In illo tempore
O Monte Abraão de subsolo basáltico e muitos lençóis freáticos dá origem a um solo arável de terra vermelha e muito fértil. Vastos campos de trigo o cobriam.
Uma eira comunitária (6) situava-se na sua encosta do lado Nascente, à sombra de um enorme eucalipto de 2m de diâmetro que ainda lá está cortado rente, na zona onde agora termina a Av. da Liberdade.
À eira convergiam muitos almocreves que levavam o grão de trigo para os moinhos circundantes.
É uma dessas rotas que vamos seguir.
A estória
Oh Zézinho.... já te chamei não sei quantas vezes.... larga lá o pião e chega aqui.
Ouve com atenção...o teu irmão está com umas febres...hoje és tu que vais com o Faísca lá abaixo à eira.
Mas eu? Eu nem sei onde isso fica!
Pois....mas tens que ser tu...já aparelhei o jumento com a albarda. Só tens que segui-lo...ele sabe o caminho.
Nas bicas deixa-o beber à vontade e ao atravessares as pontes tem muito cuidado não vá ele assustar-se.
No caminho passas pela prisão onde está o teu tio Jaquim...pedes ao guarda para lhe entregar este saquitel com um bocado de broa e linguiça que ele tanto gosta.
Depois na azenha junto da ponte diz ao primo Teodósio que amanhã passo por lá para beber um copito com ele.
Quando chegares à eira perguntas pelo Ti Crispim e dizes que és filho do Manel dos Moínhos das Pedras.
Ele já sabe o que tens que trazer.
O Faísca está ferrado de novo....mas com os dois sacos de trigo de carrego vai subir as ladeiras devagar.
Vai lá rapaz....Tu já és um homenzinho.
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Bem....o meu pai diz que o Faísca sabe o caminho mas....então e a volta?
Será que depois de carregado ainda se vai lembrar?
O melhor é deixar umas marcas...não vá o diabo tecê-las.
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Vai daí... o Zézinho arranjou um pedacito de tijolo que levou consigo com o qual fez umas marcas por onde ia passando.
Quando voltou escondeu-o na parede do moinho como recordação de tamanha aventura.
Querem lá ver, que o fui descobrir ainda intacto! Mas acrescentei-lhe mais qualquer coisa...
A Cache
Para saber o local exacto da Cache terão que:
- encontrar o pedaço de tijolo que o Zézinho usou e depois escondeu num dos moinhos
- anotar a fórmula e deixar o pedaço de tijolo com cerca de 10X7cm no mesmo sítio
- seguir o trajecto do pequeno moleiro e do seu burro (ponteado amarelo)
- descobrir nos pontos 2, 3, 4, 5 assinalados com (?) os valores de A, B, C, D
- fazer os cálculos com base na fórmula para obter o valor das décimas e centésimas de segundo das coordenadas do Ponto Final. Os parêntesis são apenas separadores dos resultados no seu interior.
No Ponto 5 a Ponte é apenas pedonal mas a 150 metros para jusante existe outra para trânsito rodoviário.
ATENÇÃO: Por razões de segurança a cache NÃO se encontra na Bica do Crispim mas a cerca de 270 m na base do Poste de Alta Tensão 9. Não confundir com o poste 19 que fica muito próximo. Vejam as fotos spoiler. Com as obras do novo parque a Bica do Crispim foi destruída.
Carimbo
Apesar da existência do carimbo devem logar da forma habitual, escrevendo no logbook. O carimbo NÃO deve ser retirado. Não existe almofada, quem quiser carimbadela terá que a levar.
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Ponto
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Local
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Acção
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Incógnita
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Coordenadas
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Objecto
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Procurar
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Imagem
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1
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Moinhos das Pedras
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INÍCIO
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N38º 46.223 W9º 14.756
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pedaço de tijolo (10x7cm) c/ fórmula
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sobre a entrada do moinho mais a Norte e a cerca de 2m de altura
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2
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Bica da Gargantada
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?
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A
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N38º 45.996 W9º 15.021
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-
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nº no poste de electricidade
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Ponte rib. Carênque
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-
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-
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-
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-
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3
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Bica da Costa
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?
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B
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N38º 45.842 W9º 15.150
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-
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nº letras por baixo da data, gravadas na pedra
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4
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Prisão
(ruínas)
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?
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C
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N38º 45.919 W9º 15.407
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-
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nº barras de ferro verticais da janela
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Bica do Anjo
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-
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-
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-
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-
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5
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-
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-
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N38º 45.953 W9º 15.484
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-
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junto da ponte, onde hoje está uma oficina de latoaria (desativada)
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Ponte rib. Jamor
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?
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D
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-
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nº de X nas guardas da ponte de madeira
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6
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-
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-
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-
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no fim da Av. da Liberdade
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7
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Bica do Crispim
(ruínas, desaparecidas)
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FINAL
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-
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N38º 45.944 W09º 15.618
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CACHE
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NÃO está na bica(desaparecida) mas a cerca de 270m (ver fotos spoiler)
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(Origem das imagens: Azenha - flaviense.blogspot.com; Eira - viladobispo-fotosantigas.blogspot.com)