Até aos
primórdios do século XX, o transporte entre as duas margens do Tejo
era feito em barcas de passagem em diversos pontos do Tejo,
nomeadamente do “Porto das Mulheres”, dos quais ainda subsiste o
que liga o Arripiado a Tancos.
A ponte da Chamusca, também conhecida por Ponte de Isidro dos
Reis, foi construída em 1908-1909, cumprindo as exigências dos
chamusquences e contribuindo para o desenvolvimento de toda a
região. A esta grande obra fica para sempre associado o nome do Dr.
João Joaquim Isidro dos Reis que fez da construção da ponte da
Chamusca uma das principais batalhas da sua vida.
O sonho de um Homem
A 31 de Agosto de 1875 a Chamusca perde a sua autonomia,
insucesso político com o qual o Dr. João Joaquim Isidro dos Reis
nunca se conformou. Já em 1879, estando no poder o partido
progressista do qual fazia parte, intercedeu junto do governo, para
que fosse criada a comarca da Chamusca, ou lhe fizessem a Ponte
sobre o Tejo, alegando que a sua situação política seria
insustentável, se não lhe dessem um destes melhoramentos. A 10 de
Maio de 1889, acompanhado pelos representantes das Câmaras de
Torres Novas e Golegã, vai a Lisboa pedir ao Sr. conselheiro José
Luciano de Castro a construção da Ponte. Tendo o projecto sido
aprovado pela Comissão das Obras Públicas da Câmara dos Pares e
autorizada a sua construção em 1899.
A construção da ponte foi adjudicada à companhia francesa
Fives-Lille e arrancaria somente em 1908, tendo a sua inauguração
acontecido em 1909, na presença do rei D. Manuel II.
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Características
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A ponte metálica da Chamusca sobre o Rio Tejo está inserida na
EN243, ao km 4,7. A ponte liga as duas margens do Tejo numa
extensão total de 756 metros. A obra é constituída por onze tramos,
dos quais os da extremidade são semelhantes e com um vão de 57,1
metros. Os restantes nove tramos têm um comprimento de 71,3m e são
iguais entre si, subdividindo-se em cinco e quatro tramos entre a
Chamusca e a Golegã, respectivamente.
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O tabuleiro da ponte é metálico, sendo a sua largura constante de
perfil transversal e com duas faixas de rodagem. Os passeios
subdividem-se em duas partes: a interior ao caixão, e inacessível
aos peões, e a exterior à superstrutura, destinada à passagem de
peões.
Um novo fôlego
Recentemente, a ponte foi alvo de uma profunda remodelação, em
consequência das condições em que se encontrava.
A cache
Para fazer esta cache precisa de ir às coordenadas iniciais e
encontrar o painel que está na paragem das camionetas. Neste
procure, no canto inferior esquerdo, a data do painel, sendo
que:
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A = ano da data
B = número do mês na data
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N 39º 23.(2003 – A) W 8º 27.(B x 47 + 3)
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O container é uma micro no-trade, com material de escrita de
emergência e encontra-se acessível do passeio dos peões do lado
Oeste (virado para a Chamusca), ou seja do lado da paragem com o
painel. Não corram riscos desnecessários, caminhem sempre pelo
passeio para os peões, apreciem a vista e boa sorte.
Cuidado ao retirar a cache. Há uma micro GC por activar para o
FTF.