A rua da Junqueira, conhecida simplesmente por
Junqueira, é uma rua de comércio tradicional no centro da Póvoa de
Varzim.
É a principal e mais antiga rua comercial da
cidade, com variadas lojas de rua e galerias comerciais. Junqueira
também se refere ao lugar em volta desta rua, nome pelo qual sempre
foi conhecido antes mesmo da rua existir.
O eixo da Junqueira é semelhante ao de outras
duas ruas que lhe são paralelas: a rua Santos Minho e a rua Tenente
Valadim, que ladeiam pelo norte a Enseada da Póvoa, cuja disposição
protege os peões da nortada e oferece sombra em dias de muito sol.
Serve também de ligação da Praça do Almada à orla marítima,
nomeadamente ao Passeio Alegre.
A rua é rica em construções do século XIX e
inícios do século XX e onde podemos encontrar cerca de cem
estabelecimentos comerciais, alguns deles com mais de cem anos de
existência, destacando-se o comércio de joalharia de fama
nacional.
O eixo da Rua da Junqueira data de 1694 e
denominava-se Rua de São Roque da Junqueira. No entanto, o lugar da
Junqueira é mais antigo, foram inclusive achados elementos que
datam da época romana e já no século XIX a rua tinha-se tornado
numa rua comercial, onde todo o tipo de produtos poderiam ser
encontrados. O nome da rua provém de juncos, que seriam ali
abundantes formando um juncal, o que releva que na zona existiam
ribeiros, como se comprovou pelos achados entre o Casino e o Grande
Hotel no Passeio Alegre, hoje visíveis ao público entre as praças
do Passeio Alegre e do Casino. Ali chegava o antigo regato da
Silveira e o Esteiro, antes de ser canalizado, alastrar-se-ia pela
Praça da República e Junqueira.
Dado o seu carácter comercial, a Rua da
Junqueira tornou-se pedonal em 1955, logo, é das mais antigas a
proibir a circulação automóvel, por obra do presidente da câmara
Major Mota, cuja estátua em bronze de tamanho real está na entrada
da Rua da Junqueira pela Praça da Republica, junto à Capela de São
Roque e Santiago. A rua chegou a ser oficialmente conhecida como
Rua 5 de Outubro na primeira metade do século XX até voltar ao seu
nome tradicional.
A cache:
Para obter as coordenadas finais terão que fazer
umas continhas.
Para isso, comecem por deslocar-se às coordenadas iniciais e
recolher a seguinte informação:
A = Idade do major quando
faleceu
B = Número de anos que a Póvoa comemorava da sua elevação a
cidade na data de inauguração da estátua.
Depois de recolher esta informação desloquem-se para:
41º 22.7(A+1)
8º 45.8(B*3+3)
Nas coordenadas indicadas vão encontrar uma secular e muito
conhecida ourivesaria. Aqui terão que identificar o seu ano de
fundação.
C = Ano de fundação da ourivesaria
Coordenadas finais
41º 22.(C-1129)
8º 45.9(A*B)-C+B+9
Aqui terão que procurar uma caixa pequena que contém um logbook
e respectivo teclado, stashnote e os bonecos dos ovinhos do
costume! |