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Na garra da águia Traditional Cache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das guidelines sobre a manutenção http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain proper working order, especially when someone reports a problem with the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable your cache to let others know not to search for it until you have a chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable amount of time – normally a few weeks – in which to check on your cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily disabled for an unreasonable length of time, we may archive the listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you place physical caches in your usual caching area and not while on a vacation or business trip. It is best when you live within a manageable distance from the cache placements to allow for return visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must allow for a quick response to reported problems. An acceptable maintenance plan might include the username of a local geocacher who will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor, contacte-me por [url=http://www.geocaching.com/email/?u=btreviewer]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] btreviewer [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 06/29/2009
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


 

Na garra da águia

O Castelo de Celorico da Beira localiza-se na vila de mesmo nome, Freguesia de Santa Maria, Concelho de Celorico da Beira, Distrito da Guarda, em Portugal.

Erguido num cabeço granítico, no sopé da serra da Estrela, em posição dominante sobre a vila e o rio Mondego, do alto de seus muros avistam-se os vizinhos Castelo de Linhares (a sudoeste), Castelo da Guarda (a sudeste), Castelo de Trancoso (a norte), o Parque Natural da Serra da Estrela (a sul) e o rio Côa (a leste). A vila encontra-se cercada por pastagens, que alimentam as ovelhas responsáveis pelo que é reputado como o melhor queijo português: o queijo da Serra.

Características

Castelo de montanha, erguido na cota de 550 metros acima do nível do mar, apresenta planta no formato oval irregular, onde se identificam elementos do estilo românico e do estilo gótico. Os muros, desprovidos de merlões, conservam o adarve e as escadas de acesso, sendo rasgados por duas portas: a principal, a sul, e a Porta da Traição, a oeste. Ambas as portas são em arco de volta quebrada, recobertas por abóbada de berço quebrado, conservando os gonzos de cantaria, comunicando com a parte histórica da vila.

Desprovido de fosso, o conjunto apresenta, ainda, adossados externamente pelo troço oeste da muralha, dois cubelos um de planta quadrangular irregular e outro de planta trapezoidal irregular, ambos também desprovidos de merlões.

Internamente, no ângulo sudeste da cidadela, ergue-se a hoje chamada torre de menagem, com planta quadrangular, em três pavimentos, com cobertura ameada, rebaixada a quatro águas, decorada com gárgulas. Pela sua disposição e características construtivas, alguns autores defendem ser esta a primitiva torre de menagem. Outros, ao contrário, afirmam ter sido a de menagem uma outra torre, demolida em algum momento do século XIX, que se erguia ao centro da praça de armas, sobre a cisterna. Esta torre remanescente apresenta o alçado principal pelo lado sul, acedida ao nível do segundo pavimento por porta em arco recto, encimada por arco de descarga em volta quebrada. Internamente os pavimentos e suas respectivas escadas de acesso são de madeira.

 

A lenda de Fernão Rodrigues Pacheco

Brasao Após a deposição de D. Sancho II (1209-1248) em 1245, sendo o governo do reino confiado ao seu irmão, o infante D. Afonso, refugiou-se o primeiro em Toledo, no reino de Castela. Reza a lenda que Fernão Rodrigues Pacheco, alcaide do Castelo de Celorico da Beira, fiel a D. Sancho II, a quem prestara menagem, recusou-se a entregá-lo ao regente, mesmo suportando um longo cerco (1246). Quando na praça já começava a sentir-se a fome, o alcaide, inabalável, pedia aos Céus uma solução que não implicasse no desdouro de sua honra. Neste momento, percebeu nos ares uma águia trazendo nas garras uma truta, apanhada no rio Mondego. Ao esvoaçar por sobre o castelo, deixou sua presa cair, o que sugeriu ao alcaide um estratagema: mandou fazer pão com a sua última farinha e cozinhar a truta, enviando-os como um presente ao príncipe-regente, com a mensagem de que, se por fome o esperava tomar, que visse se os homens que daquela vianda eram bem abastecidos, se teriam razão de entregar-lhe, contra as suas honras, o castelo. (in: Rui de Pina. Crónica de D. Sancho II). Impressionado, o príncipe levantou o cerco, tendo o castelo mantido a sua menagem até o falecimento de D. Sancho II. O feito é recordado no brasão de armas de Celorico da Beira, exaltando a lealdade, o valor e astúcia da vila.

Da Guerra Peninsular aos nossos dias

No início do século seguinte, no contexto da Guerra Peninsular, foi utilizado como aquartelamento de tropas. Luís Duarte Vilela da Silva refere que possuía quartéis, cisterna e aqueduto, que se comunicavam por um passadiço com o Poço d’El Rei (1808). Em 1810, serviu como quartel às tropas luso-britânicas, que ademais, mantinham um hospital de campanha nas dependências da vizinha Igreja de Santa Maria.

Com a paz, diante do crescimento da malha urbana, foram demolidos progressivamente, ao longo do século XIX, diversas das estruturas defensivas, como a cerca exterior, a torre de menagem e mesmo parte dos muros do castelo, tendo a sua pedra sido vendida pela Câmara Municipal, para a execução de obras de pavimentação (1835). Do mesmo modo, também foi demolido o passadiço (1857).

No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 16 de Junho de 1910. Entre 1936 e 1941, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) procedeu-lhe os primeiros trabalhos de consolidação e restauro, renovados na campanha de 1972-1973 quando, entre outros trabalhos, foi recuperada a hoje chamada torre de menagem. Finalmente, nos anos de 1981-1982 e 1986, aquele órgão executou trabalhos ligados à iluminação exterior do monumento. Mais recentemente, entre 1996 e 2001, o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) procedeu-lhe trabalhos de prospecção arqueológica e obras de valorização.

Embora actualmente não mais exista a cerca da vila, desaparecida desde o século XVIII, da qual subsiste apenas a chamada Torre do Relógio, observa-se ainda a cerca amuralhada do castelo, delimitando a cidadela, reforçada a oeste por cubelos. O topo da muralha é percorrido por adarve e em seus panos rasgam-se duas portas, comunicando com a parte histórica da vila.

(fonte: wikipédia)

Encontram-se a decorrer desde 2007, importantes trabalhos de requalificação da Torre e Castelo de Celorico da Beira que visam a recuperação deste importante património cultural do concelho de Celorico da Beira.

moeda As escavações arqueológicas que decorreram no Castelo de Celorico da Beira, foram realizadas com objectivos bem delineados, nomeadamente obter informações histórico - cronológicas através dos materiais arqueológicos recolhidos, que permitissem compreender como foi feita a ocupação humana deste espaço ao longo da história. A intervenção arqueológica evidenciou a existência de um espólio arqueológico considerável, composto, na sua grande maioria, por milhares de fragmentos cerâmicos, desde a época medieval até ao período contemporâneo. O espólio arqueológico recolhido é também constituído por alguns metais e moedas.

A cache

Esta cache de tamanho pequeno, leva-vos a conhecer este Castelo, Monumento Nacional.

A coordenada inicial é a da cache.

A Cache contém um cartão de boas vindas e de informação acerca do que é o geocaching. Um “Log Book” ,algumas letrinhas para troca e uma TB. Por favor, se levar alguma coisa deixe algo em troca.

Lembre-se:
- Traga as crianças, eles adoram uma “caça ao tesouro”.
- Traga um saco para lixo “Cache in, Trash out”.
- Traga a máquina fotográfica pois vai querer tirar fotografias!
- Coloque a suas impressões na web.

Seja discreto. Alguma colaboração na manutenção do Cache será muito apreciada.

Divirta-se e obrigado pela sua visita!

 

 

 

 

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