Museu da Água/Water Museum Traditional Cache
Team Ribeiro: Game over!
Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de encontrar esta cache.
More
Museu da Água/Water Museum
-
Difficulty:
-
-
Terrain:
-
Size:
 (micro)
Related Web Page
Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions
in our disclaimer.
O Museu da Água da EPAL é o único museu português galardoado com o
Prémio do Museu do Conselho da Europa, que prestigia o museu que
melhor contribua, entre outros conceitos, para o entendimento e
conhecimento da herança cultural europeia, bem como para a
consciencialização da sua identidade (1990).

O Museu da Água é dedicado à história do abastecimento de água a
Lisboa, este pequeno mas informativo museu foi criado em volta da
primeira estação de bombagem a vapor. Mantido pela EPAL, o Museu
Homenageia Manuel da Maia, o engenheiro do século XVIII que
desenhou o Aqueduto das Águas Livres. A excelente disposição do
museu fê-lo ganhar o prémio do Conselho da Europa em 1990. O lugar
de honra vai para os bem preservados motores a vapor, um dos quais
funciona a electricidade e pode ser ligado para os visitantes. O
desenvolvimento da tecnologia é documentado por fotografias. São
particularmente interessantes as dedicadas ao Aqueduto das Águas
Livres e ao Chafariz de El-Rei do século XVII, em Alfama, onde os
locais faziam fila em frente de uma de seis bicas, conforme o
estatuto social. Em 1919, nas sessões de 30 de Abril e 2 de Maio da
Assembleia Geral da Companhia das Águas de Lisboa, foi aprovado um
conjunto de alterações ao Regulamento Administrativo em vigor desde
1908, o qual viria a ser reformado na sua totalidade, com a
inclusão das referidas alterações, por uma comissão nomeada na
Assembleia de 30 de Abril do ano seguinte. De entre as alterações
introduzidas, destaca-se a constante do Artigo 134º., referente à
3ª. Divisão da Repartição Técnica, designada por Trabalhos de
desenho, Arquivo, Biblioteca e Museu: “A esta divisão compete
em geral a coordenação de todos os elementos necessários para a
preparação de projectos e realização de obras e em especial: Ter a
seu cargo a organização e a conservação do Museu em que estejam
expostos os diversos tipos de canalizações, aparelhos acessórios,
contadores e mais material usado, e bem assim um mostruário das
avarias ou alterações no mesmo encontradas. Em 1950 a Companhia,
necessitando de resolver o problema das instalações dos
Laboratórios, optou por demolir as caldeiras da antiga Estação
Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, elementos que, tal como a
chaminé também então demolida, se apresentariam num estado avançado
de degradação. A Estação havia sido desactivada no final da década
de 20, após a entrada em funcionamento, em 1928, da nova estação
eléctrica. Na remodelação, em que foi construído um 1º andar nos
corpos sul e central do edifício, houve a preocupação de preservar
as máquinas a vapor e as bombas, peças cuja beleza e estado de
conservação justificavam a sua conservação como parte principal do
património do Museu. Para a antiga sala das caldeiras, no piso
térreo, veio a colecção de peças que se vinha organizando na Sede
da Companhia desde 1919, alargando-se desta forma o conceito de
museu ao conjunto colecção; sítio, aqui materializado na colecção
de peças instalada num edifício que é, ele próprio, património
histórico, marco importante da arqueologia industrial. Em 1967,
quando para o abastecimento de água concorriam as águas
superficiais do Tejo captadas na Estação de Valada e tratadas na
Estação de Tratamento de Vale da Pedra, o Aqueduto das Águas Livres
e o Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras, que desde o século
XVIII abasteciam Lisboa, foram desactivados e passaram a integrar o
património do Museu. Em 1987 o Museu sofreu uma remodelação, sendo
dada uma organização museológica à colecção, criando-se, na Sala da
Exposição Permanente um percurso que mostra a evolução do
abastecimento de água a Lisboa desde o tempo dos Romanos até ao
tempo presente. No piso superior, onde anteriormente estivera
instalado o arquivo geral da Empresa, foi criada, em 1992, a Sala
de Exposições Temporárias, desde então utilizada para exposições de
artes plásticas e diversos eventos de carácter cultural e social.
