Esta cache foi criada com o intuito de dar a conhecer um pouco mais
sobre as aldeias de Portugal, e o que nos podem proporcionar, neste
caso a Aldeia Rural Preservada de Cabroelo.
A aldeia de Cabroelo, na freguesia da Capela, Concelho de Penafiel
inserida no meio natural e paisagístico privilegiado da Serra da
Boneca e do vale do Rio Mau, beneficia da situação geográfica em
que se encontra, dada a proximidade do Porto e os fáceis acessos a
partir da estrada marginal do Douro. Entre as medidas
implementadas, destaque para a construção, beneficiação e
recuperação de infra-estruturas colectivas, como é o caso dos
fontanários públicos, e criação de zonas de lazer e espaços verdes.
Em recuperação está também o património rural de interesse
colectivo, como moinhos, azenhas, entre outros e as fachadas de
edifícios de traça tradicional. Na aldeia de Cabroelo, as
construções utilizam essencialmente o granito.
Fonte: Revista Municipal Julho 2006 Numero 08
Capela - Penafiel
A freguesia serrana de Capela é uma das maiores do concelho.
Encontra-se na parte sudoeste do município, no limite com Paredes
(freguesias de Recarei e Aguiar de Sousa), entre as serras de
Mosinho e de Lousada, na bacia do rio Sousa. Nasce nesta freguesia
o ribeiro de Entre Águas, que vai desaguar na margem direita do rio
Douro. Para além de confinar a ocidente com o concelho de Paredes,
é delimitada pelas freguesias suas congéneres de Lagares e
Figueira, a norte; Sebolido e Canelas,
a sul; e Portela e Eja a este.
Os vestígios arqueológicos abundam na área da freguesia. No sítio
de Plaina do Loureiro, foi encontrada uma série de monumentos
megalíticos, como nove mamoas. Todas
elas pertencem a um complexo funerário do período
Neo-Calcolítico. Foi recolhido também
algum espólio, como cerâmica e moedas.
O importante conjunto megalítico de Plaina do Loureiro, a julgar
pelos indícios encontrados em sucessivas escavações, devia ter
grandes dimensões. Estendia-se também pelo actual território das
freguesias de Figueiras e de Lagares, onde também foram encontrados
vestígios de mamoas.
Grande parte da história de Capela está ligada à paróquia de S.
Martinho de Lagares, à qual esteve anexa durante muitos anos. Em
1758, segundo as «Memórias Paroquiais», tinha cem fogos e cerca de
trezentos e cinquenta moradores. Era então constituída pelos
lugares de S. Gião, Monte Zelo, Oliveira,
Aidermo, Monte Grande, Vila Meã,
Capela, Tilheiro e
Cabroeiro. Este era o lugar mais
povoado (quarenta e seis fogos), Vila Meã o mais deserto (apenas
três).
Da história da freguesia, ressalta um episódio ocorrido em 16 de
Dezembro de 1740, dia em que a Igreja Matriz foi arrombada e dela
levaram um cálice em prata. Julgados, os criminosos foram
condenados à morte. Primeiro, foram garroteados e depois queimados,
na cidade do Porto.
Relativamente ao património edificado, uma primeira palavra para a
Igreja Matriz de S. Tiago. De pequenas dimensões, é toda em pedra.
A fachada termina em empena e tem torre sineira
adossada ao lado esquerdo. Esta termina
em coruchéu.
A pequena Capela de S. Julião situa-se numa encruzilhada de
caminhos. Um pequeno templo, com frontaria a terminar em empena e
pequeno campanário do lado esquerdo.
Existem ainda alguns moinhos em funcionamento, que fazem parte do
património etnológico local.
Com interesse paisagístico, temos o Alto da Pendurinha e o Alto da
Bandurinha, conhecido também como Pena
Branca.
A ordenação heráldica da freguesia, publicada em 1 de Março de
1999, é a seguinte: «Armas - Escudo de verde, uma capela (edifício
religioso) de prata, lavrada de negro, aberta e iluminada de azul;
em chefe, duas espigas de milho de ouro. Coroa mural de prata de
três torres. Listel branco com a
legenda de negro, em maiúsculas :
“CAPELA – PENAFIEL”.»
A cache
De tamanho regular, envolta em um saco plástico preto;
P.F tentem recolocar a cache da mesma forma como a
encontraram.
Tirem fotos da Aldeia.
OBRIGADO pela vossa visita. Divirtam-se.