Tourém Multi-Cache
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Difficulty:
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Terrain:
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Size:
 (regular)
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Tourem
Tourém está associada à fundação de Portugal.
No século XII, sob a tutela protectora do Castelo da Piconha, a
quem fornecia os bens e recursos para sustentar as lutas que se
desenvolviam, primeiro na reconquista cristã e, depois, na
independência de Portugal, Tourém assume um papel muito
importante.
Tourém é feita vila com a carta de foral de D. Sancho I, por volta
do ano 1200 (entre 1185 e 1211) e sede administrativa da honra de
Tourém, uma das seis famosas honras de Barroso (as outras eram
Gralhas, Meixedo, Padornelos, Padroso e Vilar de Perdizes).
Tourém teve, a partir dessa altura, Câmara, Vereação e Juíz.
Com o desaparecimento do Castelo da Piconha, por volta de 1650,
Tourém assume-se como o centro politico administrativo e económico
da honra de Tourém, substituindo, nos cartórios da Administração
Pública, a designação de concelho do Castelo da Piconha por
concelho da Honra ou Vila de Tourém.
O concelho de Tourém foi extinto na reforma de Passos Manuel de
1836.
Freguesia do Concelho de Montalegre, situada a uma distância de 30
km da sede do concelho e integrada na área protegida do Parque
Nacional da Peneda Gerês.
Tourém, aldeia com 185 habitantes, é a freguesia mais visitada
pelos Galegos, pois é comum dizer-se que é um dedo português metido
na Galiza.
Segundo Manuel Dias, na obra Montalegre Terras de Barroso
“Tourém foi a sala de visitas do concelho. Era e, sin
embargo, como dizem nuestros hermanos, continua a ser a terra mais
visitada por Galegos...” (Dias, 2002: 129)
Em termos climáticos, Tourém, à semelhança do resto do concelho
apresenta um clima frio e rigoroso, com neve e gelo e com verões
bastante quentes.
Aproveitando a corte do Boi do Povo para evidenciar a Identidade
cultural, funciona em rede com o Centro Interpretativo em
Montalegre, abordando as seguintes temáticas: “O Boi do Povo,
as relações com a vizinha Espanha, o Couto misto, o sistema de
regadio, o castelo da Piconha, o contrabando, os modos de produção
local, as alfaias agrícolas e a venda de artigos artesanais.
Couto Misto - O caminho
previligiado
Embora se desconheça a origem de sua instituição, ligada desde a
Baixa Idade Média ao Castelo da Piconha, posteriormente vinculado à
poderosa Casa de Bragança, constituía-se numa pequena área
fronteiriça de cerca de 27 km² com organização própria, que não
estava ligada nem à Coroa de Portugal e nem à da Espanha. Entre os
direitos e privilégios deste pequeno território encontravam-se o de
asilo para os foragidos da justiça portuguesa ou espanhola, o de
não dar soldados nem para um reino nem para o outro, o de isenção
de impostos, o de liberdade de comércio (como o sal, objecto de
estanco até 1868), a liberdade de cultivos como o do tabaco, e
outros.
Até à assinatura e entrada em vigor do Tratado de Lisboa (1864), em
1868, celebrado entre Portugal e Espanha, cada habitante do Couto
elegia livremente a nacionalidade espanhola ou portuguesa. A partir
do Tratado, os seus domínios passaram para a soberania da Espanha,
integrados nos Concelhos de Calvos de Randín (aldeias de Santiago e
Rubiás ou Ruivães) e Baltar (aldeia de Meaus ou Meãos). Em
contrapartida, passavam para a soberania de Portugal os chamados
"povos promíscuos", até então divididos pela linha da raia, actuais
Soutelinho da Raia, Cambedo e Lama de Arcos (Chaves)
Os habitantes do Couto dispunham de um caminho neutro, de cerca de
6 km de extensão, que, partindo do Couto, atravessava as terras de
Calvos de Randín, na Galiza, e de Tourém, em Portugal, seu destino.
Era delimitado por mourões ou marcos de pedra, marcados com
diversos sinais, como cruzes.
Utilizado para o trânsito de pessoas e de mercadorias, as
autoridades de ambos os países não podiam realizar nenhuma
apreensão dentro de seus limites (nem de contrabando), nem de
molestar seus usuários.
Forno do Povo
Edifício inteiramente de pedra. A fachada principal é sustentada
por trés pesados e grossos gigantes sobre os quais descarregam os
arcos que internamente sustentam a cobertura.
No interior pode observar-se frente à porta, o tendal, lage
comprida, coberta de colmo de centeio, sobre o qual é colocado o
lençol que embrulha a massa trazida de casa pelas mulheres e onde
estas tendem o pão. A direita, sobre um balcão de pdraa, está o
forno. No lado oposto, saliente da parede fica uma copeira. todas
as segundas-deiras há um homem, o quentador, a quem cabe a vez de
aquecer o forno. Essa tarefa é distribuida ao longo do ano "à roda
pelo povo".
"Atrás do quentador" marcam-se as "vezes para cozer", cozendo de
cada vez três ou quatro vizinhos".
A Cache
Multi simples que vos "obrigará" a conhecer o forno do
povo, passeando pelas ruas de Tourém. O ponto final fica já perto
da fronteira com Espanha, passando pela ponte sobre o embalse de
Salas. As coordenadas são obtidas através da seguinte
fórmula:
N41 55.5BA W7 53.9CD
onde ABCD é o ano que pode ser encontrado gravado dentro do forno
(coordenadas iniciais)
Esta cache foi colocado durante os festejos do nosso 3º aniversário
de Geocaching, do found #1000 do Fernando Rei e #700 do PatrolTeam.
Que melhor lugar do que este para esses festejos, um local cheio de
mística e história e na melhor companhia. Um local que já merecia à
muito uma cache!
Additional Hints
(Decrypt)
Ab puãb, qronvkb qr hzn crqen