Como chegar:
Saia de Castelo Branco pela EN233 em direcção a Sarzedas. Ao chegar
à ponte da Taberna Seca, vire à
direita.
O rio Ocreza nasce na Beira Baixa, recebe águas de diversas
ribeiras e das escorrências resultantes da pluviosidade. Ao longo
do seu percurso o aglomerado rochoso varia entre o xisto e o
granito.
Ocreza significa rio do ouro, metal que aqui era explorado
pelos romanos e pelos povos que os antecederam e que aqui deixaram
os evidentes sinais da sua forma de vida, desenhados nas lagariças
e nos monumentos funerários que podemos ainda observar nos
arredores deste rio.
Ao longo do leito do rio Ocreza encontramos marcas de antigos
trilhos que geralmente vão dar aos moinhos, estrategicamente
colocados à beira do rio, protegidos por represas. Estas azenhas ou
moinhos de água desempenharam um papel económico muito relevante na
produção de farinha de diversos cereais, em tempos que o pão era
rei na mesa. Geralmente, associada ao moinho estava a casa de
habitação em que os moleiros viviam com as suas famílias. Em
tempos, que já lá vão, vivia por ali muita gente. Associada ao
moinho e à casa de habitação estava uma pequena horta. Por vezes
encontramos, também, já meio desmoronadas as paredes da pocilga.
Viver nas margens do rio, em tempos de pesca, mais abundante o
peixe servia de complemento e por vezes de prato principal à parca
economia familiar.
Sendo este rio um poderoso agente de fixação humana,
facilmente podemos constatar, percorrendo as suas margens, que os
moinhos variam de dimensões e estão estrategicamente colocados no
rio junto a represas.
Adaptado do site
http://www.rvj.pt/Ocreza/trilhos.htm, consultado em
28.09.2008
Tenha atenção à possível margem de erro do GPS. Nas buscas tenha o
cuidado de não destruir a natureza nem as construções existentes.
Este local é muito mais agradável durante a época das chuvas que
vêm aumentar o caudal do rio até ao seu normal.