Esta remodelação foi feita com a colaboração do Arquitecto Varandas
Monteiro, do Museólogo Dr. António Nabais, sendo o projecto de
Museografia da responsabilidade dos Drs. José Guerra Soares e Jorge
Raposo. Em 1994, quando Lisboa foi capital europeia da cultura, foi
recuperado o Reservatório da Patriarcal, situado no subsolo do
Jardim do Príncipe Real, reservatório construído pela 1ª. Companhia
das Águas entre 1856 e 1864, e entretanto desactivado do serviço do
abastecimento. A recuperação deste reservatório foi dirigida pelo
Arquitecto Varandas Monteiro, vindo a ser-lhe atribuído o Prémio
Municipal Eugénio dos Santos em 1995. Constituindo memória
histórica, o Reservatório da Patriarcal, tal como o Reservatório da
Mãe d’Água das Amoreiras, são hoje locais de realização de
exposições de artes plásticas e eventos culturais e sociais. O
património do Museu integra ainda o Arquivo Histórico, acervo
documental e fotográfico que permite conhecer a história do
abastecimento de água a Lisboa e se encontra à disposição dos
investigadores interessados.Horário de funcionamento do Museu 2.ª
Feira a Sábado 10.00h – 18.00h Encerrado aos Domingos e
FeriadosIngressos Individuais Normal: 2,5Euros
Estudantes/Professores, Lisboa Card/Cartão Jovem, 3.ª
Idade/Aposentados: 1,5Euros Menores 12 anos: entrada gratuitaDias
do ano com acesso gratuito 22 de Março – Dia Mundial da Água
18 de Maio – Dia Internacional dos Museus 1 de Junho –
Dia Mundial da Criança 5 de Junho – Dia Nacional do Ambiente
1 de Outubro – Dia Nacional da Água

On 30th April and 2nd May 1919, in the General Meeting of Companhia
das Águas de Lisboa (Lisbon Water Company), a number of amendments
were approved to the Administrative Regulation in force since 1908.
Later the document would be reformed in its entirety, with the
above mentioned amendments, by a commission appointed in the
General Meeting of 30th April 1920.. From among the amendments
made, special reference must be made to Article 134, concerning the
3rd Division of the Technical Department, under the title "Drawing,
Archive, Library and Museum Works": "This division is responsible
for the coordination of all the elements necessary to the
preparation of projects and the execution of works, especially:
… 6th - It is incumbent on this division to organise and
maintain the Museum where the various types of pipes, accessories,
meters and other materials will be displayed, as well as a sample
of the averages or changes seen in those materials." In 1950, the
need to solve the problem of installing the laboratories forced the
company to demolish the boilers of the former Estação Elevatória a
Vapor dos Barbadinhos, as well as the chimney, all of which were
absolutely rundown. The station had been put out of use at the end
of the 20s, after a new electrical station had come into operation
in 1928. The refurbishing, with the construction of another floor
in the southern and central parts of the building, bore in mind the
need to preserve the steam machines and the pumps, whose beauty and
condition justified their preservation as some of the main assets
of the Museum. The collection of objects that was being organised
in the Company's head office since 1919 was transferred to the
boilers room in the ground-floor, thus enlarging the idea of
collection to the concept of a museum - a space, materialised in
this case by the collection of objects displayed in a building,
which was, by itself, an historical heritage and an important
milestone of our industrial archaeology. In 1967, when the water
supply from the Tagus river began to be captured at the Valada
Station and treated at he Vale da Pedra treating plant, the
"Aqueduto das Águas Livres" and the "Reservatório da Mãe d'Água das
Amoreiras", which were supplying water to Lisbon since the 18th
century, were put out of use and integrated in the Museum's
patrimony. In 1987 the Museum was refurbished and the collection
was reorganised in museological terms. A Permanent Exhibition Room
was created, showing the evolution of the water supply to Lisbon
from Roman times up to the present. On the first floor, where
previously the company's general archive was installed, a Temporary
Exhibition Room was created in 1992, which has since been used for
plastic arts exhibitions and various cultural and social events.
This remodelling was made in cooperation with the architect
Varandas Monteiro and the museologist António Nabais. The
museografy project was made by José Guerra Soares and Jorge Raposo.
In 1990 the Museum received the Museum Award of the Council of
Europe. In 1994, when Lisbon was the Cultural Capital of Europe,
the "Reservatório da Patriarcal" was restored. This reservoir,
located below the Princípe Real Garden, had been built by the 1st
Water Company between 1856 and 1864 and had later been put out of
use. The restoration of the reservoir was made under the
supervision of Architect Varandas Monteiro, and the building was
awarded the Municipal Prize Eugénio dos Santos in 1995. The
"Reservatório da Patriarcal", a historical memory, as the
"Reservatório da Mãe d'Agua das Amoreiras", are presently the venue
for art exhibitions and cultural and social events. The Museum's
patrimony includes the Historical Archive, a documental and
photographic collection that tells the story of the water supply to
Lisbon and is available to researchers. Opening hours Monday to
Saturday from10 a.m. to 6 p.m. Closed on Sundays and holidays
Additional Hints
(Decrypt)
ab zheb whagb n irqnçãb/Ba gur jnyy arne gur srapr