Convento
de Nossa Senhora da Serra
Mandado construir por D. Manuel
I, pertenceu à Ordem Dominicana fundada pelo rei. Este
Convento foi construído
perto de uma fonte, respeitando o desejo de D. João
II.
A Lenda da Senhora da
Serra
Certo dia, uns homens que
pastavam os gados na charneca, encontraram uma imagem de Nossa
Senhora. A sua devoção fê-los guardar o achado. Conta a história
que Nossa Senhora os beneficiou com alguns milagres. Os habitantes
dos vales vizinhos levantaram uma humilde capela, no cimo do monte.
Assim nasceu a Ermida que existia já no tempo de D. João II. O
monarca teria lá passado num dia de caça, e sensibilizado pela sua
simplicidade e devoção das gentes, prometeu a construção de uma
nova capela. Esse edifício seria mandado construir por D. Manuel I,
pois diz-se que o rei teria conhecimento de que Nossa Senhora
continuava a fazer milagres. Este decidiu que a capela
tinha necessidade de ter sacerdotes a tempo inteiro para
assistência aos peregrinos. Assim, o monarca doou a casa à Ordem de
São Domingos, em Santarém (em 1501), com a obrigação de se realizar
uma missa todos os dias.
Passados anos, diz a
lenda que a capela teria sido visitada por D. Manuel e pelo
Príncipe D. João (com apenas 11 anos), que pediu para ali ser
construído o Mosteiro da Ordem de São Domingos. Sensibilizado, D.
Manuel terá ordenado a construção do Mosteiro, no lugar do Convento
da Serra.
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Em 1514 D.Manuel
passa o Natal em Almeirim. D.Manuel resolve criar o convento
da Senhora da Serra, para o qual obtém do Papa Leão X a bula
pontifícia de 10 de Maio de 1514.
Em 1520 é fundado o Convento
de Nossa Senhora da Serra, com a ampliação da Ermida que já
existia.
No ano de 1582, D. Filipe II
desloca-se de Lisboa a Almeirim para se encontrar com a sua irmã Dª
Maria, viúva do Imperador da Aústria, Maximiliano II. O encontro
dá-se no Convento da Serra. Foi também no ano de 1582, que se procedeu à
transladação dos restos mortais de D. Sebastião, precisamente do
Convento da Serra, para os Jerónimos em Lisboa.
Este facto, teve como
principal objectivo, desmistificar a crença de que D. Sebastião não
teria morrido e terminar com a sequência de falsos párias, que
foram surgindo querendo-se fazer passar pelo jovem rei morto em
terras do norte de África.
Já em 1601 os Paços de Almeirim, da Ribeira de Mugem e o Convento
de Nossa Senhora da Serra encontram-se bastante danificados. D.
Filipe II, de Portugal, passa provisão atribuindo 200.000.00 reis
para a recuperação dos edifícios.
Conteúdo inicial da
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Diário
de bordo, Stashnote, Lapís, Afia e Itens para
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