Metropolitan Traditional Cache
Team Ribeiro: Game over!
Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de encontrar esta cache.
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Terrain:
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Metropolitano de Lisboa é o nome pelo qual é conhecido o sistema de
metropolitano da cidade de Lisboa e o primeiro metropolitano de
Portugal. O metropolitano, também chamado de metro ou metrô e
conhecido em outros países como subway, underground, U-Bahn ou
T-bana, é um meio de transporte urbano que circula sobre trilhos
carris, transportando passageiros.
Foi no dia 29 de Dezembro de 1959 - há 50 anos - que o metro de
Lisboa começou a circular. A ideia da construção de uma rede
subterrânea de comboio urbano na capital portuguesa datava já de
1888. Porém, só depois da II Guerra Mundial a obra iria para a
frente, aproveitando-se a ajuda financeira do Plano Marshall, um
auxílio dos EUA a diversos países após o conflito. A empresa
Metropolitano de Lisboa foi fundada em 1948 e os trabalhos
principiaram em 1955. Quando o novo transporte começou a funcionar,
a "rede" limitava-se a um Y ligando os Restauradores ao Marquês de
Pombal e dali partindo linhas para Entrecampos e Sete Rios.
Actualmente a rede tem 40 km de extensão. Nos primeiros tempos, os
lisboetas deslumbravam-se com o comboio que andava debaixo do chão,
quando ainda não havia por esse mundo fora tantos metros como hoje.
O Metropolitano de Lisboa ao longo destes 50 anos conseguiu
aumentar 12 vezes o número de passageiros, passando de 15,3 milhões
de passageiros em 1960 para 180 milhões este ano. Para assinalar os
50 anos, o Metro distribui lembranças aos passageiros e música para
animar. No próximo ano dar-se-á continuidade a estas celebrações
com diversas actividades, entre as quais uma exposição de
fotografias, uma maratona fotográfica para jovens, um concurso de
bandas musicais nas estações e a campanha "Queres andar um ano de
metro sem pagar?
A primeira linha do metropolitano de Lisboa foi inaugurada em 1959.
Desde então, e especialmente a partir de 1988, a não tem parado de
crescer, tendo em 2004 ultrapassado os limites do concelho de
Lisboa, com a inauguração do prolongamento Telheiras. A utilização
de revestimento decorativo nas estações da rede foi garantida desde
a sua inauguração, apresentando, as intervenções plásticas,
características diferentes ao longo dos anos. Entre 1959-1988 o
Arq.º Keil do Amaral e a pintora Maria Keil são, dos artistas
convidados, as principais referências. As intervenções realizadas
caracterizam-se por módulos de revestimento com variações
construídas sobre diversos motivos geométricos, acompanhados ou não
de gradações de cor. Actualmente, grande parte das estações deste
período encontram-se remodeladas, mas existem, ainda, alguns
exemplos, tais como, no átrio Sul da estação Avenida (revestimento
da autoria de Rogério Ribeiro), na estação de Arroios (revestimento
de Maria Keil) e na estação remodelada do Rossio, onde Maria Keil
recuperou uma das mais antigas técnicas de decoração azulejar, a
técnica da corda-seca. No final desta fase verifica-se uma
renovação artística, com a utilização, pela artista, de motivos
figurativos, reinventando as albarradas, e conjugando-as com
anjinhos ao modo barroco - átrios norte das estações Restauradores,
Intendente, Anjos, Picoas e Avenida. Entre 1988-1993 são
inaugurados, em simultâneo, dois novos troços - Entrecampos –
Cidade Universitária e Sete Rios- Colégio Militar. Neste período
verifica-se um alargamento do leque de artistas e, consequente,
renovação estética entre o abstracto e o figurativo. Pela primeira
vez evocam-se algumas das figuras chave da literatura portuguesa
(Alto dos Moinhos por Júlio Pomar, 1988), reinventam-se os azulejos
de ponta de diamante (Colégio Militar, Cargaleiro, 1988) e
descontróem-se as “figuras de convite” (Campo Grande,
Eduardo Nery, 1993). As estações passam a carregar um sentido, uma
mensagem artística, o que por si só marca o verdadeiro início da
Arte Subterrânea do Metropolitano de Lisboa. A partir de 1993 até à
actualidade é criada a linha vermelha, prolongamento das linhas
verde, amarela e azul. Os primeiros passos desta nova fase
acontecem em estações construídas entre 1959-1972, marcando o
início de uma renovação estética que sucede ainda em 1993, na
estação Entre Campos, com a inclusão de um painel gravado em
técnica mista (ácido e buril) evocativo da Biblioteca Nacional. A
exclusividade do azulejo é abandonada, num período que se afirmará
como revolucionário pela liberdade artística que, pela primeira
vez, é concedida aos artistas plásticos intervenientes. As estações
passam a ser concebidas como obras de arte no seu todo, quer do
ponto de vista do espaço arquitectónico, quer do ponto de vista do
cruzamento das técnicas utilizadas. Os maiores e mais conseguidos
exemplos desta nova fase da vida do Metropolitano, podem ser
encontrados ao longo da Linha Vermelha, inaugurada em 1998, por
ocasião da Exposição Universal de Lisboa (Expo’98), tais
como, as dimensões monumentais da estação das Olaias, a diluição de
contornos entre arquitectura e escultura presentes no revestimento
azulejar em volume da estação de Chelas, o conjunto da gare do
Oriente. Neste último caso, foram endereçados convites a artistas
dos cinco continentes para contribuírem para a decoração da
estação. O material privilegiado foi, mais uma vez, o azulejo,
saldando-se o resultado final num conjunto de perspectivas
heterogéneas, mas fascinantes, sobre o poder dos oceanos e das
águas, o ambiente étereo e diluído do chinês Zao Wou Ki e a energia
Pop Art do basco Erro.
Additional Hints
(Decrypt)
an áeiber/va gur gerr