa.
No Plano Geral de Alumiamento da Costa de Portugal, aprovado em 1883, já estava projectado um farol no Cabo Carvoeiro do Algarve.
No entanto, só em 1913 se iniciam as primeiras considerações técnicas sobre o farol de Alfanzina, assim como a escolha do local para o edificar, sendo o terreno para a sua construção adquirido no fim de 1915.
O farol de Alfanzina foi estabelecido em 1 de Dezembro de 1920, conforme atesta o Aviso aos Navegantes: «Que no dia 1 de Dezembro de 1920, salvo qualquer obstáculo superveniente, começará a funcionar o farol do Cabo Carvoeiro (Algarve), entrando, nessa data, no período preliminar de experiências. O edifício, erecto na extremidade do referido Cabo (no sitio denominado Alfanzina), consta duma tôrre quadrangular de alvenaria, forrada de azulejo branco, erguendo-se a meio dum edifício dum só pavimento, tambêm forrado do mesmo azulejo, que serve para habitação dos faroleiros. A tôrre mede 15 metros de altura, desde o terreno até à aresta superior da cornija. Sôbre ele se elevam a murete cilíndrica, metálica, e a lanterna, ambas pintadas de vermelho, ficando o plano focal a 18 metros acima do terreno.
O aparelho iluminante é de 3ª ordem, grande modelo (0,m50 de distância focal), de rotação, dando grupos de dois relâmpagos brancos de 15 em 15 segundos. O sistema lenticular é composto de um grupo de duas lentes de eixos descentrados, de 130º cada uma, e efectua uma rotação completa em 15 segundos.
O alcance luminoso, em transparência média atmosférica, é de 30 milhas; e o alcance geográfico, para um observador colocado 5 metros acima do nível do mar, é de 20 milhas.
Esta luz ilumina em todo o horizonte. Altitude do plano focal 58 metros.
Durante o período de experiências não se deve contar com o regular funcionamento dêste aparelho.»
( Aviso aos Navegantes, Nº 12, de 30 de Outubro de 1920 )
A fonte luminosa era a incandescência pelo vapor de petróleo, sendo a rotação da óptica produzida através da máquina de relojoaria.
Foram efectuadas obras de restauro em 1936, 1937,1939, 1940, 1941, e 1951.
O farol foi electrificado através de grupos electrogéneos em 1950. A fonte luminosa passou a ser uma lâmpada de incandescência eléctrica, aumentando o alcance luminoso para 42 milhas.
Em 1952, foi construída uma casa de habitação, fazendo-se o aproveitamento da casa do forno já existente, obra que se tornava urgente e indispensável visto estarem as famílias de dois faroleiros a habitarem a mesma residência.
A fonte luminosa passou temporariamente a ser a incandescência pelo vapor de petróleo em 27 de Dezembro de 1952, sendo o alcance luminoso reduzido para 35 milhas.
Em 1961, foi construída uma estrada de acesso ao farol.
Em 1974, no intuito de melhorar a instalação eléctrica, foi efectuada uma grande intervenção nos grupos electrogéneos.
A 14 de Julho de 1980, o farol foi ligado à rede eléctrica de iluminação pública, sendo instalada uma lâmpada de 1000W. Ficou com um alcance de 29 milhas.
Foi automatizado com sistema modelo BBT em 1981.
Texto retirado de www.marinha.pt/
Além do Farol, perto da cache poderá observar um "Algar".
Trata-se de uma grande cavidade formada na rocha calcária pela infiltração da água, associada à secura superficial e à circulação subterrânea.
A rocha vai sendo desgastada e as fendas na rocha vão sendo progressivamente algardas, formando por vezes, poços naturais, denominados por "Algares".
Estes estabelecem comunicações entre a superficie e a rede de galerias e grutas subterrâneas, dando origem a uma paisagem típica denominada por paisagem cársica.

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