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Durante uma expedição
recente para estudo do quetzal – pequeno pássaro, cujas penas
eram consideradas pela civilização maia bens preciosos como o jade
e o ouro - foi descoberta uma estela de pedra, com simbolismo
desconhecido, que tanto tem intrigado os mais diversos
especialistas.
As inscrições permitem situar o achado como pertencente a uma das
cidades-estado mais influentes e de maiores dimensões do Império
Maia Clássico, Tikal.
Sabe-se que Tikal, foi
descoberta em 1848 pelo general guatemalteco Modesto Méndez,
estando até então encoberta por uma densa vegetação tropical, no
Petén.
Actualmente estão a
descoberto mais de 3 mil estruturas, compostas por pirâmides,
palácios, templos, jogos de bola, túmulos, terraços, praças e
arruamentos.
Na sua fase de apogeu terá
albergado cerca de 11 mil habitantes, desconhecendo-se o motivo do
seu abandono. Destacam-se três grandes complexos palacianos e cinco
templos piramidais, conservando-se na praça principal o núcleo em
melhor estado de conservação.
Aqui se erguem as
pirâmides, com o Templo do Jaguar Gigante, de 45 m de altura, e o
Templo das Máscaras. A pirâmide mais alta do complexo, a do Templo
da Serpente Bicéfala, alcança os 65 m de altura, sendo considerada
a mais alta construção de toda a América pré-colombiana.
As ruínas de Tikal são
consideradas Património da Humanidade e podem ser visitadas pelo
público. O local foi usado por George Lucas como cenário no
primeiro filme da saga Star Wars – Episóde IV: A New Hope em
1977, para a cena da base dos rebeldes.
Embora os Maias, vão
emergindo, pouco a pouco das sombras, o mistério persiste: ainda há
muito que fazer, muitos locais por descobrir… e a floresta
esconde ainda muitas surpresas.
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