PERSONALIDADE
Júlio António de Amorim
Lima, natural da ridente
e histórica vila dos Arcos de Vale de Vez, nascido em 19-03-1859 e
falecido em 09-09-1942, com 83 anos, foi um grande exemplo de
trabalho, de tenacidade, de filantropia e alta capacidade
industrial.
Hoje é reconhecido
por ser um grande Benemérito da cidade de Braga e não só.
Filho de um casal
humilde, modesto, mas honrado, cedo deixou a sua terra natal, os
pais e os 5 irmãos e 2 irmãs, pois com 12 anos veio trabalhar para
Braga. Trabalhou primeiro como marçano (aprendiz) numa daquelas
lojas que vendem de tudo, ferragens, mercearia, drogaria… Aí
trabalhou até aos 31 anos. Teve ainda a profissão de Aferidor
– fiscal dos pesos e das medidas de então.
Nunca esqueceu a
família, tendo mesmo ajudado e trazido para a sua casa alguns
irmãos.
Por volta de 1900,
contando com a sua experiência de trabalho até então, abre em Braga
a famosa fábrica «A Industrial», no ramo da confecção, venda e
exportação de chapéus.
Em 25 de Novembro
de 1914 recebeu o Diploma de Sócio Honorário do Atheneu Comercial de Braga; em 19 de Julho de 1918
recebeu o Diploma de Irmão Benemérito da Irmandade da Misericórdia
da Vila dos Arcos de Vale de Vez; entre muitos outros que não se
torna necessário descrever.
Já com 80 anos
ainda comandava a fábrica de chapéus de Braga e outra de fiação e
tecidos, com 95 fiadoras em 1906, em Alenquer.
Júlio Lima
enriqueceu, mas do seu trabalho honesto saíram grandes
benfeitorias, pelo que, em todo o Minho e nos grandes centros
industriais do País dos inícios do séc. XX, o seu nome é um dos
mais prestigiados e respeitados.
Foi Benfeitor do
Sameiro e do Bom Jesus do Monte, locais
onde se encontram preitos à sua pessoa.
Construiu escolas
em várias freguesias do Concelho, financia várias actividades
sociais, dá trabalho e pão a centenas de pessoas. É ele próprio que
dá o exemplo, despindo o seu casaco e trabalhando ao lado dos seus
operários. Desde instituições sociais, aos reclusos e aos
desfavorecidos em geral, há um conjunto inumerável de pessoas que
beneficiaram das suas benfeitorias.
Ao lado do seu
palacete residencial, que construiu nos princípios do século XX, é
levantado um colégio, de nome NIOBE, que funcionou durante 19 anos,
sem nunca receber financiamentos do Estado, facto pelo qual deixou
de funcionar já bem perto do séc. XXI.
Comprou uma quinta que iniciava na Rua de S.
Vicente e terminava no actual miradouro, por cima do actual Estádio
Municipal de Braga (Estádio Axa).
Mandou construir o seu Palacete de residência na Freguesia de S.
Vicente, em Braga, nas primeiras décadas do séc. XX.
Em 1922 Júlio Lima mandou abrir uma Rua, à
qual a Câmara Municipal de Braga deu o seu nome,
em frente ao seu Palacete, tendo este ficado com melhores vistas,
e mandou construir casas apalaçadas dos dois lados da rua. O
Arquitecto do Palacete e das casas que ladeiam a rua de seu nome
foi o mesmo do Theatro Circo de Braga:
João de Moura Coutinho de Almeida de’Eça.
A sua primeira mulher, que era de família
abastada, morreu de parto juntamente com o filho. Tendo voltado a
casar, Júlio Lima de nenhum dos casamentos deixou descendência.
A
CACHE
Bem… Esta
cache é em honra do frade padrinho, Sem Nunca Deixar De Ser, por,
desde tenra idade, me ter envolvido no espírito ‘pistudo’.
Para fazer esta
cache tem primeiramente de, como ele diz, estar envolvido no
verdadeiro espírito cachante, uma vez
que terá de ter algum tempo disponível (menos de 01h00), paciência
e atenção desde o início ao fim do percurso; precisará ainda de
binóculos e bússola. Em grupo será mais
divertido!
Esta cache nasceu
por um mero acaso. Depois de, há já alguns anos, ter vindo a fazer
um esforço suplementar para explicar aos meus filhos e à mãe deles
J
por que não era muito viável esconder uma cache no vaso da varanda,
eis que surge o inesperado…
Então, estando eu
num belo dia a conversar na dita varanda, alguém me começa a contar
um pouco da história da Personagem Júlio Lima, que dá o nome a uma
das ruas da cidade de Braga, cujo Palacete onde viveu está mesmo em
frente da minha varanda… Já não tive de esconder a cache no
vaso! O motivo e o local tinham aparecido!
Letterbox
As
coordenadas indicadas (N41º33.691 W8º25.627) levá-lo-ão, no seu
cachemobil, até ao início daquilo que
foi a propriedade de Júlio Lima. Um actual
miradouro, enquanto as árvores o permitirem.
Conte o nº de postes (A)
(ajuda: A= 14, 15 ou 16) e anote. Encoste-se ao poste do meio,
o que tem o X preto, pegue
nos binóculos e, a 334,56º N (a cerca de 3.650 metros), procure
um mastro de antenas vermelho e branco do IMTT. Conte o nº de
partes vermelhas (B) (ajuda:
B= 2, 4 ou 6).
Faça a operação
seguinte
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N
41º33.(1262/B) W008º25.(689-B)
|
Obtidas as coordenadas
chegará ao local onde encontrá um
container de tamanho regular, ainda com
aroma a Nesquik, envolvido num saco plástico preto, por baixo de
uma pedra grande, no limite da falésia, de onde deve retirar UMA
Letter, a qual levará consigo durante
todo o percurso e poderá guardar como recordação.
Registe no Logbook a sua passagem pelo local, pois na cache
final não tem muito espaço. Contém objectos para troca.
Leve material de escrita.
O
local do container onde recolherá a
Letter não é recomendado a crianças e
os adultos deverão ter algum cuidado.
Aproveite as vistas a toda a volta, pois são melhores que as do
miradouro. Tire
Fotos!
O FTF terá a tarefa
adicional de decifrar a Hint Extra que se encontra no container
inicial e de onde não deve ser retirada. Esta Hint, caso o FTF não
vá preparado para a tarefa, poderá ser decifrada pelo STS ou
seguintes, mas não é imprescindível para a descoberta da cache
final.
O
carimbo, de carácter único, encontra-se no exterior do container
final.
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